domingo, 24 de abril de 2016

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RIO AVE - 0 BENFICA - 1 - MAIS UMA

Jiménez lança o Benfica de volta para o topo

O avançado mexicano aproveitou uma 'fífia' de Vilas-Boas e apontou o golo da vitória em Vila do Conde. O Benfica lidera isolado o campeonato a três jornadas do fim.
Raúl Jiménez
Foto: FERNANDO VELUDO / LUSA
Raúl Jiménez festeja o golo da vitória benfiquista.
Por Gaspar Castro sapodesporto@sapo.pt
O Benfica foi este domingo ao terreno do Rio Ave vencer por 1-0, recuperando assim a posição de líder isolado da Primeira Liga. O golo da vitória aconteceu aos 73 minutos, com Jiménez a cabecear com sucesso depois de uma 'fífia' de André Vilas-Boas, defesa do Rio Ave.

A equipa 'encarnada' havia perdido à condição a liderança do campeonato e entrou pressionante na partida, decidida a voltar ao topo. Logo aos 2 minutos de jogo, um pontapé de canto batido por Gaitán encontrou a cabeça de Jardel, mas Pedrinho fez um desvio de recurso e evitou então o golo do Benfica.

Aos 15 minutos apareceu Renato Sanches a tentar de longe, mas o remate saiu ao lado da baliza de Cássio. Do outro lado, Kuca tentou também de longa distância, mas a bola foi direita às mãos de Ederson, que defrontou a sua antiga equipa, agora com a camisola benfiquista.
Ainda antes do intervalo houve ocasiões para alterar o marcador, mas Gaitán atirou ligeiramente ao lado da baliza vila-condense aos 32' e Vilas-Boas falhou a baliza benfiquista aos 39' na sequência de um livre de Edimar.

As equipas foram para intervalo empatadas a zero mas o jogo aqueceu no segundo tempo, depois de uma primeira metade algo 'morna'. Gaitán falhou aos 50' e aos 54', tal como Jonas aos 55' e Mitroglou aos 56', mas aos 73' surgiu o golo que decidiu a partida, com alguma sorte para o Benfica à mistura.

Um cruzamento de André Almeida para o seio da grande área do Rio Ave parecia relativamente inofensivo, mas André Vilas-Boas fez aquilo que não podia fazer: desviou para a barra da própria baliza, com a bola a ficar à mercê de Raúl Jiménez. O avançado mexicano não perdoou e encostou para o fundo das redes.

Com o triunfo pela margem mínima, o Benfica é líder do campeonato com 79 pontos, mais dois do que o Sporting, numa altura em que há apenas três jogos por disputar.

Veja os vídeos e as melhores fotografias do jogo .

GIL VICENTE - 1 A. VISEU - 1 - IMPORTANTE

Gil Vicente FC 1-1 Ac. Viseu FC

Gil Vicente FC 1 x 1 Ac.Viseu FC
Mais um ponto somado para a luta..

O Ac.Viseu arrecadou, esta tarde em Barcelos, mais um ponto na luta pela manutenção. 1-1 foi o resultado final, com o golo academista a ser apontado por Moses.


Face às ausências de Bura e Romeu, o mister Jorge Casquilha fez alinhar:
Ricardo Janota, Tomé, Tiago Gonçalves, Lameirão, Ricardo Ferreira, Mathaus (Carlos Eduardo, 72), Bruno Loureiro (João Ricardo, 68), Capela, Moses, Yuri (Tiago Borges, 78) e Zé Pedro

O Académico marcou cedo, decorria o minuto 7, com Moses, oportuno, a encostar para a baliza de Serginho, após defesa incompleta do GR da equipa da casa. Os comandados de Jorge Casquilha, diga-se, entraram firmes que tinham de pontuar, e foi visível que assim tinha de acontecer pela postura apresentada pelos seus atletas. O empate gilista surgiu, contudo, ao minuto 16 por Djamal, na sequência de um lançamento lateral. Aliás, os lances de maior perigo da equipa de Barcelos, surgiram mesmo através deste tipo de lançamentos longos do lateral direito Ricardinho para a área de RJanota. Resultado ao intervalo que se ajustava.

No 2º tempo, o guardião academista não fez uma única defesa, e ficou a ideia que o Académico poderia chegar à vitória. O Gil Vicente ficaria ainda reduzido a 10 elementos por expulsão do central Peck’s, com 25min por jogar. Já com C.Eduardo e Tiago Borges, soluções ofensivas em campo, o Académico dominava a partida, e foi Moses já em cima do minuto 90 que por pouco não ofereceu a vitória aos academistas. Contudo, Serginho opôs-se com categoria e segurou o empate. 1-1 resultado final.


Um ponto é sempre um ponto. Faltam 3 jogos, 9 pontos em disputa. Vantagem de 3 pontos para a linha de água. Será importante vencer no próximo sábado na receção ao Feirense. Parabéns à equipa pelo esforço e pela mentalidade apresentada. Parabéns à massa adepta que se deslocou à cidade de Barcelos, principalmente à claque academista que incentivou do início ao fim do jogo. 
Sábado há mais uma final para vencer. Força Académico!!!

terça-feira, 19 de abril de 2016

BENFICA- 2 V,SETUBAL - 1 - AFLIÇÃO

Susto

Conseguimos os importantíssimos três pontos, mas a exibição na segunda parte foi paupérrima e não ganhámos para o susto, já que o jogo poderia ter terminado com um enorme balde de água fria depois de um erro individual grosseiro. Quando deixamos uma vantagem mínima no marcador arrastar-se até final, estamos sempre sujeitos a este tipo de sobressaltos.


O Benfica voltou ao onze mais próximo do habitual, com a novidade do Nélson Semedo na direita da defesa. O Gaitán e o Mitroglou recuperaram das lesões que os tinham afastado do jogo com o Bayern, e foram titulares. O início do jogo foi desastroso, já que concedemos um golo logo na primeira jogada, com catorze segundos decorridos. A bola entrou pela esquerda da nossa defesa, e o cruzamento foi finalizado com grande facilidade por um adversário bem no centro da área. Não sei se foi simplesmente infelicidade, ou falta de concentração, porque a verdade é que já com o Braga só não sofremos um golo assim porque a bola foi ao poste. A reacção da equipa (e das quase 55.000 pessoas que preencheram as bancada, diga-se) foi no entanto a melhor possível, e nos minutos que se seguiram assistiu-se a um verdadeiro vendaval ofensivo por parte do Benfica. O assalto à baliza do Setúbal foi constante, e só a noite inspirada do seu guarda-redes, aliada a alguma falta de pontaria dos nossos jogadores, ia adiando o empate. Ainda sofremos mais um grande susto, pois na segunda vez que o Setúbal foi à nossa área esteve muito perto de voltar a marcar. Mas face ao que se passava em campo, o golo do empate parecia uma inevitabilidade, o que acabou por se confirmar aos dezanove minutos. Inevitavelmente, pelo pé do Jonas, que apareceu à boca da baliza para concretizar um cruzamento do Eliseu, que sofreu um ligeiro desvio de cabeça do Gaitán. E logo a seguir, o segundo golo esteve muito perto de aconter, mas o remate do Fejsa embateu num defesa. Mas não foi preciso esperar muito mais: aos vinte e quatro minutos estava concretizada a reviravolta no marcador, numa cabeçada do Jardel após canto do Gaitán na esquerda, mais um de vários que o Benfica já tinha conquistado. Depois de obtida a vantagem o Benfica tirou um pouco o pé do acelerador, mas continuou a controlar perfeitamente o jogo, dispondo ainda antes do intervalo de uma oportunidade soberana para ganhar uma vantagem mais confortável. Mas depois de ficar completamente isolado por um grande passe do Fejsa, o Pizzi quis finalizar de forma artística com um chapéu ao guarda-redes e a bola foi cortada por um defesa do Setúbal sobre a linha.


O desacelerar do Benfica ainda na primeira parte já me deixava algo desconfiado e nada tranquilo para a segunda, porque achava que seria muito importante conseguirmos o golo da tranquilidade. Mas nada me poderia fazer prever aquilo que de facto jogámos neste período. Acredito que pode ter sido alguma consequência do cansaço, que fez com que a equipa já não conseguisse voltar a acelerar depois de ter relaxado um pouco a seguir ao golo da vantagem, mas aquilo que vi foi provavelmente o pior futebol do Benfica no Estádio da Luz, incluindo os jogos do início desta época. É que não tenho praticamente nada de positivo para dizer, porque a diferença para a primeira parte foi como do dia para a noite. Na primeira parte devemos ter tido mais de 70% de posse de bola, enquanto que na segunda parte na maioria das vezes mal conseguíamos passar da linha do meio campo com a bola controlada. A quantidade de passes errados e entregas de bola ao adversário foi simplesmente aberrante. Não houve velocidade no nosso jogo, aliás, não houve sequer jogo como equipa, foi tudo aos repelões, com vários pontapés para a frente - e muitas das vezes nem sequer os chutões para a frente saíam bem, e em vez disso saíam roscas sem direcção, que ou mandavam a bola directamente para fora, ou a faziam subir para cair quase no mesmo sítio. A nossa equipa, mais do que cansada, parecia estranhamente nervosa. Criámos talvez duas ocasiões dignas desse nome, uma do Fejsa num pontapé de canto, e outra do Mitroglou, que cabeceou torto e para fora quando tinha tudo para fazer melhor. Perante tão pouco acerto da nossa parte, o Setúbal começou a acreditar e foi subindo no terreno, o que ainda aumentou mais o nervosismo dos nossos jogadores e consequentemente a quantidade de asneiras cometidas. Perante um Benfica irreconhecível, valeu-nos no entanto o apoio quase constante das bancadas, que nos momentos de menor acerto tudo fizeram para motivar a equipa. E nos minutos finais até parecemos ganhar um pouco mais de compostura e segurar melhor o jogo - ainda que o Setúbal, mesmo nos nossos piores momentos, não tenha conseguido criar ocasiões de golo em número suficiente para causar grande nervosismo em relação ao resultado. Mas quando chegamos tão perto do final com uma vantagem tão magra, é natural temer-se algum azar. Que esteve muito, muito perto de acontecer. Exemplificando perfeitamente a segunda parte desastrada de toda a equipa, o Pizzi, já em período de descontos, fez um passe para trás perfeitamente escusado e disparatado, que deixou isolado um adversário. Valeu-nos a atenção e rapidez do Ederson, que saiu da baliza e no limite da área conseguiu, com o pé, cortar a bola. Esta seguiu para os pés de outro jogador do Setúbal, que de muito longe não conseguiu acertar com a baliza.


Como o que fica é sobretudo a péssima imagem da segunda parte, é difícil fazer destaques, mas para escolher alguém terão que ser os dois centrais, e em especial o Lindelöf, que me pareceu dos mais esclarecidos da nossa equipa na segunda parte. E também o Ederson, que fez uma defesa absolutamente decisiva. O Jonas foi deixando pinceladas de classe ao longo do jogo e marcou o seu golo, mas esteve menos inspirado do que o habitual. No polo oposto, o Pizzi e o Eliseu fizeram um jogo muito abaixo daquilo que é exigível. O facto de estar a destacar os centrais e o guarda-redes num jogo em casa contra o Setúbal, que apenas venceu um jogo na segunda volta, diz bastante sobre a qualidade do nosso futebol esta noite.

O Benfica fez o suficiente para vencer este jogo, mas estamos habituados a mais e melhor. Às vezes o suficiente não chega, e hoje esteve muito perto de não chegar. Estamos na fase decisiva deste campeonato, faltam apenas quatro jogos, e precisamos de dar o máximo em todos eles. A satisfação que sinto neste momento é por ver passada mais uma etapa no caminho até ao objectivo que todos desejamos. Mas vai ser necessário  fazer melhor do que aquilo que fizemos hoje para que consigamos chegar ao final desejado.

domingo, 17 de abril de 2016

A.VISEU - 3 D. AVES - 2 - IMPORTANTE


O Académico entrou com muita vontade de vencer, e foi logo aos 9 minutos de jogo, que numa excelente arrancada de Capela chegou ao golo. Capela fintou vários adversários, entrou na área e rematou para o primeiro da partida.

A equipa jogava bem, e faltou pouco a Zé Pedro para chegar á vantagem por duas bolas de diferença.

O Aves, mostrou que estava no Fontelo para discutir o jogo, e chegou ao empate aos 15m, por IboK Edet. O defesa do Aves saltou mais alto que os defesas academistas e cabeceou no centro da área, para a baliza de Janota.

O Académico não baixou os braços, e logo a seguir, Ricardo Ferreira bate um livre ainda dentro do seu meio campo, para dentro da área forasteira, onde aparece Zé Pedro a dominar bem a bola e a empurrar para o fundo das redes. Os defesas do Aves foram enganados pelo avançado academista, e confiaram no fora de jogo.

A equipa academista estava na frente do marcador, e mais uma vez o Aves a mostrar inconformismo, a assumir o jogo, e num cruzamento para a área, aparece Guedes a cabecear com a bola caprichosamente a entra na baliza defendida por Janota. 
O Cabeceamento foi tão inesperado que Janota, apenas acompanhou o lance, sem qualquer tipo de reação.

Contrariamente ao que é habitual a segunda parte começou sem qualquer mexida por parte de Casquilha, sinal que o treinador estava agradado com a postura e desempenho dos seus atletas.

O ritmo de jogo caiu muito na segunda parte, e a equipa academista ressentiu-se e muito da quebra física, do seu elemento nuclear na 1ª parte, Capela.

O Académico contudo era a equipa que fazia mais por atacar, e aos 52m de jogo teve uma excelente ocasião para se colocar novamente em vantagem. Numa jogada sem grande perigo, Zé Pedro é derrubado á na área por dois defesas contrários.

O Sr. Fábio Verissimo, não teve duvidas e apontou para a marca de grande penalidade.

A marcação da grande penalidade, dava uma novela mexicana. O Sr. Quim, guarda redes experiente de 40 anos, que saiu do Fontelo, com a alcunha “deita-deita”, enrolou, andou para trás e para a frente, agarrou a perna, fez de conta que nem estava ali, e obrigou o árbitro a mostrar-lhe o cartão amarelo, tardio, porque já o merecia desde os minutos iniciais. 
Certo é que Bruno bateu bem o penalti, mas o Sr. “deita-deita”, conseguiu adivinhar o lado, e defendeu.

A equipa de Viseu, sentiu muito a infelicidade de não chegar á vantagem no marcador, e Casquilha teve de mexer na equipa.

A primeira substituição, foi a entrada de Carlos Eduardo para o lugar Romeu Ribeiro, que era por esta altura um jogador desgastado fisicamente e a falhar alguns passes.

A equipa continuou a atacar, pelo lado direito, mas desta vez com a dupla Tomé, Carlos Eduardo, passando Moses para o lado esquerdo.

Ulisses Morais, apercebeu-se da quebra física viseense, e o Aves carregou no acelerador, e por pouco não deu resultado, com o avançado do Aves a aparecer á frente de Janota e a rematar por cima do travessão.

A 15 minutos do fim, sai Tiago Borges e entra Yuri, e pouco depois é a vez de Moses dar o seu lugar a Forbes.

O jogo caminhava para o fim, e já não se podia exigir mais aos homens de Viseu, tinham feito um bom jogo, mas a frescura física há muito tinha acabado. Das bancadas vinham muitos incentivos, com o publico a olhar para os telemóveis, e a ver os resultados dos nossos adversário, a correr de feição, faltando apenas o nosso golo.

Aos 95 minutos de jogo, talvez o lance mais emocionante que o Fontelo conheceu esta época. Tomé arranca pela direita e é travado a poucos metros da grande área. Ultimo lance do encontro, dali só uma “bomba de Bura”, poderia derrubar o “deita-deita”, e dar os três pontos á equipa de Viseu. Bura corre para a bola, e “explosão” no Fontelo, grande golo, sem defesa possível.

Estava feito o golo da vitória, o golo da raça, o golo do maior clube do Mundo, o Académico de Viseu.

O Sr. Fábio Veríssimo, fez um jogo imaculado, a melhor arbitragem a que assistimos este ano no Fontelo.

Vamos Académico, lutem por nós.

quarta-feira, 13 de abril de 2016

BENFICA - 2 BAYERN - 2- ACABOU

Orgulho

A eliminatória teve o desfecho natural e passou a equipa mais forte, mas acho que podemos todos sentir orgulho na réplica que o Benfica conseguiu oferecer a uma das equipas mais fortes do mundo. Lutámos com as armas que temos, mesmo perante diversas contrariedades fizemos o melhor que podíamos, não foi suficiente para passar, mas caímos de cabeça levantada.


Já tinha escrito no final da primeira mão que o Bayern continuava a ser o grande favorito na eliminatória e que, aliás, o resultado desse jogo quando muito apenas reforçaria esse mesmo favoritismo. Mas nada nos impedia de lutar para sermos felizes. A tarefa para esta segunda mão de repente afigurou-se ainda mais difícil quando fomos obrigados a apresentar um ataque totalmente novo, já que à suspensão do Jonas juntaram-se as ausências por limitações físicas do Gaitán e do Mitroglou. Não as vou lamentar, porque os dois jogadores ficaram nestas condições depois da batalha que foi a conquista dos três pontos em Coimbra. Mais batalhas semelhantes virão, e não faria sentido arriscar pô-los a jogar e depois perdê-los por um período mais prolongado. Além disso já nos habituámos a que os que são chamados a substituir os ausentes normalmente dão boa conta do recado. Jogaram então o Jiménez e o Carcela no lugar dos lesionados, e o Pizzi no lugar do suspenso, indo o Salvio ocupar a vaga na direita. O jogo foi o que se esperava, com o Bayern a impor o seu futebol de muita posse de bola e pressão a toda a largura do campo. Em posse de bola os extremos permanecem sempre bem abertos e os laterais sobem no campo não para jogarem como médios ala, mas sim como médios interiores. Se os nossos laterais cumprem a obrigação de fechar o espaço entre si e os centrais, os extremos ficam sem marcação. Se são atraídos pela marcação aos extremos, então abre-se um espaço enorme entre eles e os centrais, que pode ser explorado pelos laterais adversários. Têm que ser os nossos alas a ter especial atenção com os extremos adversários, e isso raramente aconteceu. Outro problema foi a quase completa liberdade que o Xabi Alonso teve para jogar. Ele joga a passo, mas se lhe derem espaço coloca a bola onde quer. E espaço foi coisa que nunca lhe faltou neste jogo. 
 

O primeiro remate do jogo até foi do Benfica, num livre marcado pelo Eliseu. O Bayern tinha controlo quase total do jogo e da posse de bola, mas o Benfica mantinha uma boa organização defensiva que ia evitando grandes calafrios e ocasiões de remate para os alemães. O jogo foi-se mantendo nesta toada, quando aos vinte e sete minutos, numa rara ocasião em que apanhámos a equipa do Bayern desposicionada, marcámos. Depois de uma mudança rápida de flanco, o Eliseu ficou com muito caminho livre à sua frente para progredir, e depois fez um passe em profundidade para a área, onde o Jiménez se antecipou aos defesas e ao guarda-redes para cabecear para a baliza. A eliminatória ficava empatada e o Estádio da Luz explodiu. E logo a seguir, não marcámos o segundo porque se calhar até o Jiménez ficou surpreendido com tantas facilidades, já que depois de uma insistência do Salvio pela direita recebeu a bola quase à vontade no meio da área, e acabou por rematar frouxo e à figura do Neuer. O Benfica parecia estar melhor no jogo durante esta fase, mas o Bayern não se impressionou e chegou à igualdade dez minutos depois do nosso golo. Depois de uma investida do Lahm pela direita, o Ederson afastou o cruzamento para a entrada da área, onde surgiu o Vidal solto de marcação para fazer o golo com um remate indefensável de primeira. A nossa equipa acusou o golo, que dificultava exponencialmente uma tarefa que já à partida era extremamente difícil. Perdeu-se por isso aquele ímpeto que tínhamos revelado logo a seguir ao golo, e algum do entusiasmo com que as bancadas tinham empurrado a equipa.


O Bayern entrou para a segunda parte tranquilo e a impor o seu jogo, agora com confiança acrescida, e bastante mais perigoso do que durante a primeira parte. E não demorou muito tempo a chegar ao segundo golo, através de um canto. A bola foi enviada para a zona do segundo poste, onde o Javi Martínez ganhou nas alturas e a devolveu para o lado oposto, para a finalização do Müller à boca da baliza. Fiquei com a sensação de alguma passividade da nossa defesa neste lance, já que os jogadores do Bayern vêm de trás e os nossos defesas ficaram algo estáticos, sem atacar a bola. A eliminatória estava agora praticamente resolvida e nos minutos que se seguiram o Benfica mostrou alguma desorientação, com a equipa a esquecer a disciplina e organização defensiva com que tinha iniciado o jogo, e a tentar diversas vezes sair sem grande critério para o ataque, em iniciativas individuais, que resultavam em perdas de bola e consequentes ocasiões de contra-ataque para o Bayern. Nos minutos a seguir ao golo, só por mérito do Ederson e alguma dose de sorte é que o Bayern não ampliou o resultado, tendo até atirado uma bola ao poste. O Benfica fez entrar o Talisca e o Gonçalo Guedes, poupando o Pizzi para outras lides e retirando também o Salvio, que continua longe da forma ideal. O jogo arrastava-se neste pendor, com mais um golo do Bayern a parecer o cenário mais provável, quando de repente o Gonçalo Guedes escapa-se em direcção à baliza e é derrubado quase no limite da área (o Javi Martínez viu o amarelo, mas parece-me que o cartão deveria ter sido de outra cor). Do livre resultante, o Talisca marcou um golão, enviando a bola ao ângulo, e a Luz reacendeu-se. Uma reviravolta na eliminatória era altamente improvável, mas a equipa lutou como se isso estivesse mesmo ao virar da esquina, e o público seguiu-a nessa crença. Foi portanto debaixo de um apoio impressionante que se jogaram os minutos até final, durante os quais o Benfica poderia até ter marcado por duas vezes, em mais um livre do Talisca e num remate do Jovic (tinha entrado para o lugar do Eliseu), e o Bayern também poderia ter marcado, mas o Ederson correspondeu mais uma vez bem quando tinha o Lewandowski isolado à sua frente.


Não vou elogiar ninguém em particular, apenas e mais uma vez a equipa num todo. Estão todos de parabéns, representaram o nosso clube condignamente nesta competição e caíram aos pés de uma das mais fortes equipas do mundo. Quando se dá tudo o que temos, temos que nos sentir orgulhosos do nosso esforço. Da minha parte, só tenho a dizer um enorme 'Obrigado!' por tudo o que fizeram nesta edição da Champions.

Apesar da eliminação, a parte positiva disto é o reforço da confiança desta equipa, e da comunhão entre ela e os adeptos. Quem esteve no Estádio da Luz esta noite e pôde testemunhar o ambiente que se viveu durante todo o jogo, e em especial nos minutos finais do jogo e após o fim do mesmo percebe que a nossa confiança em nada ficou abalada com este resultado. Acreditamos nesta equipa, e estamos incondicionalmente ao lado dela até ao fim. Agora, vamos à luta por aquilo que ainda temos para conquistar.

A.VISEU - 1 SPORTING B - 2 -INJUSTO

Dois golos de Fábio Martins impuseram, esta quarta-feira, a derrota do Académico de Viseu frente ao Sporting B. Numa partida de importância capital para os beirões, Zé Pedro ainda empatou, mas novo golo leonino antes do intervalo, numa grande demonstração de eficácia, acabou por ditar um desaire que não foi desfeito no segundo tempo.
Numa tarde de mau tempo em Viseu, desta vez o Académico até entrou melhor em campo mas ‘esbarrou’ na eficácia do Sporting B que teve no médio Fábio Martins a principal arma para alvejar, de forma letal, a baliza de Janota. Mesmo em desvantagem no marcador ao intervalo, o conjunto de Jorge Casquilha, que voltou a mexer na equipa ao intervalo, tentou a todo o custou chegar pelo menos ao empate mas nunca conseguiu ultrapassar o pouco ortodoxo mas eficaz Stojkovic que foi a verdadeira última barreira leonina.
Com mais coração do que cabeça os viseenses tudo tentaram mas acabaram por sair prostrados a mais uma derrota que coloca o Académico abaixo da linha de água, situação que começa a complicar-se para os lados do Fontelo.
A resposta pode e deve ser dada já no próximo domingo frente ao Desportivo das Aves numa partida agendada para as 16:00 no Estádio Fontelo.
Ficha de jogo:
Estádio do Fontelo, Viseu
Árbitro: Cosme Machado (Braga)
Académico Viseu: Ricardo Janota; Mathaus, Tiago Gonçalves, Bura, Yuri; Romeu Ribeiro (Bruno Loureiro, 65′), Capela, Clayton (Moses, 46′), Carlos Eduardo, Zé Pedro (Forbes, 58′), Tiago Borges:
Suplentes não utilizados: Ruca, João Ricardo, Lameirão, Ricardo Ferreira;
Treinador: Jorge Casquilha
Sporting B: Stojkovic; Mama Baldé, Rukas, Domingos Duarte, Rúben Ribeiro; Kikas, Ryah Gauld, Francisco Geraldes (Fokobo, 82′); Fábio Martins (Zezinho, 67), Cristian (Betinho, 78′), Podence.
Suplentes não utilizados: Guilherme Oliveira, Luis Eloi, Ivanildo, Rafael Barbosa;
Treinador: João de Deus
Disciplina: Cartão amarelo a Francisco Geraldes (39′), Ryan Gauld (77′), Domingos Duarte (79′) , Mama Baldé (85′), Kikas (86′);
Marcador:
0-1 Fábio Martins, 17′
1-1 Zé Pedro, 31′
1-2 Fábio Martins, 45’+1

domingo, 10 de abril de 2016

ACADEMICA - 1 BENFICA - 2 CUMPRIDA

Crença

Mais um jogo de grande sofrimento contra um aflito desesperado por pontos. A Académica jogou um futebol de antanho, com toda a gente metida em cima da sua área, jogadores a simular lesões para perder tempo com assistências ainda na primeira parte, e para piorar marcou um golo no único remate que fez em noventa e nove minutos de jogo. Só mesmo um Benfica muito persistente e lutador, mesmo depois do esforço de Munique, conseguiu arrancar os mais do que merecidos três pontos.


E foi mesmo praticamente a mesma equipa de Munique aquela que iniciou o jogo de hoje, com apenas uma alteração: Samaris no lugar do Fejsa. E sem querer estar a exagerar, ao fim de cinco minutos de jogo já estava a prever que a tarefa seria muito complicada. É que a Académica não saía da defesa, juntava uma multidão de gente à frente da sua baliza, e o Benfica não revelava arte ou velocidade para encontrar soluções, insistindo em tentar entrar pelo meio, obviamente sem grande sucesso. Demorámos mais de um quarto de hora até fazer o primeiro remate do jogo, o que é completamente atípico na nossa equipa. E esse remate até foi uma boa situação, na qual o Gaitán deixou a bola para o Mitroglou, que rematou para as nuvens. Claro que quando defrontamos uma equipa a jogar assim, não fico muito nervoso logo nos primeiros minutos, porque sei que bastará marcarmos um golo que toda a estratégia adversária ruirá. O problema é que se por vezes marcar esse golo é difícil, então se por acaso o adversário marca primeiro, então a tarefa torna-se difícil a dobrar. E para nosso azar, foi precisamente isso que aconteceu. Praticamente na resposta ao nosso primeiro remate, a Académica rematou também e marcou, após um mau alívio do Eliseu que deixou a bola à entrada da área à mercê de um adversário. Foi aí que comecei a sentir-me realmente nervoso, porque o Benfica continuava a revelar-se pouco rematador perante um adversário que deve ter batido o record negativo de posse de bola neste campeonato. A única coisa que os jogadores da Académica faziam era destruir jogo e deixar-se cair no chão - o Benfica é que jogou a meio da semana para a Champions, mas os jogadores da Académica é que já conseguiam ter cãibras com pouco mais de metade do jogo decorrido. Só depois da meia hora é que o Benfica pareceu conseguir acelerar mais e variar mais o seu jogo, começando finalmente a produzir situações de maior perigo, o que acabou por resultar no golo do empate. Marcou o Mitroglou a cinco minutos do intervalo, num cabeceamento muito colocado ao poste mais distante depois de um centro largo do Pizzi (um minuto antes tinha falhado um outro cabeceamento após um canto). E só não saímos a ganhar para o intervalo porque o Pizzi, depois de uma das melhores jogadas que fizemos, ultrapassou o guarda-redes e conseguiu de forma incrível embrulhar-se com a bola e permitir o corte de um defesa sobre a linha de golo.


Esperava que o Benfica conseguisse manter a dinâmica na segunda parte, mas tal não aconteceu. O segundo tempo foi desesperante de ver, porque era simplesmente ver o tempo a passar e o Benfica a tentar encontrar uma aberta na muralha adversária, mas com muitas dificuldades para fazê-lo, regressando ao estilo de jogo do início da primeira parte. Muita circulação de bola, mas pouca capacidade para criar ocasiões de golo, porque a Académica tapava todos os caminhos para a sua baliza, e os seus jogadores continuavam a padecer das piores maleitas imagináveis. O pobre guarda-redes da Académica, imagino, deve ter saído do estádio directamente para o hospital, tantas foram as vezes que teve que ser assistido. Perante um adversário que abdicava completamente de atacar, o Benfica foi naturalmente assumindo mais riscos e apostando cada vez mais declaradamente no ataque. Entrou o Carcela para o lugar do Pizzi, o Talisca para o lugar do Samaris - o que deixou o Renato Sanches a fazer o meio campo quase sozinho. À medida que arriscámos cada vez mais, os remates e ocasiões de perigo começaram a surgir mais frequentemente, em especial através de investidas pela esquerda do Gaitán ou do Eliseu. Numa jogada de risco quase total, a dez minutos do final trocámos o Eliseu pelo Jiménez, ficando o Gaitán a fazer o lado esquerdo todo. Com tanta gente na frente, pelo menos agora as bolas metidas para dentro da área já eram mais vezes ganhas pelos nossos jogadores - às vezes até parecia ser tanta gente lá que eram os nossos próprios jogadores a atrapalharem-se uns aos outros, como aconteceu entre o Carcela e o Jardel num canto. A persistência acabou recompensada a cinco minutos do final. Mais um centro largo vindo da direita, desta vez do André Almeida, e o Jiménez com um toque colocou a bola à sua frente e a seguir fuzilou autenticamente a baliza. Explosão de alegria num estádio quase completamente pintado de vermelho, mas ainda foi preciso esperar mais uns longos treze minutos (cinco de tempo regulamentar, mais seis de compensação, mas dois de compensação sobre a compensação) até podermos celebrar a vitória - e como tínhamos a equipa completamente descompensada, algum azar poderia acontecer. Mas nem mesmo com os seus jogadores a ficarem miraculosamente curados de todas as mazelas de que padeceram durante todo o tempo até ao nosso segundo golo a Académica conseguiu somar um remate ao único que tinham feito até então.


Mais uma vez no final fico com a sensação de que jogámos sobretudo como equipa, e que não houve jogadores a destacar-se muito. Não foi um jogo de grande brilho artístico, mas sim de muito suor derramado e de luta do primeiro ao último minuto. E já que falamos de luta, uma menção para o Renato Sanches, que trabalhou que se fartou durante todo o jogo. Chegou a ser, praticamente sozinho, o meio campo do Benfica, e na fase final do jogo até como uma espécie de defesa esquerdo actuou, já que o Gaitán estava nas últimas e foi ele quem andou a fechar o lado esquerdo da defesa. E um elogio especial para o Jiménez, que no pouco tempo que esteve em campo conseguiu resolver uma situação muito complicada com um grande golo. Continuo a achar que ele marcaria muitos mais se jogasse mais tempo na zona de finalização, em vez de se perder demasiado em movimentações noutras zonas do campo. Para isso temos o Jonas.

E pronto, mais um obstáculo superado. O número continua a diminuir, e a nossa vantagem a manter-se. Vai ser assim até final; todas as equipas querem ter a glória de serem eles a travar o Benfica e eventualmente a impedir o tri. Mas esta nossa equipa tem uma alma gigantesca, e a onda vermelha que a acompanha suporta-a do primeiro ao último minuto. Hoje, a minutos do final do jogo, empatados, o que se ouvia constantemente eram cânticos a incitar a equipa. Nem um assobio, apenas uma crença imensa de que estamos tão perto de poder fazer história mais uma vez. E agora, podemos voltar a pensar em continuar a dignificar o nome do Benfica na Europa. Porque hoje, nem por um instante que fosse me pareceu que a cabeça dos nossos jogadores estivesse nesse jogo. Entregaram-se à luta e deram tudo o que tinham. Como tem sido em todos os jogos.
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terça-feira, 5 de abril de 2016

BAYERN - 1 BENFICA - 0 - MINIMO

Benfica sai bem vivo de Munique

O clube encarnado recebe os alemães no próximo dia 13 de abril para o segundo jogo dos quartos de final da liga dos Campeões.
Bayern - Benfica
Foto: CHRISTOF STACHE
Jonas prepara o remate.
Por SAPO Desporto sapodesporto@sapo.pt
O Benfica perdeu por 1-0 frente ao Bayern Munique, esta terça-feira, em jogo da primeira mão dos quartos de final da Liga dos Campeões. Vidal marcou o único golo da partida aos dois minutos.
Um golo apenas foi o que separou estas duas equipas após 90 minutos, o que deixa tudo em aberto para o jogo da próxima semana no Estádio da Luz. Mas as coisas podiam ser bem diferentes se no início de tudo o Bayern tivesse concretizado as oportunidades que criou.
Logo aos dois minutos, Bernat cruzou e Vidal apareceu à frente de Eliseu para o primeiro golo do jogo. A bola começou a jogar-se no meio campo atacante dos alemães e dali não saiu durante os primeiros 20 minutos.
Resultado: um golo e oportunidades falhadas por Lewandovski, Douglas Costa e Muller. Depois apareceu o Benfica que se soltou das amarras que pareciam prender a equipa aquela zona do terreno.
O meio campo do Benfica começou a ganhar as primeiras bolas, sem a percentagem de posse de bola do costume, mas isso já era pedir demais, e depois chegou à frente. Renato Sanches tentou um remate de longe, e Gaitán ficou a queixar-se de um penalti pouco depois por mão de Lahm. A primeira parte serviu essencialmente para o Benfica perceber que podia manter-se no jogo e minimizar os estragos depois de um golo sofrido.
Na segunda parte, e empurrado pelos seus adeptos que não se cansaram de cantar no Allianz Arena, o Benfica deixou de se limitar defender para conseguir chegar verdadeiramente com perigo à área contrária. E quem podia fazê-lo? Jonas. Aos 56 minutos, o brasileiro contornou Alaba e no cara a cara com Neuer, ganhou o alemão. Depois, o pistoleiro recarregou a arma, mas acertou em Javi Martínez na pequena área.
O Bayern tinha mais posse de bola, mais ataques, mas nunca mais apresentou o ritmo dos primeiros minutos. Adensou-se a pressão alemã nos últimos minutos, mas sem resultados práticos. A derrota consumou-se, mas perante este estádio e este adversário, este resultado foi um mal menor e o Benfica continua dentro da eliminatória, adiando a decisão para o Estádio do Luz.

domingo, 3 de abril de 2016

PORTO B - 4 A.VISEU - 0 - FRACO


( Foto retirada do site oficial do FC. Porto )

O Académico jogou com: Janota, Mathaus, Tiago Gonçalves, Lameirão, Ricardo Ferreira, Romeu Ribeiro, Bruno Loureiro, Clayton, Yuri, Moses, Tiago Borges.
Na ausência de Tomé, castigado para esta partida, Casquilha, optou por colocar á direita Mathaus.

Até foi o Académico que começou melhor e o primeiro remate à baliza aconteceu por volta dos 4m de jogo, com Moses a fazer passar a bola perto do poste esquerdo da baliza defendida por José Sá.

O Porto a partir deste lance, toma a iniciativa de jogo e foi logo aos 10m que se adiantou na partida, autogolo de Romeu Ribeiro, parece-nos através da transmissão do Porto canal, que o jogador portista chuta contra o Pé de Romeu, que envia a bola para o fundo da baliza.

Poucos minutos depois do 1º golo, Tomás chuta de fora da área, e faz um grande golo, o segundo da tarde.

Estavam decorridos 14m de jogo, e o Académico já se encontrava em desvantagem de dois golos.

Na jogada seguinte ao 2-0, é a vez, de Moses rematar ao lado do poste esquerdo da baliza portista. Moses era o unico jogador academista capaz de enfrentar os adversários olhos nos olhos.

Durou pouco tempo a reacção academista, o Porto tinha muita facilidade a entrar na área Academista.

O Porto continuava a dominar, e esteve muito perto de marcar o 3º golo.

Em cima do intervalo é novamente Moses que remata forte, com a bola a passar muito perto do poste direito. A melhor oportunidade Academista.

No Inicio da segunda parte, Jorge Casquilha tira Bruno Loureiro, e entra Zé Pedro.

O Académico continuava sem criar jogadas de perigo, e aos 66m de jogo, entra Carlos Eduardo sai Tiago Borges.

A 15m dos 90, acontece o 3º golo portista, lançamento lateral para o interior da área, cruzamento para o lado esquerdo, do ataque, onde aparece Cláudio isolado, a fazer o golo.

O Académico era uma equipa apática e sem reação, e nem as substituições surtiam efeito.

A ultima substituição aconteceu a 13m do fim do jogo,  entrou Ekedi, para o lugar de Moses. Foi aliás este jogador que fez um bom cruzamento para a área, mas onde não apareceu ninguém para finalizar.

Janota ainda conseguiu aos 81m, defender um bom remate de André Silva.

Em cima do apito final, o 4º golo do Porto, cruzamento da direita para o centro da área onde aparece Leonardo, acabado de entrar no jogo, a “fuzilar”, autenticamente Janota.

Foi um péssimo jogo por parte da equipa academista, frente a uma excelente equipa, que comprovou, que se podem construir boas equipas, com jovens jogadores de qualidade.

Felizmente hoje o Porto, não carregou muito no “acelerador”, senão hoje o resultado seria histórico pela negativa.

Nesta altura, e face à classificação, pedia-se muito mais futebol à equipa Academista.

Quarta-Feira, há novo jogo, desta vez é imperioso vencer contra uma equipa praticamente já despromovida, a Oliveirense.