segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

P. FERREIRA - 1 BENFICA - 0 - DESILUÇÃO

P. Ferreira-Benfica, 1-0 (crónica)
E Sérgio Oliveira manteve a discussão pelo título…

Num dia em que o Benfica poderia abrir uma autêntica via vermelha para o bicampeonato, foi um dragão de gema a manter tudo na mesma. A diferença continua nos seis pontos, passou mais uma jornada e, em teoria, para o Benfica até é melhor do que para o FC Porto, mas a derrota na Mata Real atira os encarnados das nuvens. O campeonato continua à mercê mas não vai ser um passeio.

Num jogo com muito que analisar em termos de arbitragem, ganhou a entrega de um grupo de homens a quem muita gente fez funeral antecipado. O Paços não vinha no melhor dos momentos mas agigantou-se, sobretudo a partir do penálti falhado por Lima. Resistindo à pressão encarnada, soube sofrer e não caiu no erro do rival: quando teve a oportunidade, puxou para si os três pontos.

Até ao primeiro primeiro penálti, porém, o jogo teve um sentido. O Benfica entrou dinâmico e empurrou o Paços para trás. Ainda não tinha gozado de muitas oportunidades, registando-se apenas um desvio ao primeiro poste de Jonas que saiu ao lado, mas teve a mais soberana que o futebol permite.

Centro de Jonas, a bola bate na mão de Ricardo e Bruno Paixão assinala penálti. Este é o relato fiel. Difícil, ou discutível, é perceber se o fez bem. Nos últimos anos acentuou-se a tendência para marcar qualquer lance que bata na mão, mas a verdade é que a regra não mudou e continua a falar em corte intencional, o que é difícil de medir quando o remate sai com tanta violência e a tão curta distância. Haverá opiniões para todos os gostos porque, é bom dizer, a arbitragem não se decide a definir um critério.

A verdade é que, porém, a discussão perde corpo porque Lima atirou à trave na conversão e o resultado ficou igual. Seria a primeira de três bolas no ferro para a equipa encarnada.

A segunda, aliás, veio pouco depois. Sorte misturada com azar. Salvio ganhou a linha, cruzou, a bola prensou em Ricardo e foi bater caprichosamente no poste, com Defendi batido.

Era a melhor fase do Benfica e chegou a adivinhar-se que seria uma questão de minutos até marcar, mas o Paços soube responder.

Talisca: uma nulidade

Uniu-se no miolo, com o duplo pivot Seri-Sérgio Oliveira a encaixar as marcações e com a ação importante de Vasco Rocha a ajudar Hélder Lopes. O Benfica atacava quase só pela direita e todo o auxílio era bem-vindo para o lateral.

Ao rebater a onda encarnada, o Paços ganhou forças para chegar mais à frente. E teve as suas oportunidades. A mais flagrante por Cícero, em cima da meia hora. Remate na pequena área que Júlio César travou com o corpo.

O segundo tempo já foi mais nervoso e dividido. O Benfica não voltou a ter o esclarecimento dos minutos iniciais. Nem quando Jesus trocou o apagado Ola John por Pizzi, desviando Talisca, outro em noite não, para a esquerda e tentando que o português fizesse o que o baiano nunca conseguiu: ligar os setores encarnados.

A substituição surgiu dois minutos depois da terceira bola na trave da baliza do Paços, agora por Lima, de cabeça, após primeiro toque de Sílvio. Jesus tentava capitalizar esse momento, mas o Paços voltou a não tremer.

Ameaçou num centro rasteiro de Hélder Lopes, que Eliseu resolveu ao segundo poste e num contra-ataque em que Edson Farias ficou na cara de Júlio César, mas de costas para a baliza não conseguiu marcar.

Um penalti assinalado por Paixão, mas só no papel

Chegou, então, o momento que decidiu o jogo. Abordagem displicente de Eliseu e penalti inequívoco sobre Hurtado, lançado minutos antes pelo Paços de Ferreira. Bruno Paixão hesitou segundos confrangedores, quando todos pareciam ter visto.

Olhou na direção contrária ao lance (Manuel Mota, o quarto árbitro, ou o assistente?) e então apitou. Sérgio Oliveira marcou o golo que decidiu o jogo e manteve acesa a disputa pelo campeonato.

Ainda sobre o árbitro, uma última nota: medíocre como quase sempre. Dúvidas em dois lances com Cícero na área encarnada e o tom repetitivo de apitos que todos percebem ser de alguém com pouca mão no jogo. A Liga e um jogo tão vivo como este mereciam melhor.

Paulo Fonseca, que acabou expulso, deu uma ajuda ao FC Porto, a sua ex-equipa, mas, feitas as contas, até foi o Sporting quem mais lucrou neste início frenético de segunda volta.

domingo, 25 de janeiro de 2015

A.VISEU - 1 CHAVES - 1 JUSTO

Ac. Viseu FC 1-1 GD Chaves

( Imagem retirada do Facebook oficial do Académico de Viseu )

O Académico, recebeu hoje o Desportivo de Chaves que se assume como candidato á subida de divisão.

Ricardo Chéu, fez alinhar grande parte da equipa que iniciou o jogo contra o Beira Mar, apenas com 2 alterações. Tiago Costa, para o lugar de Tomé que se encontra lesionado, e Tiago Borges para o lugar de Filipe Nascimento.

Ivo, Tiago Costa, T. Gonçalves, Eridson e Dalbert, João Ricardo, Clayton, Tiago Borges, Tiago Almeida, Luisinho, e Sandro Lima

Assistimos a uma primeira parte de fraco nível técnico, sem grandes motivos de interesse. O Chaves, explorou esporadicamente o contra-ataque, mas sempre sem grande perigo.

O Académico foi sempre mais perigoso, mas os jogadores academistas, na hora de rematar á baliza, foram sempre muito despicientes.

Na segunda parte a equipa academista veio bastante mais concentrada, com o flanco esquerdo em destaque, muito pelas ações de Dalbert.

Numa altura em que o Académico procurava o golo, surge um verdadeiro balde de água fria no Fontelo. Numa jogada de contra ataque, pelo lado esquerdo do ataque flaviense, surge o cruzamento para a área, onde Eridson permite que Barry, receba a bola, a domine, e remate para o fundo da baliza de Ivo.

Temeu-se o pior entre os adeptos academistas. A equipa tentava, mas inexplicavelmente, não tinha chama nem garra. 

A equipa era neste momento e á imagem do que aconteceu contra o Beira-Mar, uma equipa sem ideias, e sem um maestro no meio campo, que organizasse a equipa. Alguns elementos da equipa, eclipsaram-se totalmente, e são neste momento uma sombra daquilo que já os vimos produzir.

Chéu, lança em jogo André Sousa, e felizmente este mostrou-se pelos minutos em que esteve em campo, um bom reforço.

Deu profundidade ao jogo academista, e veio organizar, o meio campo. Foi também encarregue, de bater os pontapés de canto, que até ao momento da sua entrada tinham sido lances completamente fortuitos para o adversário.

Quase a acabar o jogo, Eridson, redimiu-se da péssima 1ª parte efetuada, e de cabeça, marcou o golo da igualdade, repondo alguma justiça no resultado.

O árbitro da partida, foi uma autentica nulidade, mau de mais para ser verdade.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

PRESSE

Mais de 70% das mulheres são apaixonadas por futebol – diz pesquisa.

Sim, elas gostam de futebol. Claro que entendem. Sabem a escalação do time, sim. Do delas, do meu, do seu. A mulherada representa 33% dos super fãs de futebol e 72% elegeu o esporte como primeira paixão, segundo o Ibope – derrubamos o clichê machista de que futebol não é para mulheres.
FAN
“Futebol é coisa de homem”
Homens são mesmo loucos por futebol. E quem diz isso são os números: 82% dos brasileiros citaram o esporte como a primeira paixão, em pesquisa feita pelo Ibope em 2013. Nenhuma surpresa, certo? Mas os números também revelam uma realidade que talvez você não conhecia: 72% das mulheres também elegeram o futebol como primeira paixão. Pois bem. Elas estão cada vez mais se interessando ou assumindo gosto por esportes em geral: 47% dos fãs de MMA são mulheres, também segundo o Ibope.
Mulher não entende nada de futebol”
É uma frase famosíssima, culturalmente propagada por pais, mães, avós, homens e mulheres machistas. A própria produção cultural do país costuma considerar as mulheres como parte desse meio com papeis de torcedoras, mães, namoradas, e raramente como jogadoras.
Os esteriótipos são conhecidos, como a masculinização das mulheres que entendem de futebol e a ideia de que mulheres bonitas não entendem nada ou não podem ser levadas a sério. O que é uma grande besteira, visto que podemos citar inúmeros nomes conhecidos de mulheres ligadas ao esporte que representam muito bem os dois times. As jornalistas e apresentadoras Renata Fan (que foi modelo e Miss), Glenda Kozlowski (em programas de esporte há 22 anos), Michelle Giannella (do Mesa Redonda, na TV Gazeta, o mais antigo programa do gênero), Gabriela Pasqualin (da RedeTV!), entre muitas outras.
Maria Clara Ciasca é a única mulher na redação do GloboEsporte.com. A redação tem cerca de 20 homens, mas ela não sofre preconceito por ser mulher: “No meu caso, é super tranquilo. Desde o primeiro dia, o pessoal me trata com muito respeito e eu nunca me senti mal com nenhum tipo de brincadeira. Pelo contrário, eu entro na deles e brinco também”, conta.
Camila Mattoso, repórter da ESPN, conta que a redação tem apenas quatro mulheres. E além de escrever, Camila também joga futebol: “Comecei quando era criancinha, ficava jogando no meu prédio sempre só com meninos, porque não tinha mais ninguém para me acompanhar. Tentei ajudar as meninas a jogarem bola também, mas não deu muito certo”, brinca.
O pior, para Camila, não são as brincadeiras, mas sim as situações constrangedoras com entrevistados: “Já aconteceu e ainda acontece de eu ligar para o cara e ele chamar para sair, para jantar; já tive que dizer que tenho marido e filhos; explicar que eu não queria nada além de notícias. É complicado”, revela
.futmulher
Lugar de mulher é na cozinha”
É outra frase clássica. E Maria Clara conta que já ouviu uma dessa: “Comigo, só aconteceu uma vez de um torcedor na arquibancada gritar para mim que lugar de mulher é atrás do fogão e não no estádio. Eu dei risada”. É verdade que muitas mulheres evitam frequentar os estádios por ainda considerarem um lugar perigoso – o que também não deixa de ser verdade, em partes.
Certa vez li um texto da jornalista Fernanda Zaffari falando da relação entre mulheres e futebol, com humor, e tomei a liberdade de citar um trecho aqui: “Estádio de futebol ainda não é teatro ou cinema e é preciso se adaptar a certas especificidades. Afinal, eles chegaram primeiro
.

CARTOON


quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

MOREIRENSE - 0 BENFICA -2 - LÓGICA


Jonas leva o Benfica ao colo até às meias-finais

TL: Moreirense-Benfica, 0-2 (crónica)
Muito Jonas e um Benfica de vento em popa. O brasileiro foi o homem do jogo e disfarçou um primeiro tempo pouco conseguido, levando o Benfica ao colo para as meias-finais da Taça da Liga. Jonas esteve em campo até resolver um jogo que nem estava nada fácil, mas que, a partir do golo inaugural, só poderia cair para um lado. Ganhou o Benfica e bem.
 
Bem porque, em suma, durou mais tempo do que o Moreirense. Se, na primeira parte, a equipa de Miguel Leal conseguiu bater-se bem com o Benfica, criando, até, as primeiras oportunidades para marcar, na segunda veio o vermelhão.
 
Jonas ameaçou e Marafona defendeu a primeira tentativa. Mas o brasileiro, ao minuto 64, desfez as dúvidas. Tabelou com Derley e disparou fortíssimo. Um golaço à entrada da área.
 
O jogo acabou ali. O Moreirense, que no primeiro tempo, por Arsénio, teve duas boas oportunidades para marcar, já estava por baixo do Benfica após o reatamento.  O golo confirmou a tendencia e matou as aspirações locais.
 
Recorde-se que os da casa chegaram a este jogo a precisar de vencer para seguir em frente. Ao Benfica bastava o empate. Mas a equipa de Jorge Jesus atravessa grande momento e não queria sair do trilho das vitórias. Assim o fez.
 
O 2-0, desenhado por Derley, ao aproveitar um erro de Anilton, mas finalizado na própria baliza por André Marques, tirou as dúvidas aos mais céticos. O Benfica ia para as meias-finais.
 
E não foi por números mais gordos por inspiração de Marafone, em alguns momentos, e clara falta de inspiração, noutros. O que dizer da perdida escandalosa de Pizzi, a passe de Gonçalo Guedes (a última opção de Jesus esta noite, depois de Sílvio e Samaris), sem guarda-redes na baliza?
 
Foi a ocasião mais flagrante, sim, mas não a única. É verdade que, pelo que fez na primeira parte quando, como se disse, Arsénio e Cardozo deixaram Artur em sentido num par de lances, o Moreirense não merecia uma derrota copiosa.
 
Agradeceu, por isso, que o Benfica também tirasse o pé do acelerador nos últimos minutos. Se é verdade que Jorge Jesus mudou sete peças em relação ao jogo com o Marítimo, dando nova oportunidade a Cristante, Derley ou Sulejmani (que a desaproveitou em pleno), também é certo que as correrias ficaram para outra altura.
 
O jogo estava ganho, o Benfica controlou e esperou pelo apito final. Venceu com justiça e fica à espera do rival na última etapa antes da final. Pode muito bem ser o Sporting.

domingo, 18 de janeiro de 2015

MARITMO - 0 BENFICA-4 - FESTIVAL,

Domínio absoluto no reforço da liderança

Marítimo-Benfica, 0-4 (crónica)
O Benfica puxou dos galões de líder e goleou de forma clara o Marítimo, voltando agora a estar com seis pontos de vantagem sobre o FC Porto, no jogo que completou a primeira volta da Liga.

Já o Marítimo sofreu uma das derrotas mais pesadas em confrontos diretos com os encarnados no Estádio dos Barreiros. A última tinha acontecido em 2009/2010 quando os encarnados vieram à Madeira conquistar uma vitória por 0-5.

Quanto ao jogo, aos 15 minutos, Jorge Jesus viu-se forçado a fazer a primeira alteração na equipa, retirando o lesionado Gaitán e lançando Ola John no jogo. Encarnados que logo depois dispuseram da primeira oportunidade, num livre direto de Jonas bem defendido por José Sá. Guarda-redes que aos 18 minutos já nada pôde fazer no lance do 0-1. O recém-entrado Ola John fez um passe a rasgar do meio-campo para Salvio que apareceu com espaço entre os centrais do Marítimo e marcou o primeiro golo do encontro.

O Benfica baixou um pouco de intensidade depois do golo marcado, mas o Marítimo continuou com os mesmos problemas, sem nunca conseguir aproximar-se com perigo da área de Júlio César. Sem profundidade no jogo, tendo em conta a ausência de médios com cariz ofensivo, os madeirenses tinham muita dificuldade em chegar na frente e apostavam na (pouca) inspiração de Maazou. Sozinho, na frente, o ponta de lança, que raras vezes conseguia ganhar lances pelo ar, era uma presa fácil para os centrais encarnados.

Na segunda parte, logo aos 52 minutos, José Sá, depois de um atraso de Kaj, repõe mal a bola em jogo e Talisca recuperou. O médio brasileiro viu bem a desmarcação de Ola John que, com  grande rapidez, chegou à área e rematou sem hipóteses para o guarda-redes do Marítimo.

Aos 57, foi a vez de Jonas assistir Salvio que, dentro de área, rematou sem dificuldades para o fundo das redes de José Sá, fazendo o 0-3. Tudo fácil para o Benfica. Na resposta, a primeira oportunidade do Marítimo surgiu aos 60 minutos num grande remate de Danilo Pereira que depois de ter sido desviado por um jogador encarnado, foi mesmo à barra da baliza do Benfica, com Júlio César ainda a tocar na bola.

Mas aos 63, novo golo para o Benfica. Grande tabelinha entre Jonas, Salvio e Lima, com este último a fazer o 0-4, fazendo também o melhor golo do jogo num grande momento de futebol.

Até ao fim, os encarnados geriram de forma confortável a liderança incontestável e estão novamente com seis pontos de vantagem sobre o FC Porto.
 

A.VISEU,- 0 BEIRA-MAR - 0 - ZERO

Ac. Viseu FC 0-0 SC Beira Mar

O Académico recebeu hoje o Beira-Mar, e embora favorito, era expectável um jogo bastante complicado, olhando para os últimos resultados da equipa Aveirense, que tinha perdido 1 e empatado 3, sendo que vinha de 2 empates sem golos.

Ricardo Chéu, fez alinhar de Inicio, Filipe Nascimento, em detrimento, de João Coimbra, que deixou a equipa Academista, Rumo ao Rapid de Bucarest, da Roménia.

A primeira parte foi dominada pelo Académico, com o Beira Mar a trocar a bola em zonas muito recuadas do terreno, enquanto o Académico tentava acercar-se da baliza adversária, quase sempre sem perigo para a baliza de Edu. 
Diego e Fábio Santos  centrais Aveirenses contribuíram e muito, para a falta de ineficácia Academista.

Perto do intervalo, Tomé é tocado por um adversário, junto à linha de fundo, do qual saiu lesionado, dando lugar a Tiago Costa.

O Académico poderia ter ido para o intervalo a vencer, mas Clayton, não respondeu da melhor forma a um cruzamento da direita, e cabeceou de forma defeituosa ao lado do poste esquerdo da baliza de Edu.

Na segunda parte, o Académico tentou incutir mais velocidade ao jogo, mas o meio campo academista, não conseguia, criar desequilíbrios. 

Chéu faz entrar Alex Porto, para o lugar de Filipe Nascimento.

Anderson é expulso aos 65m de jogo, por acumulação de amarelos, o que fez a equipa Aveirense recuar ainda mais atrás no terreno.

Aos 75m, o Beira Mar fica a jogar com 9 jogadores, uma vez que Diego é expulso com vermelho direto, por agressão, a  Sandro Lima.

O Beira Mar coloca, 9 homens atrás da linha da bola, Paulo Alves ainda refresca a sua equipa, mas o Académico continuava a jogar mal.

Ricardo Chéu, dá ordens para Tiago Gonçalves avançar para ponta de lança, e o Académico sem ideias, começa a jogar com lançamentos para a área, ganhando uma sucessão de pontapés de canto, mas sem nenhuma eficácia. Jogava mais com o coração que com a cabeça.  

O jogo acabaria por acabar sem golos, o Beira Mar, não jogou, nem deixou jogar, é uma equipa que pratica um futebol, feio, e duro. Durante todo o jogo, não criou uma única oportunidade de golo, contudo conseguiu, o seu objetivo, pontuar no Fontelo.

A equipa de arbitragem esteve ao nível do jogo, fraquíssimos, um 4º árbitro, incomodativo, um fiscal de linha, que não sabia descortinar um lançamento lateral, e um árbitro ao pior nível daquilo que já se viu no Fontelo. Ressalva, que não deve ter feito por mal, ficou foi a sensação que não sabia fazer mais.



Um empate com sabor a derrota, mas Domingo, há mais e esperamos nós com um grande jogo frente ao Chaves.

VIDEO

BENFICA-REFORÇO

Hany Mukhtar (foto SLB) (foto D.R.)
Mukhtar assinou até 2020

Hany Mukhtar assinou esta quinta-feira contrato de cinco épocas e meia com o Benfica, válido até 2020.

«Senti-me muito feliz por saber do interesse do Benfica. Imediatamente fiquei entusiasmado. É importante jogar num clube tão grande. O Benfica é um dos maiores clubes do Mundo e tem muitos adeptos espalhados pelo Mundo», destacou o médio alemão, em declarações à Benfica TV.

«Acompanho o Benfica na Liga dos Campeões há vários anos e desde sempre que me identifico com o clube», explicou o jogador de 19 anos, que chega à Luz proveniente do Hertha Berlim.

O primeiro reforço de inverno das águias foi espectador atento da final da Liga Europa com o Sevilha.

«O Benfica jogou melhor. Espero que possamos estar em mais finais e, nessa altura, quero ajudar o Benfica a vencê-las», comprometeu-se Mukhtar.

«Gosto de jogar com muita técnica. Venho integrar um plantel que já é forte e espero ajudar a equipa a alcançar os seus objetivos», finalizou.

A.VISEU-PARTIDA

João Coimbra no Rapid Bucareste

NOME COMPLETO
João Carlos Amaral Marques Coimbra
NOME
João Coimbra
DATA DE NASCIMENTO
24/05/1986
NATURALIDADE
Santa Comba Dão
POSIÇÃO
Médio
ESTREIA
Freamunde 1-0 Ac. Viseu (30/07/2014)
PRIMEIRO GOLO
Ac. Viseu 3-1 Belenenses (24/09/2014)
JOGOS
24
GOLOS
1
ÉPOCAS
14/15


Foto retirada do site abola.pt

Está confirmada a transferência de João Coimbra do Académico de Viseu para o último classificado da liga romena, o Rapid de Bucareste.

Boa sorte João!

A.VISEU-REFORÇO

Apresentação do reforço: Gabi

NOME COMPLETO
Gabriel José Pinto Couto
NOME
Gabi
DATA DE NASCIMENTO
20/03/1981
NATURALIDADE
Fiães
POSIÇÃO
Médio
JOGOS NA SEGUNDA LIGA
222
GOLOS NA SEGUNDA LIGA
24
CLUBE EM 2013/2014
Penafiel


Foto: académicodeviseufc.com

A 14 de junho de 2014 apresentamos no nosso blogue o médio Gabi. A 23 de julho anunciávamos que o mesmo ia para o Chipre para o NEA Salamis. Ia e foi… mas está de regresso. Apresentamos assim Gabi com as mesmas palavras que o havíamos feito na primeira apresentação.

Aí está um reforço para ninguém “botar defeito”, o segundo a chegar de Penafiel!
Jogador de inegável valor, de excelentes recursos técnicos, e com uma basta experiência na Liga 2, onde jogou no Feirense (06/09), Santa Clara (09/11), Sp. Covilhã (11/12), Arouca (12/13) e Penafiel (13/14).
Apesar de nunca ter jogado na I Divisão, nas duas últimas épocas alcançou a promoção ao principal escalão ao serviço de Arouca e Penafiel.
Natural de Fiães, formou-se no clube da terra, onde começou a sua carreira senior. Nas 6 épocas em que representou o Fiães, jogou nas distritais, III Divisão e II Divisão, o actual CNS.
Na época passada, ao serviço do Penafiel, jogou 2 vezes contra o Académico. Na terceira jornada da Taça da Liga entrou ao minuto 56, já com o resultado no 1-0 final; foi titular e fez os 90 minutos no Fontelo quando o Académico venceu o Penafiel com um golo de Bruno Loureiro; não jogou no terceiro jogo.

Agora chega ao melhor clube do mundo. Bem-vindo!

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

TAÇA LIGA - BENFICA - 4 AROUCA -0

Tranquilidade

Tranquilidade absoluta na vitória gorda sobre o Arouca para a Taça da Liga. O resultado final acabou por ser o mesmo que se tinha verificado no jogo para o campeonato contra este mesmo adversário, mas as dificuldades foram muito menores esta noite.


Ao contrário do que aconteceu no primeiro jogo, contra o Nacional, esta noite houve muito mais alterações em relação ao nosso onze base. Apenas dois jogadores habitualmente titulares alinharam de início (Maxi e Jardel) num onze onde se assinalam as presenças do Gonçalo Guedes, Rui Fonte, Sílvio e Sulejmani. Todos eles se estrearam a titulares esta época - para o Rui Fonte foi estreia absoluta no Benfica, e o Sílvio fez os primeiros minutos após a prolongada lesão que sofreu a época passada. Foi bom vê-lo de regresso. O jogo não tem grande história a contar, dado que desde o apito inicial teve sentido único mesmo com o Benfica a jogar num ritmo pouco mais do que pausado. O golo inicial surgiu à meia hora de jogo num lance que praticamente sentenciou o encontro, pois resultou de um penálti cometido sobre o Rui Fonte no qual o jogador do Arouca foi expulso. O Pizzi - que tinha dado início à jogada com um bom passe para a desmarcação do Maxi - converteu sem problemas. A três minutos do intervalo surgiu o segundo golo, num remate de primeira do Cristante ainda de fora da área, com a bola ainda a sofrer um desvio num adversário e a trair o guarda-redes. A segunda parte, para a qual regressaram o Jonas e o Salvio nos lugares do Rui Fonte e do Gonçalo Guedes, foi geralmente pouco interessante, com o Benfica a insistir demasiadas vezes em tentar entrar pelo centro da defesa adversária em tabelas sucessivas, facilitando assim a tarefa ao Arouca. Acabou por ter como motivo de interesse apenas os dois golos de rajada já dentro dos últimos dez minutos, o primeiro marcado pelo Salvio, e o segundo pelo quase inevitável Jonas. No primeiro o Salvio ainda esperou até ao último momento que a bola rematada pelo Jonas e desviada pelo guarda-redes entrasse, mas acabou por ter que dar o toque final. Depois a bola foi ao meio campo, o Benfica recuperou-a imediatamente e o Pizzi colocou-a nos pés do Derley, que cruzou para uma finalização fácil do Jonas. De mencionar também o facto do Benfica ter jogado os últimos vinte minutos com o Benito a defesa central após lesão do César, mas o suíço não teve grandes problemas pois o Arouca foi completamente inexistente no ataque.


O jogador que mais se destacou foi o Pizzi, que teve intervenção directa nas jogadas dos quatro golos. No primeiro fez o passe para a desmarcação do Maxi e depois converteu o penálti; no segundo foi ele a conduzir a bola pela esquerda que depois acabou por sobrar para o remate do Cristante; no terceiro fez o passe que isolou o Jonas; e finalmente no quarto foi dele o passe a isolar o Derley. Gostei também do jogo do Maxi, que encara todos os jogos com a mesma atitude competitiva. O Cristante é um jogador que me agrada muito pela qualidade técnica que tem e capacidade de passe. Espero que possa evoluir muito sob orientação do nosso treinador. Em relação aos jogadores vindos da equipa B, o Rui Fonte viu-se pouco, talvez por estar a ambientar-se às funções de segundo avançado, e quase apenas apareceu no lance do penálti. O Gonçalo Guedes não precisa de mostrar que tem qualidade, porque já o sabemos. Teve algumas jogadas interessantes, mas no geral pareceu-me estar com demasiada vontade em mostrar serviço e as coisas nem sempre lhe saíram bem.

Estamos em primeiro lugar do grupo, isolados, e agora teremos que conquistar pelo menos um empate contra o Moreirense para garantir o acesso às meias-finais de uma prova que dominamos praticamente desde a sua criação. Tendo em conta que é o único objectivo que temos para além do campeonato, espero que o Benfica leve esta prova a sério e consiga defender o título que detém.

A.VISEU-REFORÇO

Apresentação do reforço: André Sousa

NOME COMPLETO
André Alexandre Carreira Sousa
NOME
André Sousa
DATA DE NASCIMENTO
09/07/1990
NATURALIDADE
Lisboa
POSIÇÃO
Médio ofensivo
ALTURA
182 cm
PESO
78 kg
JOGOS NA SEGUNDA LIGA
66
GOLOS NA SEGUNDA LIGA
4


Foto academicodeviseufc.com

Começou na equipa da sua terra, o Moitense, até que chamou a atenção dos “olheiros” do Sporting Clube de Portugal onde esteve dos iniciados até aos juvenis. Acabou a sua formação nos juniores da Naval.
Com a subida sénior foi para o Odivelas onde no campeonato actuou em 17 jogos, tendo marcado um golo. Nesta equipa e época foi colega de equipa do ex academista Samir.
Em 2010/2011 transferiu-se para o Beira Mar, no entanto foi emprestado ao Pampilhosa. Teve uma época fantástica – no campeonato atuou em 30 jogos tendo marcado 12 golos! Neste clube, treinado pelo carismático Fernando Niza,  cruzou-se com o Luisinho.
A boa época anterior fez com que iniciasse a época seguinte (2011/2012) no Beira Mar, então na I Divisão. Foi suplente não utilizado na primeira jornada e acabou emprestado ao Sporting da Covilhã onde actuou em 20 jogos, tendo marcado um golo (em todas as competições). Na Covilhã foi colega de equipa de Hélder Rodrigues.
Regresou ao Beira Mar onde se manteve até ao presente. Em 2012/2013 com o Beira Mar na I Divisão fez 8 jogos (4 na Liga, 2 na Taça da Liga e 2 na Taça de Portugal). Na época passada actuou em 50 jogos, tendo marcado 6 golos. Jogou os primeiros 60 minutos da partida em que o Académico perdeu em Aveiro (1-0) e na segunda volta jogou os últimos 16 minutos da partida em que o Académico venceu (1-0). Na presente época. Na presente época actuou em 15 jogos, não tendo marcado qualquer golo.

Chega agora ao melhor clube do mundo. Bem Vindo!

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

TÍTULOS

Cristiano Ronaldo (foto AP)
Cristiano Ronaldo eleito melhor jogador do Mundo

Cristiano Ronaldo venceu a Bola de Ouro pelo segundo ano consecutivo, superando a concorrência do argentino Lionel Messi e do alemão Manuel Neuer na corrida ao galardão atribuído conjuntamente pela FIFA e pela revista France Football.

Eleito melhor jogador do Mundo em 2008 e 2013, Cristiano Ronaldo voltou a merecer a preferência dos selecionadores e capitães das Federações filiadas na FIFA – e ainda de um painel de jornalistas especializados -, fechando com chave de ouro um ano de 2014 inesquecível, coroado com várias conquistas pelo Real Madrid e também a nível individual.

Com 17 golos marcados – novo recorde numa edição da prova -, o jogador português teve contributo decisivo para a conquista da 10.ª Liga dos Campeões do historial do clube espanhol, que terminou o ano transato a erguer o troféu do Mundial de Clubes.

Entre várias distinções individuais, destacam-se a Bota de Ouro da UEFA destinada ao melhor marcador dos campeonatos europeus – prémio que CR7 partilhou com Luis Suárez, ambos com 31 golos -, o prémio de melhor jogador da Europa e da edição 2013/2014 da Champions.

Cristiano Ronaldo terminou o ano de 2014 com o impressionante registo de 61 golos marcados no conjunto das competições, incluindo os jogos que realizou ao serviço da Seleção Nacional.

Foi, portanto, portuguesa a estrela que mais brilhou no Palácio de Congressos de Zurique, na Suíça, palco da gala da FIFA que reúne anualmente a nata do futebol mundial.

PORTIMONENSE - 4 A.VISEU - 2 - NADA

Portimonense SC 4-2 Ac. Viseu FC

Estádio do Portimonense, 11 de janeiro de 2015
22ª Jornada da Liga 2
Árbitro: Vasco Santos (Porto)

Portimonense: Ricardo Ferreira; Ricardo Pessoa (c), Ivo Nicolau, Maurício e Acácio; Ewerton, Rafinha (Zambujo, 43), Fernandinho (Juninho, 81), Theo Ryuki e Fabrício; Fidélis (Pires, 70). Treinador: Vítor Maçãs.

Ac. Viseu: Ivo Gonçalves; Tomé, Eridson, Tiago Gonçalves (c) e Dalbert; João Ricardo, João Coimbra (Filipe Nascimento, 75) e Clayton (Tiago Borges, 54); Luisinho (Ricardo Ferreira, 81), Tiago Almeida e Sandro Lima.Treinador: Ricardo Chéu.

Expulsão: Tiago Borges 86


Golos: Fabrício 11 (1-0), Fidélis 13 (2-0), Tiago Gonçalves 36 (2-1), Maurício 51 (3-1), Ewerton 70 (4-1),Tiago Borges 85 (4-2)

O Portimonense goleou este domingo o Ac. de Viseu, por 4-2, em jogo da 22.ª jornada da 2.ª Liga, somando a quarta vitória consecutiva diante de uma equipa que vinha de quatro jornadas sem derrotas.


A equipa de Portimão chegou ao intervalo em vantagem (2-1), com golos de Fabrício, aos 11 minutos, e Fidélis (13), tendo Tiago Gonçalves apontado o tento dos visienses.


No segundo tempo, Maurício (51) e Ewerton (70) ampliaram o marcador, com Tiago Borges (85) a assinar o segundo tento para a equipa de Ricardo Chéu.


A vitória deste domingo coloca a formação de Vítor Maçãs na terceira posição da tabela e na corrida pela subida à 1.ª Liga. Foi um triunfo folgado diante de uma equipa que terminou o encontro reduzida a dez elementos, por expulsão de Tiago Borges (86), autor do segundo golo visiense, por alegada agressão a Ryuki.


Os algarvios entraram melhor no jogo e, aos nove minutos, deram o primeiro sinal de perigo, num remate de Fabrício que fez a bola passar a escassos centímetros da baliza de Ivo. Três minutos depois, o mesmo Fabrício abriu o marcador, com um remate a cerca de 25 metros da baliza, na cobrança de um livre direto, por falta marcada sobre si, ao ser travado por Tomé quando se escapava isolado para a baliza. O segundo golo surgiu dois minutos depois, por intermédio de Fidélis, após trabalho individual na área, lance que não isenta os defesas visienses de responsabilidades. A partir daqui, o Portimonense abrandou o ritmo, permitindo que o Académico de Viseu reduzisse a diferença por Tiago Gonçalves, na sequência de um canto. No segundo tempo, a formação de Vítor Maçãs entrou com a mesma dinâmica atacante com que chegou ao intervalo e foi com naturalidade que ampliou o resultado, com golos de Maurício (51) e Ewerton (70). Apesar da vantagem folgada, o Portimonense manteve a pressão, perante um adversário que cedo mostrou incapacidade para contrariar o melhor futebol dos algarvios e de virar o marcador a seu favor, mas que acabou por reduzir (4-2) a três minutos do final por intermédio de Tiago Borges, jogador que foi expulso um minuto depois por alegada agressão a Acácio.

domingo, 11 de janeiro de 2015

BENFICA - 3 V.GUIMARÃES - 0 - BRILHANTE

Inconstestável

Superioridade incontestável do Benfica e vitória inquestionável sobre o Vitória de Guimarães numa das exibições mais convincentes que vi a equipa fazer esta época.


Faltou o Luisão e o Maxi, o Salvio começou no banco, O Fejsa e o Rúben continuam lesionados, desta vez até o Lisandro que tão bem tinha substituído o Luisão em Penafiel ficou também de fora por lesão. Mesmo assim, e mais uma vez, o Benfica voltou a apresentar um onze que depressa fez esquecer os ausentes, e onde se notou o regresso do Eliseu após várias semanas de fora. O Vitória, com todo o mérito, tem sido classificado como a equipa sensação deste campeonato e ocupa merecidamente o terceiro lugar na tabela. Mas nada conseguiu fazer esta tarde para contrariar a superioridade do Benfica, que dominou e controlou o jogo praticamente do primeiro ao último minuto. Depois do Vitória ter também resolvido fazer a jogadinha pouco educada de escolher o campo 'ao contrário', logo na saída de bola o Jonas apareceu sozinho em frente ao guarda-redes depois de um passe do Gaitán e só não marcámos aos dez segundos de jogo porque não conseguiu acertar bem na bola. Cinco minutos depois foi o próprio Gaitán a aparecer isolado, a passe do Ola John, mas o guarda-redes saiu de forma rápida e conseguiu fazer a mancha. Quando o golo inicial apareceu, estavam decorridos apenas treze minutos, mesmo assim já parecia tarde. Livre batido pelo Gaitán, na direita do ataque, e cabeçada certeira do Jonas, que se antecipou a toda a defesa adversária.


O Benfica praticava um futebol muito agradável de ver, fazendo a bola circular rapidamente e por toda a largura do campo. Na esquerda o Ola John esteve muito mais decidido do que o habitual, e na direita o Gaitán, a fugir frequentemente para o centro, abria o livro. No centro o Samaris vai ganhando influência e alargando o seu raio de acção, enquanto que o Talisca parece estar a saber aumentar a agressividade do seu jogo de acordo com a posição mais recuada em que tem jogado agora. E na frente de ataque o Lima e o Jonas complementaram-se muito bem, sempre em constante movimento - o Lima a cair sobre a direita para ocupar o espaço do Gaitán, o Jonas a recuar para fazer a ligação com o meio campo e a aparecer muitas vezes a jogar como um verdadeiro médio, inclusivamente no auxílio à defesa. As iniciativas de ataque do adversário eram quase todas cortadas ainda no meio campo, a superioridade do Benfica foi quase total, e o Vitória bem pode sentir-se feliz por não ter chegado ao intervalo a ser goleado, pois foram três as vezes em que a bola embateu nos ferros da sua baliza. Primeiro num livre do Gaitán cruzado para a área, no qual ninguém tocou na bola, depois num grande remate do Talisca à entrada da área, assitido pelo Ola John, e finalmente num remate do Jonas, com a bola a ser ainda ligeiramente desviada pelo guarda-redes. A tímida resposta do Vitória ficou-se por um remate de meia distância e por uma cabeçada muito perigosa após um canto cedido infantilmente pelo César. Em ambas as ocasiões o Júlio César repondeu em grande. A vantagem mínima ao intervalo era, claramente, escassa para tanto domínio.


Na segunda parte o Benfica o Benfica pareceu apostar sobretudo em controlar o jogo em segurança, e o nosso futebol foi menos exuberante do que na primeira parte. Sobretudo porque mais uma vez marcámos logo nos primeiros minutos, depois de uma boa iniciativa do Lima, que escapou ao marcador directo, ganhou a linha de fundo e passou atrasado para o Ola John falhar o remate com o pé direito e a seguir fuzilar a baliza com o pé esquerdo. Apesar de ainda faltar muito tempo para jogar, creio que não restariam muitas dúvidas sobre o vencedor do jogo, pois com este segundo golo o Benfica colocava-se a salvo de um qualquer golpe de azar. O Vitória aproveitou um certo relaxamento do Benfica para ter mais bola e ensaiar alguns remates à nossa baliza - certamente em maior número do que aquilo que tinha conseguido fazer durante a primeira parte - mas praticamente nunca conseguiu incomodar seriamente o Júlio César. Já no período final do jogo, durante o qual o Benfica efectuou as suas substituições, destaque para o regresso do Salvio, ainda de braço engessado, que ainda foi a tempo de fazer uma assistência para o golo que permitiu, já sobre a hora, fechar da melhor forma a homenagem ao nosso Eusébio. A jogada começou numa recuperação de bola do Samaris a meio campo (sobre o André André, que apesar de ser classificado pelo seu treinador como o melhor médio da liga ficou directamente ligado a dois dos golos do Benfica), o Lima voltou a fugir à marcação e a ganhar a linha de fundo e a sua tentativa de passe atrasado foi interceptada, com a bola a sobrar para o Salvio insistir e passar atrasado, permitindo um golo fácil ao Gaitán.


O Gaitán foi eleito no final como o homem do jogo, e eu concordo com a distinção. Esteve num dos seus dias, fez uma assistência e marcou um golo, e achei que quer a braçadeira de capitão, quer o número dez nas costas da camisola lhe assentaram muito bem num jogo em que o Eusébio foi recordado. O Ola John esteve bastante melhor, mas piorou na fase final quando pareceu perder frescura física, justificando-se plenamente a sua substituição. O Lima não marcou mas esteve muito batalhador na frente e teve intervenção directa em dois dos golos. O Jonas é um jogador que praticamente não faz nada errado, e até agora está a provar ser a pechincha da época. Estou a gostar bastante de ver a evolução do Samaris naquela posição. Está a ganhar agressividade e a alargar o seu raio de acção, e não me admirarei nada se daqui a algum tempo já for considerado imprescindível no onze. E para quem duvidava dele, pela idade ou por outro motivo qualquer, parece-me que o Júlio César é mesmo reforço.

Desta vez não terá sido o árbitro, nem o jogador emprestado pelo Benfica que não jogou (o Bruno Gaspar fez os noventa minutos), portanto prosseguindo pela lista de desculpas e justificações esfarrapadas que os nossos adversários gostam de utilizar imagino que a justificação será que o Guimarães não jogou nada. Durante esta semana imagino que passem de equipa sensação do campeonato a pior equipa do universo, porque naquelas cabeças só assim se justificará que o Benfica lhes tenha aplicado este correctivo. O que eu vejo são catorze vitórias em dezasseis jogos, oito delas consecutivas, e seis jogos seguidos sem sofrer golos. Agora é prosseguir neste caminho.