domingo, 27 de março de 2016

LEIXÕES- 1 A.VISEU - 1 - BOM

Leixões SC 1-1 Ac. Viseu FC

Estádio do Mar, 26 de março de 2016
36ª Jornada da Ledman LigaPro
Árbitro: Gonçalo Martins (Vila Real)

Leixões: Ricardo Moura; Abalo (Cássio, 76), Pedro Pinto, Wellington e João Pedro; Bruno China, Bruno Lamas (Rui Cardoso, 70) e André Rateira; Slim (Pedras, 16), Alemão e Ricardo Barros. Treinador: Pedro Miguel.

Ac. Viseu: Ricardo Janota; Tomé, Bura, Tiago Gonçalves (c) e Ricardo Ferreira; Romeu Ribeiro, Capela e Clayton; Carlos Eduardo (Yuri, int), Tiago Borges (Mathaus, 82) e Zé Pedro (Steve Ekedi, 69). Treinador: Jorge Casquilha.

Expulsão: Capela 90


Golos: Bruno Lamas 26 (1-0), Tiago Gonçalves 54 (1-1)
"O Académico de Viseu obteve, este sábado, um importante empate (1-1) em casa do Leixões, em jogo em atraso da 36.ª jornada da 2.ª Liga, com ambas as equipas a manterem as preocupações de despromoção.

De livre direto, aos 26 minutos, Bruno Lamas deu expressão ao marcador, com o Académico a repor a igualdade a abrir a segunda parte, aos 54, por intermédio de Tiago Gonçalves, num jogo que concluiu com dez homens, por expulsão de Capela, ao minuto 90.

Ultrapassados os primeiros minutos, durante os quais reinou o equilíbrio, os locais aproveitaram a confiança transmitida por Ricardo Moura na baliza, quando, num golpe de rins, evitou que o livre cobrado por Tiago Borges (20) surtisse em golo, tendo a sua equipa assumido e dominado o encontro até ao intervalo.

A supremacia matosinhense deu frutos aos 26 minutos, quando Bruno Lamas, através de um livre direto, bateu um livre direto de pé esquerdo e fez a bola entrar junto ao poste mais afastado.


O Académico acusou o golo e viu o recém-entrado Pedras (29), solto na área, perder o segundo golo, ao acertar na base do poste esquerdo, após assistência de Alemão.


A resposta dos forasteiros surgiu numa cabeçada de Zé Pedro (33), a que o guardião local correspondeu com nova defesa de reflexo. 

Do intervalo, o Académico trouxe uma atitude mais pressionante e chegou ao empate ao minuto 54, quando Tiago Gonçalves aproveitou uma bola que sobrou de um livre cobrado por Tiago Borges e, de cabeça, fez a igualdade."

quinta-feira, 24 de março de 2016

RECORDAR

Ajax recorda Johan Cruyff, "The Fortunate Son"

O antigo futebolista internacional holandês morreu hoje, aos 68 anos, vítima de cancro nos pulmões.
Johan Cruyff
Foto: COR MULDER / ANP / AFP
Johan Cruyff
Por SAPO Desporto sapodesporto@sapo.pt
O Ajax partilhou o vídeo onde documenta a vida de Johan Cruyff. O vídeo tem como música a versão instrumental de "Fortunate Son", da banda Creedence Clearwater Revival.

Cruyff fez 321 jogos pel Ajax, entre 1964 a 1973, antes de se transferir para o Barcelona. Voltou ao clube holandês em 1981 onde ainda fez duas épocas, antes de mudar para o Feyenoord, onde esteve uma época.

O antigo futebolista internacional holandês morreu hoje, aos 68 anos, vítima de cancro nos pulmões.

Nascido em Amesterdão a 25 de abril de 1947, Cruyff revolucionou o futebol moderno: primeiro como futebolista, especialmente na seleção holandesa (apelidada no seu tempo de ‘Laranja Mecânica’) e nos clubes que marcaram a sua carreira, o Ajax e o FC Barcelona.

Como treinador desenvolveu o estilo de futebol ofensivo que caraterizou o clube catalão durante vários anos.

segunda-feira, 21 de março de 2016

CARTOON


BOAVISTA - 0 BENFICA - 1 - JONAS SALVOU

Jonas salva o Benfica nos instantes finais

O avançado brasileiro do Benfica marcou o único golo do encontro aos 92 minutos.
Jonas marca o único golo do encontro no Bessa
Foto: Estela Silva/Lusa
Jonas, o salvador do Benfica no Bessa
Por SAPO Desporto sapodesporto@sapo.pt
O Benfica venceu, este domingo, o Boavista por 1-0 no desafio da 27.ª jornada do campeonato português, disputado no Estádio do Bessa.
Antes do apito inicial na cidade do Porto, o Benfica tinha o objetivo de assaltar a liderança, depois de o Sporting ter vencido ontem o Arouca e ‘roubado’ o primeiro lugar aos encarnados. A equipa da Luz ficou 91 minutos sem conseguir marcar, até que o salvador Jonas fez o único golo do encontro, colocando de novo os encarnados na liderança da I Liga.
Para este desafio, Rui Vitória não pôde contar com Jardel e Mitroglou (castigados), além de Júlio César, Luisão, Gaitán, Fejsa e Nuno Santos (lesionados). Desta forma, Jiménez jogou ao lado de Jonas no ataque do onze encarnado.
Aos 15 minutos, Raúl Jiménez esteve perto do golo. Após livre de Pizzi, o avançado mexicano, num gesto acrobático, rematou para uma boa intervenção de Mika. Na recarga, Lindelof rematou muito por cima.
À meia hora do encontro, num excelente trabalho de Jiménez, o avançado cruzou rasteiro para Pizzi, que rematou forte mas ao lado da baliza do guarda-redes boavisteiro.
A primeira parte terminou sem golos, ficando registado um Boavista de boa qualidade, perante um Benfica pouco inspirado, ressentindo-se de algumas unidades.
O segundo tempo começou com um Boavista muito perigoso, com Rúben Ribeiro e Renato Santos a deixarem o aviso ao guarda-redes Ederson. A equipa de Erwin Sanchez continuou bem no jogo e foi conseguindo encostar o Benfica. Rui Vitória precisou de ‘agitar’ a sua equipa e trocou Salvio por Carcela (54’) e Nelson Semedo por Talisca (76’).
O Benfica não conseguiu criar ocasiões de perigo, devido sobretudo à agressividade (positiva) do Boavista, até que Jonas marcou aos 92 minutos. Eliseu lançou a bola para as imediações da área, Carcela tocou de cabeça e Jonas apareceu na área a finalizar com muita classe e muito sangue frio.
Com este resultado, o Benfica retoma a liderança, com mais dois pontos do que o rival vizinho Sporting.
O campeonato português fará uma pausa para os compromissos amigáveis das seleções e, quando retomar, o Benfica terá um dos testes mais difíceis desta reta final, uma vez que recebe o SC Braga no fim de semana de 02/03 de abril.

domingo, 20 de março de 2016

A.VISEU - 2 V. GUIMARÃES B - 1 - IMPORTANTE



O Académico disputou hoje, aquele que era um jogo importantíssimo para o futuro imediato do clube.

Estádio do Fontelo, 20 de março de 2016
37ª Jornada da Ledman LigaPro
Árbitro: Daniel Cardoso (Aveiro)

Ac. Viseu: Ricardo Janota; Tomé, Mathaus, Bura e Ricardo Ferreira; Romeu Ribeiro (Yuri, 68), Capela e Clayton; Moses (Carlos Eduardo, int), Tiago Borges (Steve Ekedi, 77) e Zé Pedro. Treinador: Jorge Casquilha.

Guimarães B: Miguel Oliveira, Luís Rocha, João Afonso, Dénis Duarte, João Pedro, Bruno Alves, Sacko, Montoya (Castro, 68), Vigário (João Correia, 81), Tyler Boyd (Raphinha, 72) e Bruno Mendes. Treinador: Vítor Campelos.

Expulsões: João Pedro 66, João Correia 90+3


Golos: Montoya 24 (0-1), Mathaus 61 (1-1), Steve Ekedi 80 (2-1)

A equipa entrou ansiosa no jogo, e encontrou do outro lado do campo, uma equipa vitoriana, recheada de excelentes valores, com destaque para Montoya e João Afonso.

A equipa de Viseu não conseguia construir lances de ataque, muito por culpa da ansiedade dos seus jogadores, que queriam fazer rápido e bem, mas sempre sem sucesso.

O último passe teimava em sair sempre mal.

Aos 24m de jogo, cruzamento para a área academista, Mathaus alivia de cabeça, com a bola a cair caprichosamente nos pés de Montoya, que dispara de primeira sem hipóteses para Janota.

Montoya mostrou qualidade acima da média na execução perfeita deste lance.

A equipa academista já se apresentava ansiosa, a partir do momento em que ficou em desvantagem ainda foi mais notória a falta de discernimento.

Antes do intervalo, o Académico viu o Sr. Daniel Cardoso, perdoar ao Guimarães um penalti, descarado, por atropelamento de um adversário a Moses dentro da área.

Ao intervalo Casquilha deixa no balneário Moses, talvez devido a problemas físicos originados pelo lance da grande penalidade não assinalada, e lança no jogo Carlos Eduardo.

A segunda parte foi das mais emocionantes e bem jogadas que se viram nos últimos tempos no Fontelo.

Capela, finalmente, e que saudades tínhamos, pegou na “batuta”, e pautou o meio campo academista, jogando e fazendo jogar.

O Académico começa a flanquear o seu jogo pelo lado direito, com destaque para Tomé e Tiago Borges, e algumas vezes pelo lado esquerdo, onde Ricardo Ferreira, esteve irrepreensível a defender, e muito bem a ajudar Carlos Eduardo.

Aos 60m de jogo, canto da esquerda do ataque academista, e Mathaus a redimir-se do lance que deu origem ao golo forasteiro, e a cabecear para o fundo da baliza.

Estava feito o empate, e o “vulcão”, do Fontelo a acordar!

Aos 66m, João Pedro, trava um lance de contra ataque Academista e vê o segundo amarelo e consequente expulsão.

Casquilha em superioridade numérica, queria ganhar, e aos 68m lança Yuri para o lugar de Romeu Ribeiro.

O Académico dominava, atacava bem, e Zé Pedro, que subiu muito de rendimento na segunda parte, por pouco não marca.

Quase em cima do minuto 80, Casquilha, coloca “ a carne toda no assador”, e lança Ekedi para o lugar do esgotado Tiago Borges.

Ekedi precisou apenas de 2m para que visse Yuri a fazer um excelente cruzamento do lado esquerdo, e a encostar a bola para o fundo das redes.

Cambalhota no marcador, alegria e ansiedade no Fontelo, pelo apito final.

O Guimarães, mesmo com 10, encostou o Académico cá trás e foi preciso manter o “sangue frio” para manter a preciosa vantagem.

Em cima do fim do jogo, João Correia, tem uma conduta antidesportiva, agride Yuri, e não ficando contente, ainda se atira contra o banco academista, levando o árbitro a mostra-lhe o vermelho direto, e consequência do seu ato, expulsão do massagista academista, que não percebeu o porque da decisão.

Excelente vitória.


Destaque para a bancada superior, que esteve muito mais composta que o habitual face à decisão da direcção de abrir as portas ao público.  

terça-feira, 15 de março de 2016

BENFICA - 4 TONDELA - 1 - TRANQUILO

Passeio

Não foi das exibições mais conseguidas ou agradáveis do Benfica mas mesmo assim, perante o último classificado da liga, acabámos por construir mais uma goleada. E foi obtida de forma muito natural, quase em ritmo de passeio, ainda que tenha ficado com a sensação de que o resultado até acaba por ser generoso para aquilo que foi o jogo.


O grande handicap do Benfica para este jogo era, em princípio, a ausência do Renato Sanches, que tem sido um dos dínamos da equipa. Tendo em conta o que já tinha sido feito na recepção ao União da Madeira, não surpreendeu que a escolha para o substituir tenha voltado a ser o Talisca. A única meia surpresa foi a manutenção do Nélson Semedo na direita da defesa face à disponibilidade do André Almeida. O Benfica não teve uma entrada muito forte no jogo, pois pareceu abordá-lo com alguma calma (se calhar a ausência do Renato no meio campo dá logo essa ideia). O Tondela jogava com três homens bem abertos na frente e procurava pressionar logo a saída de bola do Benfica, que mostrava alguma lentidão nas transições para o ataque, com a bola a demorar demasiado tempo nos pés dos dois médios centro, e o Talisca a mostrar pouca precisão no passe. Mas esta equipa está com uma confiança muito alta e tem tido uma eficácia muito grande, conseguindo regularmente concretizar logo um golo nas primeiras ocasiões que consegue criar. E hoje isso voltou a acontecer, pois no primeiro remate digno desse nome que fizemos, com onze minutos decorridos, marcámos. Após um canto marcado pelo Gaitán na esquerda, o Jardel soltou-se da marcação e cabeceou para o golo. O Tondela procurou reagir a este golo - verdade seja dita que, não sei se por influência do golo madrugador, o Tondela nunca se remeteu exclusivamente à defesa e tentou sempre pressionar em todo o campo - mas o Benfica foi uma vez mais terrivelmente eficaz e aos vinte e quatro minutos voltava a marcar, na segunda oportunidade criada e depois de ter acelerado um bocadinho. Desta vez o golo foi resultado de uma jogada muito bonita (a mais bonita de todo o jogo, parece-me) em que a bola passou pelos pés de diversos jogadores, quase sempre ao primeiro toque, até ao passe atrasado do Gaitán para o interior da área, onde o inevitável Jonas finalizou com um remate rasteiro de pé esquerdo. Assim quase sem forçar muito, o Benfica apanhava-se com o jogo praticamente resolvido, e isso notou-se no resto da primeira parte, que foi morna e sem muitos mais motivos de interesse.


O jogo só não estava completamente resolvido porque o Tondela nunca baixou os braços nem desistiu de tentar voltar ao jogo. A pressão em todo o campo manteve-se na segunda parte, e a sensação que tinha era a de que o jogo estava num ponto em que podia cair para um de dois cenários: ou o Tondela reduzia, e aí o Benfica poderia sofrer um bocado, ou então o Benfica fazia o terceiro golo e arrumava definitivamente a questão. A primeira hipótese até foi a que esteve perto de acontecer primeiro, pois o Tondela fez a primeira ameaça na segunda parte com um remate por cima, e logo a seguir dispôs de uma ocasião muito boa para reduzir, mas o remate do seu jogadro saiu muito ao lado quando estava em condições para fazer muito melhor. Faltava dinâmica ao nosso meio campo e cedo o nosso treinador fez uma alteração para corrigir isso, retirando o Talisca e colocando o Salvio, com o Pizzi a passar para o meio. Logo na primeira intervenção o argentino deu uma boa ocasião ao Mitroglou, mas a tentativa deste marcar de calcanhar não saiu bem. Logo a seguir, nova alteração, com a saída do Gaitán (pediu para sair, aparentemente tocado) e a entrada do Gonçalo Guedes. O nosso futebol agora tinha um pouco mais de velocidade e o jogo começou a pender nitidamente para a hipótese do terceiro golo que arrumaria a questão. Que surgiu aos sessenta e nove minutos, pelo inevitável Jonas, que no seguimento de um ressalto após um lançamento de linha lateral, com um cabeceamento sem muita força mas bem colocado colocou a bola fora do alcance do guarda-redes. A partir daqui a questão passou apenas a ser quantos golos mais conseguiríamos marcar, e apesar de mais algumas ocasiões a resposta foi apenas mais um, a três minutos do final, pelo Mitroglou. Um lance do mais simples que poderia haver, em que o Jardel fez um alívio desde a nossa defesa e a bola foi cair nas costas da defesa do Tondela, para depois o Mitroglou ganhar em velocidade aos adversários e marcar à saída do guarda-redes. Mas não gostei que tivesse tirado a camisola nos festejos, porque isso valeu-lhe o amarelo que completou a série de cinco e assim o deixou de fora do próximo jogo. Na última jogada do encontro, o Tondela conseguiu chegar ao golo de honra (que em abono da verdade, fez por merecer) depois do Pizzi perder uma bola no ataque quando a nossa equipa estava toda balanceada para tentar obter mais um golo, e depois fomos surpreendidos no contra-ataque.


Tenho alguma dificuldade em fazer destaques na exibição desta noite. O Gaitán somou duas assistências e mostrou mais empenho do que tem sido habitual nos últimos jogos. O Jonas marcou dois golos, mas até achei que à parte isso não foi dos jogos mais conseguidos dele. Acho que gostei do trabalho da dupla de centrais, mas foi pena o disparate que custou o amarelo ao Jardel que o retira também do próximo jogo, embora a culpa nesse lance seja repartida com o Fejsa. Mas o Fejsa voltou a mostrar ser um reforço muito importante para atacar a fase final da época.

Está ultrapassado o primeiro dos nove desafios até final. Confesso que apesar da diferença classificativa entre as duas equipas, até tinha algum receio deste jogo, por temer uma certa descompressão da equipa após vencer dois encontros decisivos. Mas a nossa equipa deu uma boa resposta e permitiu aos mais de cinquenta e um mil benfiquistas que numa noite de segunda-feira preencheram as bancadas da Luz criar um ambiente de entusiasmo quase permanente durante todo o jogo. Espero agora nova 'mini-Luz' no Bessa, para empurrar a nossa equipa e ajudá-la a superar mais um obstáculo no caminho para o desejado tricampeonato.

domingo, 13 de março de 2016

A.VISEU - 0 OLHANENSE - 0 - ZERO

Ac. Viseu FC 0-0 SC Olhanense

O Académico recebeu hoje o Olhanense, e era expectável um bom jogo para dar um pontapé na crise de resultados.

Com Tiago Castro no banco e Jorge Casquilha na bancada, vimos o Académico alinhar com, Janota, Tomé, Tiago Gonçalves, Bura e Ricardo Ferreira, Bruno Loureiro, Clayton e Capela, Moses, Carlos Eduardo e Ekedi.

A equipa Academista, mostrou-se hoje bastante mais tranquila, a jogar um futebol, mais apoiado, mas ainda assim pouco eficiente na zona de ataque.

Na primeira parte a única equipa a atacar foi a da casa, com destaque para Moses, que se mostrou aos adeptos academistas, como uma opção válida para o resto do campeonato, e com a disponibilidade já reconhecida de Ekedi.

Na segunda parte a equipa viseense, esteve sempre por cima no jogo, mas mostrou sempre bastante dificuldade para entrar na área do Olhanense.

Tiago castro lançou aos 60m de jogo, João Ricardo para o lugar de Bruno Loureiro, que saiu tocado, aos 70m Yuri, para o lugar de Clayton, e a 10 minutos dos 90, Zé Pedro para o lugar de Ekedi.

O Académico não criou uma verdadeira ocasião de golo, e o Olhanense, que usou e abusou do anti jogo, conquistou aquilo que pretendia na visita a Viseu, o pontinho da praxe.

A haver um vencedor, só podia ter sido a equipa Academista, mas também, não se pode ganhar jogos, quando não se criam oportunidades de jogo.

O àrbitro deixou abusar um pouco do anti jogo forasteiro, mas fez uma boa arbitragem.


Amanha, estreia-se mais um treinador na equipa academista, o terceiro esta época. Desejamos boa sorte ao mister Jorge Casquilha.

A.VISEU - NOVO MISTER

Apresentação do treinador: Jorge Casquilha

NOME COMPLETO
Jorge António Rosa Casquilha
NOME
Jorge Casquilha
DATA DE NASCIMENTO
13/01/1969
NATURALIDADE
Torres Novas
POSIÇÃO
Treinador
 Foto retirada da página do Dsport no Facebook

FUTEBOLISTA

Casquilha, como jogador, era um extremo que jogou no Mirense (88/90, 91/92), Académica (90/91), Amora (92/93), Feirense (93/97), Gil Vicente (97/05) e Sporting de Espinho (05/06). No Gil viveu os seus melhores anos, disputando 6 épocas na I Divisão.
Ainda como jogador, foram várias as vezes em que Casquilha e Académico se encontraram:
 No Mirense, em 89/90, foi titular nos dois jogos tendo empatado em Mira D´Aire (0-0) sendo depois goleado no Fontelo (6-0), com os golos academistas a serem apontados por Herbert (2), Abel, Paulo Viana, João Manuel e João Medeiros.
Em 90/91 Casquilha foi jogador da Académica, na Segunda Liga. Nessa época apenas jogou com o Académico, no Fontelo, e voltou a perder, desta vez por 2-0 com os golos academistas a serem marcados por José Duarte e Sotil.
Em 95/96, no Feirense, Casquilha perdeu em Viseu por 3-2 com golos de Chiquinho Carlos e Gerson (2). O novo treinador academista foi titular. Na segunda volta derrotou, pela primeira vez, o Académico por 1-0, Casquilha fez os 90 minutos.
Ainda no Feirense, 96/97, Casquilha foi titular no empate no Fontelo (1-1), com o golo academista a ser apontado por Chalana, num jogo em que o extremo “fogaceiro” foi titular. Na segunda volta fez os 90 minutos do jogo em que a sua equipa venceu o CAF por 2-1 – golo academista de autoria de Chalana.
Em 97/98, já como jogador do Gil Vicente, o último confronto com o Académico. No Fontelo empatou por 1-1, entrou apenas ao minuto 63, substituindo Walter, e voltou a não ser feliz, uma vez que o Gil Vicente vencia, por 0-1, e permitiu o empate por Zé Miguel ao minuto 89. Na segunda volta não jogou na vitória gilista por 2-0.

TREINADOR

A carreira de treinador começou em 06/07, no Santa Maria, a que se seguiu o Valdevez (07/08), Merelinense (08/09), Moreirense (09/13), Leixões (13/14) e U. Leira (14/16). 
No Santa Maria, na distrital de Braga, Casquilha terminou na 2ª posição mas a subida pertenceu ao Prado. Começou a época de 07/08 no Atlético de Valdevez, na Segunda Divisão. No entanto não resistiu aos maus resultados (4 empates consecutivos e apenas uma vitória em oitos jogos, entre a 20ª e a 26ª) e saiu sem terminar a época.
Na época seguinte, 08/09, a primeira época de glória, ao serviço do Merelinense. Substituiu Ricardo Martins logo à 6º jornada, a equipa tinha apenas 3 pontos, e subiu a equipa de Merelim à II Divisão.
Seguiu-se o Moreirense com grande sucesso, um sucesso que apenas foi quebrado na I Liga. Em 2009/2010 subiu a equipa de Moreira de Cónegos à Segunda Liga. Depois de um sétimo lugar em 2010/2011, a segunda posição alcançada em 2011/2012, fez com a equipa treinada por Casquilha subisse à I Divisão. Na época 2012/2013 depois de uma vitória, cinco empates e dez derrotas, abandou a equipa de Moreira de Cónegos que acabaria por descer.
Em 2013/2014 era dado como praticamente certo no Académico, para substituir Filipe Moreira, mas a escolha acabou por recair em Ricardo Chéu. Nessa mesma época foi para o Leixões, tal como agora no príncipio de março, onde subsituiu Pedro Correia. Acumulou 3 vitórias, 2 empates e 5 derrotas, pegou na equipa em 18º e deixou-a em 16º tendo perdido em Viseu por 2-0.
Na época passada pegou na União de Leiria, no CNS, onde substituiu Rui Rodrigues, mas não conseguiu levar a equipa à fase de subida. Algo que alcançou na presente época num verdadeiro “passeio”, mas após um mau começo da segunda fase, sem vitórias nos três primeiros jogos, acabou por ser despedido.

Agora chega ao melhor clube do mundo. Bem-vindo!

quinta-feira, 10 de março de 2016

A.VISEU

Bruno Ribeiro deixa o comando técnico do Académico de Viseu. O treinador que chegou há pouco mais três semanas para substituir Ricardo Chéu, não conseguiu, em cinco jogos, nenhuma vitória, somando dois empates e três derrotas. Ontem, 9 de março, o Académico perdeu por duas bolas a uma na deslocação ao Varzim, num jogo polémico em que a equipa acabou apenas com nove jogadores em campo. Bruno Ribeiro, vai esta quinta-feira, 10 de março, comunicar a decisão ao grupo de trabalho e já não vai orientar o treino. Ontem, no final do encontro na Póvoa do Varzim, o ainda treinador do Académico disse que “começa a ser complicado gerir certas situações. Não nos deixam fazer mais”. No domingo, depois da derrota em casa frente ao Penafiel, Bruno Ribeiro, lamentava que o trabalhado feito durante a semana não se reflita depois no terreno de jogo. Alertou também para a falta de condições de trabalho, depois da equipa ter sido impedida de treinar no relvado principal do complexo desportivo do Fontelo. E são as alegadas faltas de condições de trabalho que levam o técnico a sair. Para já, Bruno Ribeiro, não confirma nem desmente a saída, por vontade própria, do comando técnico do Académico de Viseu.
Apresentação Bruno Ribeiro 2
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quarta-feira, 9 de março de 2016

ZENITH - 1 BENFICA - 2 HISTORICO



Benfica: a equipa pequena está entre as oito maiores da Europa



KIRILL KUDRYAVTSEV/GETTY

O Benfica chegou aos quartos de final da Liga dos Campeões ao eliminar o Zenit de São Petersburgo, na Rússia. 2-1, com golos de Gaitán e Talisca, e um de Hulk

Porque havia lesionados (Luisão e Lisandro) e porque havia castigados (André Almeida e Jardel), Rui Vitória tinha de inventar um bocadinho para pôr onze tipos no sítio certo, em São Petersburgo. E o treinador lá inventou, mas não muito, sobretudo não tanto quanto a UEFA nos quis fazer acreditar – é que, no oráculo que precedeu o jogo, Renato Sanches e Samaris estavam nas alas, Pizzi e Gaitán apareciam no meio.
Tudo trocado: Renato e Fejsa foram médios, Samaris começou a central, e Nelson Semedo entrou para defesa direito. De resto, tudo na mesma: dois tipos no meio-campo, dois extremos, e dois avançados. Nem menos um avançado, nem mais um médio.
Ora, isto quer dizer que Rui Vitória acha que o Benfica está naquele ponto de rebuçado a que no futebol se chama "moral". Ou melhor, estar com moral. E estar com moral é estar com confiança, e estar com confiança é acreditar que se é bom - por vezes, acreditar que se é melhor do que na realidade se é.
Isso tem dois lados, o bom, quando corre bem porque a moral dá-te asas, e o mau, quando corre mal porque há sempre alguém que voa acima de ti e a queda é maior. É de Lapalisse, básico até, mas é o que é.

ANATOLY MALTSEV / REUTERS

O Benfica entrou com moral em alta, esteve melhor nos primeiros vinte minutos, fez um ou dois remates, não se fechou lá atrás, e manteve a defesa e o meio-campo cosidos um ao outro, como dois panos a fazerem uma manta com alguns remendos, mas poucos buracos.
Sem a passadeira estendida para o contra-ataque, o Zenit teve de baixar o rapaz que mais cria (Danny), para ver se ele lançava o jogo com bolas longas nas costas dos encarnados. A coisa chegou a resultar, num lance de futebol de praia, de cabeça em cabeça, até a bola bater nas mãos de Ederson. Acabou-se a primeira parte e o Benfica foi para o intervalo com a vantagem do encontro (1-0, Jonas) da Luz na mão. Tinha a eliminatória mais ou menos controlada, porque estava a dividir o jogo e a disputar os metros no relvado. Mas tudo iria mudar.

ANATOLY MALTSEV / REUTERS

NOS OMBROS DOS GIGANTES

Na segunda parte, o Benfica foi o Benfica de Alvalade pós-golo-de-Mitroglou. Defendeu. Defendeu. E defendeu. Tentou baixar o ritmo, embalar o adversário, a ver se o adormecia para o despertar num ataque qualquer. E fiou-se que o Zenit, sem poder contra-atacar, também não podia entrar por ali dentro em tabelinhas ou trocas de bola. Ou seja, entregou a bola e entregou-se ao tempo. E sofreu um golo, de Hulk (7º do brasileiro ao Benfica em 16 jogos), após um cruzamento de Zhirkov.
Depois disto, havia duas hipóteses: esperar pelo prolongamento ou atacar. O Zenit escolheu a primeira, o Benfica a segunda. Foi atrás da sua sorte e obteve-a na cabeça de Gaitán, que pôs a bola lá dentro após a bola rematada por Jiménez ter batido no ferro. E teve-a novamente, com Talisca, quando o Zenit estava quebrado e partido e resignado.

MAXIM ZMEYEV / REUTERS

Contas feitas, o Benfica de Rui Vitória chega aos quartos de final da Liga dos Campeões (com Jorge Jesus, fê-lo apenas uma vez, em 2012). Conversões feitas, o Benfica soma €28,5 milhões e isso não são trocos. E conversas trocadas, o Benfica, que JJ disse ser pequeno, fez-se grande e está entre as oito maiores da Europa.
É o que diz a Champions, não somos nós.

KIRILL KUDRYAVTSEV/GETTY