sexta-feira, 20 de maio de 2016

BENFICA - 6 MARITIMO . 2 - TACA DA LIGA A SÉTIMA

Benfica continua a ser o rei da Taça da Liga

E vão sete Taças da Liga para o clube que se sagrou tricampeão há menos de uma semana.
Jonas fez o primeiro golo do Benfica em Coimbra
Foto: PAULO NOVAIS/LUSA
Jonas fez o primeiro golo do Benfica em Coimbra
Por Gaspar Castro e João Agre sapodesporto@sapo.pt
Benfica e Marítimo repetiram a edição 2015 da final da Taça da Liga e o final foi o mesmo, com mais um triunfo para os encarnados, mas desta vez com um resultado diferente. Há um ano, também na cidade dos Estudantes, o Benfica venceu os insulares por 2-1 e, esta sexta-feira, Rui Vitória conseguiu o seu segundo troféu da temporada ao bater o Marítimo por 6-2. Jonas, Mitroglou (2), Gaitán, Jardel e Jiménez fizeram os golos para o Benfica.
A Taça da Liga já teve vários patrocinadores (Carlsberg, Bwin e agora CTT), mas há uma coisa que não muda e é o domínio dos Benfica nesta prova. Em nove edições, o emblema lisboeta conquistou sete troféus, deixando dois espaços na montra de vencedores para Vitória de Setúbal (2008) e Braga (2013).
As entradas de Luisão e Samaris, assim como a permanência de Grimaldo, foram as notas de destaque da equipa benfiquista para a final da Taça da Liga, em comparação com o jogo contra o Nacional, referente à última jornada da I Liga. Já no que toca ao Marítimo, Nelo Vingada fez seis alterações em comparação com o encontro com o Moreirense.
Os 'encarnados' abriram o marcador logo aos 11 minutos, por intermédio de Jonas, que desviou com sucesso na sequência de um desentendimento entre Patrick e Maurício. O segundo golo do jogo apareceu pouco depois, aos 18', por Mitroglou. O avançado grego recebeu um passe de Pizzi, que estava no limite do fora-de-jogo, e aumentou para 2-0. Aos 38', Mitroglou 'bisou' e fez o 3-0. Os insulares ainda conseguiram reduzir antes do intervalo, por João Diogo, na sequência de um lance de Fransérgio.
Foi uma primeira parte bem animada, com bom futebol, valendo o excelente entrosamento dos atuais tricampeões e a dinâmica do Marítimo.
Se o primeiro tempo começou com uma avalanche benfiquista, o início do segundo foi completamente diferente. O Marítimo, que saiu de Coimbra sofrendo uma goleada, gladiou-se muito bem com o Benfica, tendo grandes momentos de futebol, mas a eficácia não foi a melhor. Contra a corrente, o Benfica marcou o quarto golo aos 77 minutos, através da genialidade e um chapéu de Gaitán.
Logo depois, Fábio Veríssimo apitou grande penalidade a favor dos insulares depois de ter visto Samaris fazer falta sobre Alex Soares. Na conversão, Fransérgio não falhou e diminuiu a desvantagem.
O relógio já marcava os 90 minutos quando o Benfica conseguiu fazer, não um, mas mais dois golos. Num livre de Pizzi o central conseguiu ser melhor do que a defesa do Marítimo, que esteve muito mal neste lance, e cabecear para quinto golo. Já com três minutos de compensação, o árbitro da partida viu outra falta contra a equipa da Madeira e o Benfica aumentou a contagem para seis golos. Renato queria marcar a grande penalidade, mas acabou por ser Raúl Jiménez.
Apesar do bom jogo por parte da equipa da Madeira, o Benfica voltou a não ter adversário à altura nesta Taça da Liga, levando mais um troféu para Lisboa, a sétima Taça da Liga e o segundo da temporada para Rui Vitória.

domingo, 15 de maio de 2016

BENFICA - 4 NACIONAL - 1 . CAMPEÕES

Génio de Gaitán dá o ‘tri’ ao Benfica

O Benfica venceu este domingo o Nacional, por 4-1, e sagrou-se tricampeão nacional na época 2015/16. Foi o 35º título nacional e o primeiro tricampeonato em 39 anos.
Benfica vs Nacional da Madeira
Jonas marcou um dos golos e sagrou-se o melhor marcador do campeonato
Por João Paulo Godinho sapodesporto@sapo.pt
Caiu o pano sobre a temporada 2015/16 e o Benfica recolhe os aplausos da vitória no campeonato nacional. Depois de um duelo épico com o Sporting pelo título, no qual os leões cumpriram a sua parte com um triunfo categórico em Braga, o Benfica não se ficou atrás e construiu um triunfo por 3-0 que quebrou recordes numa Luz que se encheu com 64235 pessoas. Os encarnados fecham a Liga com um recorde de 88 pontos, 88 golos marcados (e 22 sofridos).

Diante do Nacional, Rui Vitória fez três alterações em relação ao jogo com o Marítimo, lançando Grimaldo, Talisca e Gaitán para os lugares de Eliseu, Renato Sanches (castigados) e Carcela. Já a equipa de Manuel Machado tinha em Salvador Agra a maior ameaça à festa encarnada. Com efeito, o extremo alvinegro deixou o primeiro aviso aos 10’, apesar da boa entrada dos anfitriões. Uma transição rápida pelo flanco esquerdo deixou Salvador Agra em boa posição no coração da área, mas o remate saiu muito ao lado.

Os encarnados controlavam o encontro, mas mostravam algumas dificuldades em entrar na área do Nacional. E os alvinegros até chegaram a reclamar grande penalidade aos 17’, por suposta mão de Talisca na área, mas o árbitro Nuno Almeida nada assinalou. Ato contínuo, o Benfica lançou-se em busca do golo e alcançou o 1-0 aos 23 minutos, por Gaitán. O argentino finalizou uma boa jogada do ataque encarnado em que Mitroglou isolara Pizzi. O médio português não conseguiu superar Gottardi, mas a bola sobrou para Gaitán e o extremo esquerdo fez de carrinho o golo.

A Luz quase veio abaixo, sobretudo porque o Sporting tinha marcado quatro minutos antes. Mas esse sentimento manifestou-se verdadeiramente com o 2-0, que significou a tranquilidade e a crença de que a festa não iria ser ‘cancelada’ pelo Nacional. Aos 39’, Jonas assinou o seu 32º golo na Liga, graças a uma assistência de cerca de 40 metros de Gaitán, que isolou-o diante de Gottardi e acabou por empurrar a bola para a baliza.

O intervalo deixou a Luz a 45 minutos de fazer a festa do ‘35’. Os adeptos pediam e a equipa esforçava-se por confirmar o desejo. No entanto, na segunda parte o jogo até se revelou mais ‘partido’, com o Nacional a chegar mais vezes perto da baliza de Ederson.

No entanto, aos 65’ surgiu o terceiro golo, mais uma vez por obra de Gaitán. Era a confirmação do ‘tri’ com o terceiro golo encarnado e com Rui Vitória a celebrar no banco. Numa jogada de insistência, Jonas – que parece partir de fora de jogo – cruza para a área, Mitroglou atirou à trave e na recarga o argentino só teve de encostar para a baliza de Gottardi. Simples e eficaz.

A Luz vibrava, começava a fazer-se a ‘hola’ e os cânticos de campeões, mas ainda haveria de aparecer mais dois golos. Aos 84’, Pizzi fuzilou para o 4-0, na sequência de uma boa assistência de Jonas. Ainda houve tempo para Paulo Lopes entrar (Samaris e Raul Já o tinham feito também) e assim sagrar-se também campeão. Nesses mesmos minutos, houve igualmente tempo para Salvador Agra fazer o 4-1 com um remate colocado já em cima do apito final.

A Luz despede-se desta época em clima de festa, ao som do ‘Bailando’ que os adeptos do Sporting chegaram a cantar na Luz, com Rui Vitória a conquistar o seu primeiro título de campeão. Ao primeiro título na Luz, o técnico poderá ainda coroar a época com a conquista da Taça da Liga.

sábado, 14 de maio de 2016

A.VISEU - 2 SP. COVILHÃ - 0 - GARANTIDO


Ponta de lança bisou e fez explodir a festa no Fontelo

Foi sofrer até à última, mas assim o sentimento é ainda melhor. O Académico de Viseu carimbou esta tarde a permanência da Segunda Liga depois de receber e vencer o Sporting da Covilhã por 2-0 graças a um bis de Zé Pedro.
Numa primeira parte nem sempre bem jogada e em que as melhores oportunidades até foram junto da baliza de Ricardo Janota, os viseenses apareceram mais determinados e afoitos no segundo tempo com destaque para Tiago Borges, Tiago Costa e Bruno Loureiro, uns autênticos motores da equipa de Jorge Casquilha.
O primeiro momento de explosão de alegria aconteceu aos 58 minutos quando Zé Pedro saltou mais alto e na sequência de um canto fez o 1-0. Estava desmantelada a teia serrana que teimava em persistir. Com mais bola e sempre com Tiago Costa a testar a atenção de Igor nos remates de meia distância, o golpe de mesiricórdia aconteceu aos 86′ numa jogada e cruzamento do outro mundo de Tiago Borges a que Zé Pedro voltou a responder afirmativamente de cabeça para o 2-0 final.
Numa temporada em que as expectativas iniciais eram altas mas que sairam claramente furadas, o Académico soube adaptar-se à realidade, cerrar os dentes e mostrar que o seu lugar é na Segunda Liga. Agora a hora é de balanços e começar a olhar já para o futuro porque a próxima temporada começa já ‘amanhã’.
Ficha de Jogo:
Estádio do Fontelo
Árbitro: João Pinheiro, AF Porto
Académico Viseu: Janota; Tomé, Lameirão, Bura, Ricardo Ferreira; Mathaus, Tiago Costa, Bruno Loureiro (Yuri, 80′); Moses (Carlos Eduardo, 32′), Zé Pedro, Tiago Borges (Romeu Ribeiro, 86′);
Suplentes não utilizados: Ruca, Clayton, Forbes, João Ricardo;
Treinador: Jorge Casquilha.
Sporting Covilhã: Igor Araújo; Tiago Moreira, Joel, Victor Massaia, Soares; Zé Tiago, Gilberto, Fabinho (Elenilson, 69′); Davidson (Diogo Ribeiro, 55′), Traquina, Éder Diez (Elton, 84′);

domingo, 8 de maio de 2016

MAFRA - 1 A. VISEU - 1 - ACREDITEM

CD Mafra 1-1 Ac. Viseu FC

Estádio Municipal de Mafra, 8 de maio de 2016
45ª Jornada da Ledman LigaPro
Árbitro: Sérgio Piscarreta (Algarve)

Mafra: Filipe Leão, André Teixeira, João Afonso, Jules Diouf, Joel Ferreira, Kiki Ballack, Vasco Varão (Leo Tomé, 71), Kaká, Abou Touré (Jorginho, 71), Alisson e Mailó. Treinador: Jorge Paixão.

Ac. Viseu: Ricardo Janota; Tomé, Tiago Gonçalves (c), Lameirão e Ricardo Ferreira; Mathaus, Tiago Costa e Capela (Romeu Ribeiro, 17); Moses (Yuri, 89), Tiago Borges (Bruno Loureiro, 76) e Zé Pedro. Treinador: Jorge Casquilha.

Golos: Moses 70 gp (0-1), Mailó 81 (1-1)

O Académico empatou esta tarde em Mafra. Uma vitória em casa no próximo jogo, frente ao Covilhã, dá a permanência, é esse o único resultado que fará com que o Académico não dependa de outros resultados.
Força Académico!

"Mafra e Académico de Viseu empataram este domingo a um golo em jogo da 45ª jornada da 2. ª Liga, com nenhuma das equipas a conseguir garantir a manutenção.

Num encontro marcado por muita luta e pouco futebol, os golos a serem apontados por Moses Phiri (70 minutos) e Mailó (81), um resultado que deixou tudo em aberto para a última jornada, pois os dois conjuntos somam 53 pontos e estão apenas dois acima da 'linha de água'.

Na próxima ronda, o Mafra vai jogar ao terreno do Desportivo das Aves, enquanto o Académico de Viseu recebe o Sporting da Covilhã.



A primeira parte foi de fraca qualidade, algo a que a forte ventania não foi alheia, e, durante os 45 minutos iniciais, assistiu-se a muita luta e interrupções constantes a quebrarem o ritmo da partida.

E foi o avançado Alisson a protagonizar os lances mais perigosos desta fase do embate. Aos 23 e aos 45 minutos o brasileiro do Mafra entrou na área e desferiu dois perigosos remates, mas não conseguiu bater o guarda-redes viseense Ricardo Janota.

No início da segunda parte ambos os conjuntos revelaram-se mais preocupados em não sofrer golos do que em arriscar claramente nas ações ofensivas. E o futebol continuou a ser bastante maltratado.

Mas aos 56 minutos o Académico de Viseu construiu a sua primeira hipótese para marcar. Cruzamento do lado direito e Zé Pedro saltou e cabeceou sem oposição contra o poste da baliza defendida por Filipe Leão, que já estava batido.

A insistência da equipa beirã acabou por ser premiada aos 70 minutos. O árbitro Sérgio Piscarreta considerou que André Teixeira fez falta dentro da área sobre Tiago Borges e na conversão do penálti o zambiano Moses Phiri não desperdiçou.

E quando já se desenhava a derrota, a equipa mafrense conseguiu o empate, aos 81 minutos. Bola bombeada para dentro da grande área, o lateral-esquerdo Joel Ferreira cabeceou e a bola esbarrou no peito de Mailó e entrou para dentro da baliza viseense.

Foi o mal menor num duelo muito pobre tecnicamente e em que ninguém merecia vencer."

CARTOON


MARITIMO - 0 BENFICA - 2 - IMPORTANTE

Benfica vence e sai líder do Caldeirão

Encarnados vencem o Marítimo com golos de Mitroglou e Talisca.
Benfica vence Marítimo
Foto: LUSA
Encarnados triunfaram por 0-2 nos Barreiros
Por João Paulo Godinho sapodesporto@sapo.pt
O Benfica foi este domingo ao Caldeirão dos Barreiros derrotar o Marítimo, por 0-2, e conseguiu assim resgatar a liderança da Liga às garras do Sporting. A uma jornada do fim, os bicampeões nacionais dependem apenas de si para chegar ao 'tri', detendo dois pontos de vantagem sobre o rival leonino.
O Marítimo entrou melhor no jogo, aproveitando o aparente nervosismo inicial da equipa de Rui Vitória. A pressão imposta pelo Sporting na véspera, aliada à dinâmica ofensiva da formação de Nelo Vingada baralhava os encarnados. No entanto, faltou contundência à entrada dos anfitriões para ameaçar a baliza de Ederson.
O Benfica só se conseguiu libertar da pressão inicial madeirense a partir dos 15 minutos, muito por influência de Fejsa no meio-campo e Jonas no ataque. Os bicampeões começaram a ligar melhor o seu jogo e a bola passou a rondar mais a baliza de Salin. Aos 28', Renato Sanches cai na área, mas o árbitro Fábio Veríssimo entendeu o lance como simulação e exibiu o cartão amarelo ao jovem médio.
Os encarnados lançaram-se então no ataque e Jonas e Carcela ficaram muito perto do golo, nomeadamente o brasileiro, com um tiro espetacular de fora da área à trave. Porém, aos 37', o Benfica viu a sua obrigação de vencer complicar-se com a expulsão de Renato Sanches, por falta no meio-campo encarnado. Com quase uma hora por jogar, os bicampeões passaram a enfrentar a inferioridade numérica para toda o segundo tempo.
No entanto, a entrada na segunda parte dificilmente poderia ter corrido melhor aos encarnados. Depois de uma reação positiva à desvantagem numérica, o Benfica adiantou-se no marcador logo aos 48 minutos. O grego Mitroglou regressou aos golos no Caldeirão, aproveitando um ressalto na área maritimista para finalizar isolado para o 0-1. Foi o 20º tento do internacional helénico na Liga.
A equipa de Rui Vitória assumia assim a superioridade no marcador, apesar da inferioridade numérica no relvado. Com uma organização coesa e sólida, os encarnados conseguiam disfarçar a situação. Por sua vez, o Marítimo também não conseguia reencontrar-se com a inspiração dos primeiros minutos.
O jogo passou então por uma longa paragem, devido à lesão de Maurício, na sequência de um choque de cabeça com Jardel, numa disputa aérea num canto. Os jogadores das duas equipas perceberam de imediato a gravidade do lance e chamaram de imediato as equipas médicas. A paragem de jogo durou cerca de cinco minutos e o jogador saiu na ambulância para o Hospital do Funchal. A sua saída implicou a entrada de Deyvison.
Entretanto, Rui Vitória mexia para equilibrar a equipa, lançando Talisca e Samaris. Do outro lado, Nelo Vingada lançara também avançados frescos para baralhar a defesa do Benfica. A ideia era boa, mas na prática o Marítimo passou a atacar pior e de forma mais desordenada. Com menos um, o Benfica mostrava-se superior e o esforço saiu premiado aos 84 minutos. Um livre exemplar de Talisca, a 25 metros da baliza de Salin, consumou o 0-2 para os encarnados, levando o Caldeirão dos Barreiros ao rubro.
Pouco depois, o Marítimo também passou a jogar com 10 elementos, face à expulsão de Fransérgio. Era o ‘canto do cisne’ dos maritimistas, que ainda viram o mexicano Jiménez – que substituíra Mitroglou – atirar novamente à trave. O resultado não mais se alterou e o Benfica somou assim a sua 11ª vitória consecutiva. Com este triunfo, os bicampeões recuperaram a liderança e entram para a última jornada da Liga com dois pontos de vantagem sobre o Sporting. Os encarnados recebem o Nacional, enquanto os leões visitam o Braga.

segunda-feira, 2 de maio de 2016

BENFICA - 2 BRAGA -1 - FINAL

TAÇA CTT

Jonas e Jiménez foram os 'carteiros' de serviço

Rafa ainda colou o selo, mas foi o Benfica a carimbar a passagem para a final de Coimbra com golos de Jonas e Jiménez.
Jonas celebra com Sílvio o golo do empate frente ao SC Braga
Foto: José Sena Goulão
Jonas celebra com Sílvio o golo do empate frente ao SC Braga
Por Eduardo Santiago sapodesporto@sapo.pt
O Benfica venceu o SC Braga por 2-1 e garantiu a passagem à final da Taça da Liga juntamente com o Marítimo. Rafa abriu o marcador na primeira parte com um golo monumental, mas um golo de Jonas na segunda parte e uma desatenção incrível de Matheus permitiram ao Benfica reeditar a final da época passada.
No regresso ao Estádio da Luz poucos dias depois do triunfo sobre o Vitória de Guimarães para o campeonato por 1-0, a equipa do Benfica apresentou-se com oito alterações no onze titular para disputar a meia final da Taça CTT com o SC Braga. 

A equipa de Paulo Fonseca também apresentou bastantes alterações em relação ao jogo com o Estoril-Praia com a entrada de Matheus, Boly, Djavan, Luiz Carlos, Wilson Eduardo e Hassan. 

Para além do regresso de Luisão à equipa do Benfica, Rui Vitória apostou num onze titular com Grimaldo, Samaris, Salvio, Carcela, Talisca e Raúl Jiménez, para além dos titulares Ederson, Lindelof e Renato Sanches.

Sem muito público nas bancadas, o Benfica entrou 'a todo o gás' na partida graças à irreverência de Carcela e de Talisca, mas um SC Braga muito bem organizado não dava espaços junto à sua grande área e os jogadores 'encarnados' sentiam dificuldades para explorar as diagonais.

Aos 13 minutos, o Benfica criou a primeira situação de grande perigo num cruzamento de Carcela no lado esquerdo para a pequena área de Matheus onde Salvio surgiu a cabecear ao lado.

O SC Braga reagiu ao perigo 'encarnado' e na primeira vez que chegou perto da baliza de Ederson abriu o marcador com um golo monumental da Rafa. O avançado bracarense recebeu o esférico de Djavan e à entrada da área rematou em jeito para o poste mais distante de Ederson não dando hipótese de defesa ao guarda-redes brasileiro.

Até ao intervalo, o Benfica demonstrou falta de clarividência para encontrar o caminho do golo e a vantagem de Rafa acabou por permitir à equipa de Paulo Fonseca encarar o jogo com outra tranquilidade. Renato Sanches falhou muitos passes a meio-campo e acusou algum 'cansaço' sendo inconsequente em toda a primeira parte.

Sem grandes ocasiões de golo até ao final da primeira parte, as equipas recolheram aos balneários com o SC Braga em vantagem.

No segundo tempo, Rui Vitória deixou Renato Sanches no balneário e apostou na entrada de Jonas para a frente de ataque. Talisca recuou até ao meio campo para fazer dupla com Samaris.

À imagem da primeira parte, a equipa do Benfica entrou determinada em busca do golo, mas com a pressão complementar de estar em desvantagem no marcador. Logo aos três minutos Salvio delineou um uma boa jogada no lado direito, mas Carcela com um remate defeituoso perdeu a bola para a linha de fundo. Poucos minutos antes de sair para ser rendido por Gonçalo Guedes, Salvio ainda atirou um remate rasteiro para a defesa de Matheus, mas o guarda-redes do SC Braga mostrou segurança entre os postes.

Aos 58 minutos, o Benfica chegou ao golo por intermédio de Jonas após um passe magistral de Carcela a 'isolar' o avançado brasileiro, que frente a Matheus só teve de rematar para o fundo da baliza.

O golo do Benfica 'galvanizou' as bancadas, e os décibeis de apoio aumentaram consideravelmente. Com o empate, Paulo Fonseca lançou no jogo Stojiljkovic para o lugar de Wilson Eduardo com o intuito de procurar novamente a vantagem.

Depois das alterações em campo, o Benfica mostrou mais vontade na procura do golo. Aos 69 minutos Carcela não consegue dar o melhor seguimento a uma bola de Jiménez, mas no minuto seguinte, o Benfica acabou mesmo por chegar ao golo num lance caricato de Matheus. 

Aos 70 minutos, o guarda-redes do SC Braga saiu da baliza para cortar um passe de Jonas para Jiménez, mas acabou por falhar o remate e permitir ao avançado mexicano para fazer o 2-1 numa jogada infeliz para a formação de Paulo Fonseca.

Até ao final, o SC Braga ainda conseguiu criar muito perigo junto à baliza de Ederson, mas o resultado não se alterou e com este resultado é o Benfica que vai disputar a final da Taça da Liga com o Marítimo no Estádio Municipal de Coimbra.

domingo, 1 de maio de 2016

BENFICA - 1 V.GUIMARAES -0 - 3 PONTOS

Sofrido

Mais um triunfo sofrido, mais um pequeno passo dado. A vitória do Benfica foi tão suada quanto justa, perante um adversário que desde o primeiro minuto mostrou ao que vinha: antijogo aberrante e tentativa de arrastar o jogo para um clima o mais quezilento possível.


O Benfica apresentou o seu onze teoricamente titular, enquanto o Guimarães imitou outros adversários recentes da nossa equipa, e alterou a sua táctica habitual para passar a jogar num esquema de três centrais. Depois da Académica e do Setúbal, mais uma equipa a dar-nos a honra de termos uma táctica especialmente preparada para nós. O motivo pelo qual resolveram lutar tão afincadamente pelo pontinho, que para nada serviria ao Guimarães, só eles o saberão, mas que aquele pontinho parecia ter um valor equivalente a um campeonato do mundo, isso parecia. O Benfica também facilitou a tarefa ao adversário. Nos intervalos entre as quedas dos jogadores do Vitória, as quezílias armadas por eles e o dar pau como se não houvesse consequências, jogámos muito pouco futebol. Fomos uma equipa presa de movimentos e lenta de processos, com os dois avançados entregues às marcações e os alas completamente escondidos do jogo. Transições rápidas praticamente não houve, e os nossos ataques parecia terem forçosamente que fazer a bola recuar até aos centrais, para depois começarem a partir daí, já com toda a equipa adversária colocada nas suas posições defensivas. O futebol apresentado assemelhava-se a alguns jogos do início de época, que primavam sobretudo por muita posse de bola estéril - consequência também de uma qualidade de passe desastrosa por parte do Renato Sanches, e o Pizzi quase sem qualquer influência pelo centro, já que ficava amarrado à linha, onde fazia disparate quase sempre que recebia a bola. A maior parte dos desequilíbrios eram causados, de forma pouco usual, pelo André Almeida, que mostrou um pendor bastante ofensivo, e pelas subidas com bola do Lindelöf - muitas vezes pareciam ser quase uma medida de último recurso, já que à falta de opções ele simplesmente era obrigado a ir subindo com a bola. Fomos obviamente muito mais rematadores do que o Vitória, mas em toda a primeira parte apenas uma ocasião de golo me ficou na memória, quando após um livre despejado para a área a bola foi ter com o Mitroglou, que solto de marcação rematou de primeira com a bola a passar muito perto do poste. De assinalar que o antijogo do adversário foi de tal forma que acho que foi a primeira vez que vi um árbitro dar cinco minutos de compensação numa primeira parte.


A forma como o Vitória jogava contribuiu também para aumentar o aparente nervosismo com que a nossa equipa já tinha entrado no jogo, nervosismo esse que naturalmente se acentuaria com a passagem dos minutos. Era por isso importante marcar o mais cedo possível no regresso do balneário, e felizmente foi precisamente isso que aconteceu, pois tinham passado apenas dois minutos quando o nulo ficou desfeito. Depois de um livre sobre a direita, marcado pelo Gaitán, o Jardel surgiu na zona do primeiro poste para cabecear da forma mais certeira e provocar a explosão de alegria nas mais de 60.000 pessoas que encheram a Luz. Depois do golo a atitude do Vitória mudou completamente, e o jogo ficou muito mais aberto. O Benfica não foi declaradamente à procura do golo da tranquilidade, o que nos deixou expostos a algum infortúnio que pudesse acontecer. E mais uma vez, esteve mesmo perto de acontecer, e por culpa própria. Uma intervenção desastrada do Jardel deixou que um adversário se isolasse em direcção à baliza, e foi o André Almeida quem, por duas vezes, impediu o golo nesse lance. Numa outra ocasião, foi uma saída corajosa do Ederson aos pés de um adversário que evitou males maiores. O Benfica só melhorou um pouco com a entrada do Jiménez para o lugar do Mitroglou. O mexicano deu mais velocidade e agressividade ao ataque, e aproveitando uma atitude de maior risco por parte do Vitória, conseguimos ser mais perigosos no ataque. Foi aliás dos pés do Jiménez que saíram as melhores ocasiões que tivemos na segunda parte. A primeira foi uma tentativa de cruzamento de letra que acabou por fazer a bola passar muito perto, e a segunda um remate em arco à entrada da área que levou a bola a embater com estrondo na barra, com o guarda-redes já batido. Apesar do nervosismo natural com o resultado a manter-se na margem mínima, foi sem sobressaltos de maior que levámos o jogo até final e garantimos mais três pontos.


Os destaques maiores do Benfica voltaram a ser os jogadores que parecem estar em melhor condição física nesta fase da época, casos do Fejsa ou do Lindelöf. O Fejsa voltou a ter um raio de acção enorme, e a juntar ao intenso trabalho defensivo várias iniciativas na construção de jogo, aparecendo em terrenos mais adiantados do que aqueles que lhe são habituais. O Lindelöf esteve impecável na defesa e o Ederson continua a dar-nos imensa segurança na baliza. O André Almeida também fez um jogo bastante aceitável, apesar de algumas asneiras a atacar na segunda parte. O Jiménez teve um efeito positivo no nosso jogo quando entrou. Pela negativa, o Pizzi continua em muito má forma, e a nossa dupla de avançados parece estar longe da condição física ideal, com o Jonas em particular muito mais fixo e escondido do jogo. O Renato Sanches esteve mal no capítulo ofensivo, com diversos passes errados e más decisões.

Foi mais uma vitória dificílima, porque os pontos nesta fase estão mesmo muito caros. Qualquer adversário quer ter a glória de tirar o título ao Benfica, e eu não tenho ilusões nenhumas que é disso mesmo que se trata. Independentemente daquilo que o nosso adversário directo na luta pelo título fará ou não, a minha convicção é mesmo a de que se queremos ser campeões, teremos que vencer as duas finais que faltam e conquistar os seis pontos em disputa

A.VISEU - 0 FEIRENSE - 5 . MAU DEMAIS

Ac. Viseu FC 0-5 CD Feirense

Foto de Rui da Cruz /presscentro.pt retirada daqui

Uma tarde de verdadeiro pesadelo. A boa notícia, se é que há algo de bom neste resultado, é que o Académico está acima da linha de água mas em igualdade com a primeira equipa a descer, o Benfica B.
Estivemos no Fontelo e faremos a crónica assim que possível.

Estádio do Fontelo, 30 de abril de 2016
44ª Jornada da Ledman LigaPro
Árbitro: Manuel Oliveira (Porto)

Ac. Viseu: Ricardo Janota; Tomé, Tiago Gonçalves (c), Bura e Kiko (Carlos Eduardo, int); Romeu Ribeiro, Capela e Bruno Loureiro (Clayton, 75); Yuri (Tiago Borges, 65), Moses e Forbes. Treinador: Jorge Casquilha.

Feirense: Makaridze; Barge, Mika, Carvalho e Kakuba; Rúben, Sérgio Semedo e Vasco Rocha; kizito (Luís Machado, 81), Karo (Fabinho, 69) e Porcelis (Kukula, 86). Treinador: José Mota.


Golos: Bura 22 pb (0-1), Karo 42 (0-2), Kizito 60 (0-3), Porcelis 75 (0-4), Bura 88 (0-5)