sexta-feira, 29 de maio de 2015

BENFICA -4 MARITIMO - 1 - ACABOU

Fecho

E pronto, está terminado mais um campeonato, o trigésimo quarto que conquistamos. Num jogo em clima de festa as duas equipas jogaram de forma descontraída e sem grandes preocupações defensivas, o que resultou num jogo aberto, com muitos remates e que poderia ter terminado com mais golos marcados de parte a parte. Como vem sendo habitual marcámos cedo, pelo Lima, mas depois disso parece-me que entrámos demasiado no clima de festa e permitimos a reacção do Marítimo, que acabou mesmo por chegar à igualdade. Mas ainda antes do intervalo o Jonas marcou e voltou a colocar-nos em vantagem.


A segunda parte foi diferente para melhor com o Benfica a ser mais dominador e a trabalhar para tentar dar ao Jonas a oportunidade de se sagrar o melhor marcador da Liga. Eram precisos dois golos, o Jonas marcou um e quanto ao que lhe faltou, pode-se queixar do auxiliar, que lhe anulou um golo limpo, mas também de si próprio, já que falhou pelo menos duas ocasiões flagrantes. Assim os quatro golos do Benfica ficaram distribuídos igualmente pela dupla de avançados, que terminam a época como segundo e terceiro melhor marcador e um total de trinta e nove golos entre si. Deu para mais dois jogadores se sagrarem oficialmente campeões, o Mukhtar e o Sílvio, com este último a ter ainda tempo para fazer uma assistência para um golo do Jonas. Infelizmente não deu para o Paulo Lopes fazer uns minutos também - infelizmente para ele, e infelizmente também para o Salvio, cuja lesão aparentemente grave foi a causa para que isso tivesse acontecido.


O Lima brilhou no fecho do campeonato, com dois golos e uma assistência. O Jonas marcou dois mas se estivesse num dia de maior acerto poderia ter marcado pelo menos outros dois. Quem brilhou também foi o Júlio César na baliza. Num jogo tão aberto o Marítimo acabou por ter mais ocasiões de golo do que seria expectável, e o nosso guarda-redes teve oportunidade para fazer diversas intervenções de grande qualidade.

Há mais um jogo para disputar antes de acabar a época e mais um troféu que podemos conquistar, perante o nosso adversário de hoje. Espero que a nossa equipa mantenha a concentração e uma atitude profissional nos últimos noventa minutos da época, a exemplo do que fez na segunda parte hoje - a primeira parte teve alguns momentos quase de displicência. Depois ficarei simplesmente à espera da confirmação da continuidade do Jorge Jesus à frente da nossa equipa.

BEIRA-MAR - 1 A.VISEU - 1 - ACABOU

SC Beira Mar 1-1 Ac. Viseu FC

Estádio Municipal de Aveiro, 23 de maio de 2015
46ª Jornada da Liga 2
Árbitro: João Pinheiro (Braga)

Beira Mar: Rui Rego; André Nogueira (c), Piffero, Alan Henrique e Vítor Vinha; Alexandre, Assis e Kingsley; Chaparro (Miguel, 82), Edema (Anderson, 70) e Nadson. Treinador: Paulo Alves.

Ac. Viseu: Ivo Gonçalves; João Amorim, Tiago Gonçalves (c), Eridson e Dalbert (Filipe Nascimento, 56); João Ricardo, Alex Porto (Ricardo Ferreira, 75) e Gabi (Fábio Martins, 56); Tiago Almeida, Tiago Borges e Sandro Lima. Treinador: Ricardo Chéu.

Golos: André Nogueira 50 (1-0), Sandro Lima 90+2 (1-1)

“O plantel aveirense dividiu-se com alguns jogadores a recusarem a entrar em campo, devido a salários em atraso. Mas o brio de 13 disponíveis salvou, para já, o futebol profissional. O jogo só animou na segunda parte com o golo de André Nogueira. À entrada do último quarto de hora, Chaparro, de cabeça desperdiçou o segundo.
O Académico arriscou tudo e repôs a igualdade já na compensação, colocando justiça no resultado. “

Ricardo Chéu: “Lutávamos pelos dez primeiros, não conseguimos. Dominamos na primeira parte, depois corremos atrás do prejuízo. O empate foi tardio mas trouxe justiça ao marcador”

domingo, 17 de maio de 2015

TÍTULOS

Paris Saint-Germain sagra-se tricampeão
APÓS VITÓRIA SOBRE O MONTPELLIER (2-1)
 
O Paris Saint-Germain garantiu, a uma jornada do fim, o primeiro "tri" da sua curta história, iniciada apenas em 1970, com uma vitória frente ao Montpellier por 2-1.

Com seis empates nas nove primeiras rondas, o conjunto de Laurent Blanc chegou a estar a sete pontos do líder Marselha e ainda era quarto após a primeira jornada da segunda volta, mas o seu "sprint" final foi irresistível.

O conjunto parisiense chega, assim, ao quinto título (também venceu em 1985/86 e, com Artur Jorge, em 1993/94), numa época em que também já venceu Supertaça (2-0 ao Guingamp) e Taça da Liga (4-0 ao Bastia) e está na final da Taça de França (defronta o Auxerre, a 30 de maio), rumo a inédito pleno.

Mesmo sem o protagonismo das duas épocas anteriores, por culpas de castigos e lesões, o sueco Zlatan Ibrahimovic foi a grande referência dos parisienses e o seu melhor marcador, com 19 tentos (incluindo oito penáltis), insuficientes para o 'tri' de rei dos goleadores, face aos 27 de Lacazette (Lyon).

Um pormenor, para um genial jogador que já vai em 10 títulos nacionais (dois pelo Ajax, três pelo Inter de Milão, um pelo FC Barcelona, um pelo AC Milan e três pelo Paris SG), que podiam ser 12, face ao bis que foi "apagado" à Juventus.

Devido às várias ausências do sueco, o uruguaio Cavani (16 golos) foi muitas vezes a referência do ataque e cumpriu, sendo que Lavezzi (oito) e Lucas (sete), dois jogadores que não integram o 'onze base', também foram determinantes.

Se o ataque cumpriu, o meio campo foi a grande força do coletivo parisiense, com Thiago Motta, Verratti, Matuidi e Pastore, que atuou mais recuado em relação à temporada transata, mais Lucas e Cabaye.

A defesa, pelo contrário, foi menos eficiente do que nas das anteriores temporadas, somando já mais 11 golos sofridos (34, contra os 23 de 2012/13 e 13/14), apesar de ser composta pelos mesmos elementos: Van der Wiel, Thiago Silva, David Luiz e Maxwell, mais Marquinhos, à frente de Sirigu.

Os parisienses entraram mal no campeonato, com 12 pontos perdidos nas primeiras nove rondas, fruto de apenas três vitórias -- e só uma fora (2-0 ao Caen) - e seis empates, que os deixaram a sete pontos do primeiro lugar.

Mas, a equipa da capital logrou, enfim, encontrar-se e somou seis triunfos consecutivos, um deles na receção ao então líder Marselha (2-0), que fez a diferença para a frente cair de para um escasso ponto.

O onze de Laurent Blanc parecia lançado para assumir o comando, mas só venceu um dos cinco jogos seguintes, somando mesmo as duas primeiras derrotas, nos redutos de Guingamp (0-1) e Bastia (2-4).Virou em terceiro e ainda caiu para quarto (20.ª).

A equipa de Paris logrou, porém, recompor-se e, com uma série de oito jogos sem perder (cinco vitórias e três empates), subiu ao segundo posto, a apenas um ponto do Lyon, que, entretanto, ultrapassara um Marselha em queda livre.

Um novo desaire, o terceiro, em Bordéus (2-3), à 29.ª jornada, não foi aproveitado pelos adversários e, na jornada seguinte, os bicampeões ascenderam, finalmente, a liderança, com a ajuda do Lyon, derrotado em casa pelo Nice (1-2).

Mesmo com uma complicada eliminatória da Champions pelo meio, que o FC Barcelona dominou por completo (3-1 em Paris e 2-0 em casa), e o adiamento de um jogo, para ganharem a Taça da Liga, os parisienses não mais facilitaram na Ligue 1 e chegaram ao "tri" dispensando mesmo a última ronda.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

AVES - 2 BENFICA - 3 - BRILHANTES

AVES 2 - 3 ACADÉMICO DE VISEU | ESTÁDIO DO CLUBE DESPORTIVO DAS AVES | AVES

FICHA DO JOGO - AVES 2 - 3 ACADÉMICO DE VISEU

2ª Liga – 44ª Jornada
Data – 10 de Maio de 2015
Estádio – Estádio do Clube Desportivo das Aves ( Vila das Aves )
Arbitro – André Narciso ( A.F. Setúbal )
Auxiliares – João Lisboa e Miguel Jacob
Ao intervalo – 1 - 1
Resultado final – 2 - 3

GOLOS
Mauro Caballero (GP 12´) e Jorge Chula (78´) - Aves
Luisinho (GP 24´), Fábio Martins (51´) e Tiago Almeida (62´) - Académico de Viseu

AVES 2
Quim;
André Costa, Miguel Vieira, Ginho e Leandro;
Pedro Pereira, Grosso e Luís Manuel;
Rafinha, Platiny e Mauro Caballero.

SUBSTITUIÇÕES
Rafinha por Drogunov (55´);
André Costa por Tito (67´);
Luís Manuel por Jorge Chula (67´).

NÃO UTILIZADOS
Rui Faria, Romaric, Marco André e Rui Jorge.

TREINADOR
Emanuel Simões

ACADÉMICO DE VISEU 2
Ruca;
Tiago Costa, Tiago Gonçalves (cap.), Eridson e Ricardo Ferreira;
Clayton Leite, João Ricardo e Gabi;
Luisinho (cap.), Fábio Martins e Tiago Almeida.

SUBSTITUIÇÕES
Tiago Costa por João Amorim (45´);
Tiago Almeida por Sandro Lima (67´);
Fábio Martins por André Sousa (74´).


NÃO UTILIZADOS
Ivo, Alphonse, Marcel, e André Sousa.

TREINADOR
Ricardo Chéu 


Mais de três meses depois, o Académico de Viseu voltou a pontuar fora do Fontelo e logo com um triunfo no reduto do Desportivo das Aves por 2-3. Num jogo de emoções fortes, os homens da casa começaram a vencer, mas os viseenses deram a volta ao texto e, apesar do "apertão" nos últimos minutos, sorriram por último. Com ambas as equipas respirar tranquilidade, viu-se no relvado bom futebol com os olhos nas balizas adversárias, proporcionando um espectáculo aos adeptos que estiveram nas bancadas. A duas rondas do fim do campeonato, o resultado nada altera o cenário dos dois clubes.
Com um calor sufocante nas Aves, Emanuel Simões, de um lado, e Ricardo Chéu, do outro, mexeram nos onzes que tinham vencido a meio da semana Tondela eOlhanense, respectivamente. Se do lado dos avenses, Jorge Ribeiro fez falta do lado esquerdo da defensiva, nos beirões Tiago Costa, Gabi e Fábio Martins foram as novidades no escalonamento inicial. Com maior posse de bola e pressão na zona defensiva adversária, os academistas entraram melhor em campo, mas, sem criarem qualquer oportunidade de golo, acabaram por ver o árbitro André Narciso assinalar mão na bola de Clayton Leite dentro da grande área. Da marca dos 11 metros, Mauro Caballero atirou colocado para o 1-0. Em vantagem no marcador desde cedo, a equipa do Desportivo das Aves soltou-se e só não aumentou a contenda aos 20' porque Ruca, com duas grandes defesas, evitou aquele que seria o 2-0 a remate de Rafinha. Como quem não marca sofre, nova grande penalidade, desta feita para o Académico, com o árbitro a assinalar falta de Ginho dentro da área sobre Tiago Almeida. Luisinho, com paradinha pelo meio, deixou tudo empatado aos 24 minutos, num resultado que se manteve até ao intervalo porque novamente Ruca evitou, com outra enorme intervenção, o segundo golo avense, antes ainda de André Narciso não ter visto uma mão dentro da área do Desportivo das Aves.
Ao intervalo, Ricardo Chéu deixou Tiago Costa no balneário fazendo entrar João Amorim para dar maior profundidade ao lado direito academista. Foi precisamente desse lado que Luisinho tirou aos 51 minutos um cruzamento com conta, peso e medida para a cabeça de Fábio Martins, que de cabeça fez o 1-2. Num golo à ponta-de-lança, o canarinho confirmava a cambalhota no marcador, assinando o primeiro tiro certeiro com as cores do Académico. Em vantagem no placar, os viseenses souberam aproveitar da melhor forma o balanceamento ofensivo do Aves e, na sequência de um canto curto, Tiago Almeida recebeu na esquerda e com um remate rasteiro surpreendeu Quim, com a bola a entrar entre o poste e o experiente guardião, estavam decorridos 62 minutos.
Com cerca de meia hora para se jogar com 1-3 no marcador, Emanuel Simões fez uma dupla alteração, colocando em campo Tito e Chula, e foi o extremo que"abanou" com a defesa academista, fazendo a cabeça em água de Ricardo Ferreira que foi impotente para travar a velocidade, criatividade e repentismo do camisola 24 avense que conseguiu aos 79' reduzir para 2-3 num lance em que Ruca ainda defendeu o primeiro remate, sendo depois traído num ressalto de bola. Com as bancadas a exaltarem-se com novo tento avense, os derradeiros minutos foram de pressão dos homens da casa, que usaram e abusaram das bolas bombeadas, acabando por não voltar a incomodar o keeper viseense.
Com este triunfo justo, o Académico volta a vencer fora do Fontelo mais de 3 meses depois do último triunfo, onde somou 8 derrotas seguidas, mantendo o 14º posto agora com 58 pontos.

sábado, 9 de maio de 2015

BENFICA - 4 PENAFIEL - 0 -MAIS PERTO

Benfica sprinta e fica a uma etapa do título

Depois de vencerem o Penafiel, os encarnados estão a três pontos de celebrar o título de campeão, caso o FC Porto cumpra a sua tarefa de vencer o Gil Vicente.
Lima e Pizzi
Foto: José Sena Goulão
Os chefes de fila desta equipa.
Por Miguel Henriques sapodesporto@sapo.pt
O Benfica venceu o Penafiel por 4-0 em encontro da 32.ª jornada da Primeira Liga disputado este sábado no Estádio da Luz. Os golos do triunfo foram apontados por Lima (8' e 62'), Jonas (30') e Pizzi (60').
Desde há umas semanas para cá, Jorge Jesus fala do trajeto do Benfica no campeonato como se de uma grande volta do calendário velocipédico se tratasse. E hoje foi dia de sprintar, queimar mais uma etapa, e ficar a apenas três pontos da meta final (caso o FC Porto vença o Gil Vicente este domingo) onde o técnico quer chegar em primeiro.
O Benfica não sprintou desde o primeiro minuto como tem habituado os seus adeptos nos jogos no Estádio da Luz, preferindo fazer uma gestão do seu esforço, acabando por ir de menos a mais, o que equivale a dizer golear o adversário.
Com "gregários" como Maxi Pereira e Salvio tudo se torna mais fácil para que os "chefes de fila" possam brilhar e assim foi nesta primeira parte. Apesar da boa entrada do Penafiel, bastaram oito minutos para o uruguaio, que marcou dois golos no último encontro, acelerar na ala direita e cruzar com a precisão de um relógio para a cabeça de Lima que não perdoou e fez o primeiro golo do jogo.
Depois, o ritmo da equipa voltava a abrandar, também não parecia ser preciso mais perante uma equipa de Carlos Brito que mostrou vontade, e apenas isso sem incomodar Júlio César.
Aos 30 minutos foi o outro gregário da ala direita, Salvio, regressado de lesão, a fazer brilhar Jonas que com um remate certeiro fez o segundo para a formação da casa e contabilizou o seu 18.º no campeonato, igualando Jackson Martínez.
Até ao intervalo, mais umas quantas acelerações como se estivessemos perante as tais metas volantes que surgem pelo caminho. Jonas (38') rematou para boa defesa de Haghighi e Lima (45') atirou de cabeça ao poste.
Do Penafiel apenas um remate para amostra e para fora nesta primeira parte, pouco para quem não queria ver confirmada a descida de divisão.
Na segunda parte, mais do mesmo. Um Benfica que começou por gerir e dar a posse de bola ao adversário, mas quando quis alterou as mudanças, pedalou a fundo e marcou mais dois golos.
Lima serviu Pizzi (60') à entrada da área e este rematou colocado para o terceiro dos encarnados. Dois minutos depois o mesmo brasileiro (62') aproveitou um mau atraso de Romeu para pegar na bola, contornar o guarda-redes e aumentar a contagem para 4-0.
O Penafiel via ir por água abaixo a ténue esperança que ainda pudesse ter de não descer já hoje de divisão, o Benfica entusiasmou-se e sprintou mais um pouco, ao ponto de nas bancadas se ouvirem os olés.
Depois, a equipa rolou até final, sabendo que ganharia mais esta etapa e ficaria mais perto da meta que os 57540 espectadores presentes no Estádio da Luz querem que chegue o mais depressa possível.
O Benfica lidera o campeonato com 81 pontos, estando com seis de vantagem sobre o FC Porto, enquanto o Penafiel mantém os 19 pontos e a última posição da competição