domingo, 30 de novembro de 2014

ACADÉMICA - 0 BENFICA - 2 - JUSTO

ACADÉMICA 0-2 BENFICA
30-11-2014 19:55

"Águias" recuperam a liderança no meio de petardos e cadeiras a voar

O Benfica derrotou a Académica por 2-0 e voltou ao primeiro lugar do campeonato. A partida ficou manchada por desacatos nas bancadas e lançamento de petardos.
Luisão
Foto: PAULO NOVAIS / LUSA
Luisão apontou o segundo golo do Benfica.
Por Gaspar Castro sapodesporto@sapo.pt
O Benfica foi este domingo à Cidade do Conhecimento derrotar a Académica de Coimbra por duas bolas a zero, em jogo referente à 11ª jornada da Primeira Liga que ficou manchado por desacatos nas bancadas na reta final da partida.

Os "encarnados" entraram fortes e só precisaram de oito minutos para abrir o marcador. Enzo Pérez fez uma boa assistência para Gaitán, que transformou o difícil em fácil: com um toque de coxa, o argentino ultrapassou o guarda-redes Lee, atirando de forma simples para o primeiro golo da noite. Golo de classe do Benfica.

Logo depois da marca dos 20 minutos, o Benfica só não dilatou o resultado porque não calhou. Primeiro foi Gaitán, lançado por Jonas, a atirar pouco ao lado da baliza da Briosa. Depois, Jonas atirou ao ferro da baliza defendida por Lee. Para finalizar a tríade de oportunidades, Enzo Pérez rematou a rasar a baliza do guarda-redes brasileiro.

Depois de uma primeira meia-hora forte por parte dos “encarnados”, a Académica conseguiu crescer com os falhanços do adversário. Alguns erros nos passes enervaram Jesus, que começou a dar sinais de algum stress. No entanto, o técnico viria a ficar bem mais calmo depois do segundo golo, que surgiu imediatamente antes do intervalo.

Num lance muito pouco usual, o guarda-redes da Briosa, Lee, saiu em falso depois de um livre de Gaitán e Luisão apareceu a cabecear para o segundo. O capitão “encarnado” parece estar fora-de-jogo, mas o árbitro assistente não levantou a bandeira.

O Benfica chegava ao intervalo com uma vantagem confortável, que viria a gerir de forma eficaz no segundo tempo. Aos 49 minutos, Jonas atirou de longe para defesa de Lee. A melhor oportunidade para a Académica na segunda metade do jogo foi aos 61 minutos: remate de Marcos Paulo para defesa segura de Júlio César.

Aos 77 minutos, Derley atirou para a defesa de Lee, pouco antes do momento mais feio do jogo. Tudo começou com desacatos nas bancadas, evoluiu para o lançamento de cadeiras e petardos, terminando com a invasão da pista de atletismo por parte de adeptos que fugiam aos desacatos.

Depois de algum tempo de interrupção, com direito a intervenção policial, Jorge Ferreira conseguiu relançar a partida. Nos minutos finais, houve tempo para Derley desperdiçar o terceiro do Benfica.

Com o triunfo por 2-0, o Benfica regressou ao primeiro lugar da Liga, reagindo da melhor forma ao triunfo do Vitória de Guimarães.

PORTO B - 3 A.VISEU - 2- INGLÓRIO

FC Porto B 3-2 Ac. Viseu FC



FC PORTO B-ACADÉMICO DE VISEU, 3-2
Segunda Liga, 16.ª jornada
29 de Novembro de 2014
Estádio de Pedroso, em Vila Nova de Gaia

Árbitro: Ricardo Baixinho (Lisboa)
Assistentes: Ricardo Luiz e Pedro Pereira
Quarto árbitro: Pedro Miguel Ribeiro

FC PORTO B: Raul Gudiño; David Bruno (cap.), Lichnovsky, Zé António e Kayembe; Tomás Podstawski, Tiago Rodrigues e Otávio; Kelvin, Ivo Rodrigues e Ricardo
Substituições: Kayembe por Víctor García (53m), Tiago Rodrigues por Francisco Ramos (63m) e Ivo Rodrigues por André Silva (68m)
Não utilizados: Kadú, Diego Carlos, Leandro Silva e Frédéric
Treinador: Luís Castro

ACADÉMICO DE VISEU: Ivo; Tomé, Eridson, Pedro Santos (cap.) e Dalbert; Clayton, João Ricardo e Tiago Borges; Luisinho, Sandro Lima e Tiago Almeida
Substituições: Tiago Borges por João Coimbra (59m), Tiago Almeida por Paulo Roberto (69m) e Pedro Santos por João Carneiro (87m)
Não utilizados: Ricardo Ribeiro, Tiago Gonçalves, Filipe Nascimento e Alex Porto
Treinador: Ricardo Chéu

Ao intervalo: 2-0
Marcadores: Kelvin (12m), Ricardo (17m), Ivo Rodrigues (61m, pen.), Clayton (70m) e Sandro Lima (85m)
Disciplina: cartão amarelo a Lichnovsky (31m), Eridson (61m), João Coimbra (76m) e Kelvin (90+4m)



Era mais fácil fazer copy paste do jogo da época passada, no dia 16 de Março. Em tudo idêntico ao de hoje, a equipa do Académico começou cedo a perder, chegando a uma desvantagem de 3-0 e depois iniciou uma recuperação na exibição e no resultado. E tambem no final, praticamente a fechar o desafio, falhou uma oportunidade flagrante aos 90m, o que faria o 3-3. Na altura por Fausto Lourenço, hoje por Sandro Lima. Fica por isso um sabor amargo por esta derrota, até por termos falhado um penalty que daria o 2-1 e certamente poria o jogo mais equilibrado.


Mas reportando-nos a hoje, os primeiros 10 minutos foram de equilíbrio e da tentativa do Académico em jogar largo e nao só cá atrás na defesa.
Luisinho e Tiago Almeida iam tentando furar, mas sem grande consequência.
Aos 12 minutos, um revés, com Kelvin a trabalhar no ataque, finta Tomé, entra na área, e com bastante espaço para rematar, faz o primeiro golo.
Passados 5 minutos, novo trabalho de Kelvin na esquerda sobre Tomé, centra e aparece na pequena área Ricardo Pereira (jogador da seleçao de Sub-21) a cabecear a fazer o segundo golo.
A defesa do Académico neste minutos estava num sufoco. Kelvin, Otávio e Ricardo iam dando água pela barba.
Mostra disso foram as 3 grandes defesas de Ivo, entre os 20 e os 35 minutos.
Mas por volta da meia hora o momento do jogo.. Penalty assinalado sobre Sandro Lima. Tiago Almeida parte para a bola ... mas o Guarda redes estica-se e defende. Ficaria 2-1 e concerteza relançava o jogo, só que desta forma ainda mais desmoralizada a equipa ficou.
Há tambem um centro de Luisinho na direita a que Sandro Lima responde mas com um pontapé frágil e facilmente defensável.
O FC Porto B ia por isso até ao intervalo a comandar o resultado e as operações.
Aos 41 minutos uma situação inesperada mas que levou perigo à baliza do FCPorto. O árbitro marca livre indireto a favor do Académico porque o Guarda redes terá agarrado a bola , jogado com os pés e novamente agarrado. Estes livres causam mais sensação de perigo do que verdadeiramente perigo real, tal é o numero de jogadores na barreira. (Nota: Chegaram os sprays aos jogos do Académico para marcar a zona da barreira)
 Mas mais uma vez, o GRedes defendeu o remate de Tiago Almeida e na recarga um defesa portista tirou a bola da baliza, após remate de Dalbert.

Na 2ª parte tudo diferente.
O Académico entrou muito bem, a pressionar o meio campo e a defesa do Porto B e com maior dinamismo. Parece que o intervalo fez bem à equipa que começou a criar sensação de querer chegar ao golo.
Tiago Borges surge mais construtor e tambem na área. Numa dessas ocasiões, entra na área mas o remate sai fraco para a defesa do redes.
Após um canto, o mesmo Tiago remata mas por cima da baliza de Raul Gudiño.
O Académico mostrava ter mais homens no ataque e maior dinamismo.
Aos 59 minutos um dos momentos importantes, a entrada de João Coimbra para o lugar do Tiago Borges.
A partir daí intensificou-se a pressão academista.
João Coimbra começa a pautar o jogo, a ler melhor e a encontrar  mais soluções. Tomé aparece tambem mais interventivo e surgem do lado direito boas jogadas.
Surge entretanto um livre direto de Luisinho para as maos de Raul Gudiño.
Numa das poucas jogada do Porto com perigo efetivo, aos 62 minutos, um avançado entra na área e é tocado . Lance para penalty. Desta vez nao falhou naquela baliza.. e ficou feito o 3-0 por Ivo Rodrigues.
Pouco depois, aos 71 , uma boa jogada em que João Ricardo faz um passe longo para a direita, onde Tomé domina muito bem a bola, centra e aparece no coração da área Clayton a fazer de cabeça o golo.Gooooooooooooooooooloooo Académico!!
Foi  um bom tónico, porque a partir daqui só deu Académico.
Ricardo Chéu tira entretanto Tiago Almeida para a entrada do Paulo Roberto.
Com mais um avançado, Paulo Roberto ajudou  a abrir espaços na defesa portista e a criar mais problemas e ocasiões.
De vários cantos que principalmente Luisinho ia ganhando, um deles deu golo. Canto na esquerda e ao primeiro poste surge em antecipação Sandro Lima a pentear a bola para dentro da baliza.Goooooooooooooooooooooooooooolo Académico!
Estava feito o 3-2 aos 87 minutos e o assédio à baliza portista era agora mais evidente que nunca.
Aos 91 minutos, surge um lance que fez gritar golo. Luisinho mais uma vez bem na esquerda, centra impecavelmente e Sandro Lima muito bem na área cabeceia para golo. Mas o Guarda redes mexicano do Porto consegue com uma palmada tirar a bola mesmo na linha de golo. Seria o justo 3-3!

Fim do jogo, vitória injusta na nossa opinião porque na segunda parte justificava-se mais um golo para o 3-3. De qualquer forma fica o aviso da entrada receosa do Académico que provocou alguma tremideira e os 2-0 logo aos 17 minutos

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

ZENIT - 1 BENFICA - 0 - ACABOU

ZENIT 1-0 BENFICA
26-11-2014 18:55

Villas-Boas volta a "tramar" Jesus. Benfica eliminado da Champions

Os "encarnados" podem ficar também fora da Liga Europa se o Mónaco vencer esta noite o Leverkusen. Equipa de Jesus pode lamentar-se dos golos falhados.
Zenit - Benfica
Foto: Lusa
André Almeida afasta a bola, perante a presença de Hulk.
Por Evandro Delgado sapodesporto@sapo.pt
O Benfica perdeu por 1-0 com o Zenit e está fora da Liga dos Campeões. Os "encarnados" podem ficar também fora da Liga Europa se o Mónaco vencer esta noite o Leverkusen. A equipa de Jesus pode lamentar-se dos golos falhados.
Jesus montou a melhor equipa possível, com Lima na frente, Salvio, Talisca, e Gaitán nos apoios. André Almeida foi o escolhido para a lateral esquerda para "travar" Hulk. Uma batalha ganha pelo português.

Sob temperaturas negativas (-2 graus no início do jogo), o Zenit entrou à procura do golo. Na marcação de um livre, Hulk obrigou Júlio César a socar para a frente. Gerou-se uma confusão na área, com o guarda-redes a recuperar a bola. Depois foi Jardel a perder a bola em zona perigosa, com Hulk a embalar para a área mas a perder imenso tempo na hora de rematar. Jardel recuperou e fez o corte.

As duas equipas, atuando em 4-2-3-1, jogavam com linhas muito juntas e blocos muito subidos, o que obrigava a grandes lutas no meio-campo pela posse da bola. Daí as muitas faltas e muito amarelos na primeira parte (três para cada lado). Era notório também o nervosismo dos jogadores, com muitas perdas de bola. Ninguém arriscava muito, era mais o medo de perder do que ganhar.

O Benfica foi subindo de rendimento e passou a controlar a partida. Apesar de não criar muito perigo, ia parando o ataque dos russos. Num dos ataques, Talisca combinou com Gaitán, este cruzou para Sálvio que, isolado, rematou contra o corpo de Lodygin. Era a melhor oportunidade em todo o jogo, aos 38 minutos. No minuto anterior, o mesmo Salvio tinha combinado com Gaitán mas o seu cruzamento não cheogu a Lima.

No segundo tempo o Benfica veio com outras ideias e conseguiu ganhar o meio-campo. Entrou forte e poderia ter marcado aos 48 minutos, quando Luisão rematou torto, depois de aparecer isolado perante Lodygin. Mais uma oportunidade falhada. Mais tarde seria Gaitán a fazer tudo bem na esquerda, a cruzar para a pequena área mas não apareceu ninguém para o desvio fatal.

Villas-Boas, que já tinha perdido Lombaerts e Javi Garcia, ambos com problemas musculares, (entraram Neto e Fayzulin), viu a sua equipa crescer no jogo. Muito por culpa de uma certa desorientação do Benfica, que perdeu imensas bolas na zona defensiva. Depois de André Almeida ter tirado o golo a Hulk, num lance de contra-ataque, o Zenit chegou ao golo aos 79 minutos. Hulk cruzou para a área onde apareceu Danny a desviar para golo. Muito espaço dado aos jogadores da equipa russa.

Jesus tentou dar a volta ao jogo, lançando Ola John (já tinham entrado Derley) para o lugar de Samaris, mas não foi a tempo de dar a volta ao encontro. Nos descontos, Luisão viu o segundo amarelo e foi expulso e falha o jogo com o Leverkusen, tal como Samaris, que viu amarelo.

O Benfica fica assim eliminado da Liga dos Campeões e, caso o Mónaco vença o Leverkusen, diz também adeus a Liga Europa.

domingo, 23 de novembro de 2014

TAÇA - BENFICA - 4 MOREIRENSE - 1 - FÁCIL

Fácil

Noite tranquila com uma vitória fácil (talvez até inesperadamente fácil, tendo em conta o que tínhamos visto deste adversário no jogo para a Liga há um par de meses) que ficou praticamente garantida logo nos instantes iniciais do jogo, permitindo depois uma boa gestão do esforço.


Não houve nenhuma revolução no onze, que apresentou apenas três novidades em relação ao que tem sido habitual: Benito, Cristante e Derley, com o André Almeida a passar para a direita. O Benfica teve uma entrada de rompante no jogo, e ao sete minutos já tinha feito o marcador funcionar por duas vezes, ambas com golos do Jonas. O primeiro num remate à entrada da área, muito colocado, a passe do Salvio, e o segundo num bom trabalho individual já dentro da área, depois de receber um passe da esquerda do Gaitán. Tudo simples, com jogadas em velocidade e pormenores de classe. O Salvio estava em noite endiabrada e era dos seus pés que surgiam grande parte dos lances de perigo. No meio campo o Cristante pareceu mais confortável na posição de médio defensivo, o que libertou o Enzo para uma exibição bastante positiva, aparecendo frequentemente a apoiar o ataque. E os dois avançados que jogaram hoje complementaram-se muito bem, com o Derley numa posição mais fixa a prender eficazmente os defesas e a conseguir segurar a bola para as entradas dos colegas, enquanto que o Jonas aproveitava para jogar mais solto e deambular pela frente, vindo atrás buscar jogo. O terceiro golo surgiu pouco depois dos vinte minutos, em mais uma jogada bonita que merecia ter acabado com o hat trick do Jonas. Mas o corte do defesa do Moreirense acabou por levar a bola para os pés do Salvio que, sobre a linha de fundo e quase encostado à baliza, finalizou com facilidade. O Moreirense ainda reduziu cinco minutos depois, num cabeceamento após um livre lateral, mas o golo não afectou o Benfica, que continuou tranquilo no jogo, ainda que com menos intensidade no ataque.



Para a segunda parte o Benfica trocou o Gaitán, que apesar da participação no segundo golo tinha estado relativamente apagado no primeiro tempo, pelo Ola John. O registo do jogo pouco mudou, com o Benfica a manter-se por cima e a ameaçar chegar ao quarto golo, o que aconteceu ainda antes de completado o primeiro quarto de hora. Novamente o Derley na jogada, a soltar para o Salvio já dentro da área, que depois passou pelo meio de um cacho de adversários e finalizou na cara do guarda-redes. Pouco depois o Benfica retirou o Salvio e a seguir o Enzo do campo, e com a saída daqueles que estavam a ser dos principais dinamizadores do nosso futebol o jogo ficou mais desinteressante e perdeu qualidade. Os jogadores que os substituíram (Talisca e Samaris) não mantiveram o nível exibicional dos dois argentinos e o nosso jogo ficou mais confuso e menos perigoso. O Moreirense tentou alguns remates de longe, a que o Júlio César se opôs sempre bem, e já nos últimos minutos - período durante o qual o Benfica voltou a melhorar um pouco o seu jogo - o Jonas esteve novamente perto do hat trick, mas viu o golo ser-lhe negado por uma boa defesa do guarda-redes do Moreirense.



A equipa em esteve geralmente bem, mas o destaque maior é para o Salvio, que marcou dois golos e fez a assistência para mais outro. Os dois golos do Jonas também merecem o natural destaque. O Derley não marcou mas na minha opinião fez uma exibição muito positiva, com participação activa em três dos golos. Hoje terá sido, na minha opinião, o melhor jogo (também não foram muitos, é verdade) que o Cristante fez desde que chegou ao Benfica. E conforme disse, creio que isso terá contribuído também para que o Enzo tenha podido jogar de forma mais solta e aparecer mais frequentemente a apoiar o ataque.

Jogo resolvido cedo e sem grandes dificuldade, apuramento para os oitavos e gestão eficaz de esforço antes de um decisivo jogo da Champions conseguida. Missão totalmente cumprida, portanto.

A.VISEU - 3 ST. CLARA - 0 - BOA ESTREIA

Ac. Viseu 3 - 0 Santa Clara

( Foto retirada da pág. oficial do Facebook, do Académico )


O técnico Ricardo Chéu, voltou hoje ao Académico, e não podia ter melhor estreia que aquela que acabou por acontecer.

Se o agora técnico academista, vinha de uma série de derrotas consecutivas, no seu anterior clube, o académico também não estava melhor, uma vez que nos últimos 6 jogos, apenas tinha conquistado 1 ponto no terreno do Oriental.

Ricardo Chéu, fez 6 alterações em relação á equipa inicial que alinhou na derrota caseira frente ao União Da Madeira.  Ivo, Tiago Gonçalves, João Ricardo, Tiago Almeida, Dalbert, e Clayton, entraram para os lugares de Ricardo Ribeiro, Clodoaldo, João Carneiro, Alphonse, Alex Porto e João Coimbra.

O Académico começou então o jogo, decidido a vencer. As primeiras jogadas do desafio, mostraram uma equipa mais esclarecida e confiante apesar das muitas alterações feitas.
Duas semanas não são suficientes para alterar e assimilar os novos métodos de treino, mas a equipa mostrou finalmente alguma confiança e esperança… algo mudou sem duvida, esperemos que seja para manter.

O Académico começou ao ataque, e logo nos minutos iniciais, poderia ter aberto o activo, mas Sandro Lima, não conseguiu, dar o melhor seguimento ao excelente cruzamento de luisinho.

O académico jogava melhor que o adversário, mas apenas conseguia trocar a bola na zona intermédia do meio campo, onde João Ricardo, assumiu o papel de patrão da equipa. 
Uma vez que as bolas não chegavam á área contrária, Chéu, troca os extremos, envia Luisinho para esquerda por troca com Tiago Almeida, e pouco depois surge o primeiro golo do desafio. Excelente jogada que começa em Tiago Almeida, coloca a bola em Tomé, que com um cruzamento milimétrico, coloca a bola na cabeça de Sandro Lima, para gaudio dos adeptos e principalmente da sua companheira, que festejou muito este golo, realçando que o Sandro também sabe marcar golos, num claro “recado” para a exigente massa adepta do Académico.

Na segunda parte, o Académico, continuou a dominar o jogo, mas alturas houve em que o Santa Clara, em contra-ataque, mostrou que o jogo estava longe de estar decidido.

Por volta dos 15m da 2ª parte, e numa excelente jogada de contra-ataque, que acaba por marcar é o Académico, Sandro Lima entra na área pelo lado direito, e envia uma “bomba” para dentro da baliza adversária. Estavam feitas as pazes com os adeptos.

Logo de seguida, o treinador academista, tira Clayton, desgastado, hoje com uma exibição bastante razoável, e lança no jogo o jovem Filipe Nascimento, para satisfação dos adeptos. 
A pergunta que se apraz fazer, é por que carga de água, o Alex, nunca deu uma oportunidade a este miúdo, que tem magia e talento nos pés…

Com o segundo golo, a equipa adversária, ainda esboçou uma reação, mas sempre sem grande perigo para a baliza de Ivo.

A 15 minutos do fim, Chéu substitui, Sandro Lima, que foi muito aplaudido, e faz entrar Paulo Roberto, e aqui deixem-me emitir uma opinião pessoal, gosto bastante de treinadores ambiciosos, e o Ricardo Chéu, mostra ambição, quando na reta final de um jogo, contrariamente aos que a maior parte dos seus colegas de profissão faz , lança um avançado ao invés de apostar num médio defensivo, para segurar o resultado.

O Santa Clara, sofre um forte revés aos 80m, quando Materazzi, vê o segundo amarelo e deixa a sua equipa a jogar em inferioridade numérica.

Quase no fim da partida, realce ainda, para uma excelente jogada de Filipe Nascimento, que ao entrar na área sofre falta, perentoriamente assinalada pelo juiz da partida.

Neste lance aconteceu mais um episódio curioso, Filipe Nascimento, pega na bola para marcar, e quando esgrimia argumentos com Tiago Almeida que também queria tentar a cobrança, eis que aparece Luisinho, que pega na bola, e a entrega ao “puto”, para este se estrear a marcar nas competições profissionais. 
Este golo foi muito festejado pelos jogadores que “acarinharam” bastante o Filipe.

Quase no fim nota para mais um regresso á equipa, Marcel entra para o lugar do Luisinho. 

Estava consumada num só jogo, dois regressos á equipa, Filipe e Marcel.

Ficam 2 questões finais para o anterior treinador, caso leia esta crónica:

Porque não jogava a equipa, com esta alegria e confiança que hoje demonstrou?

Porque eram Filipe e Marcel 2 cartas fora do “baralho”?

Uma palavra final para todos aqueles, que contribuíram para o “ruido”, que esta semana aconteceu nas redes sociais… quem nunca errou, que atire a 1ª pedra!



O Académico precisa, de todos aqueles que venham por bem, sejam visseenses ou não!

sábado, 15 de novembro de 2014

CARTOON



RICARDO CHEU - DE VOLTA AO A.VISEU

Apresentação oficial de Ricardo Chéu

“Foi no dia de hoje apresentado o novo treinador principal do Académico de Viseu Futebol Clube. Ricardo Chéu, é o novo treinador da equipa principal e irá liderar uma equipa composta pelos adjuntos: Nuno Barbosa, Tiago Castro e Maykel Moreira. Ao novo técnico academista a direção do clube deseja os maiores êxitos desportivos”


In Site Oficial, foto incluída

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quarta-feira, 12 de novembro de 2014

VIDEO

A.VISEU

Alex Costa deixa comando técnico
TREINADOR NÃO RESISTE AOS MAUS RESULTADOS

 
O treinador Alex Costa chegou a acordo com o Ac. Viseu para rescindir contrato com o clube da 2.ª Liga, revelou esta quarta-feira à agência Lusa fonte do clube viseense.

A saída do técnico, que chegou a Viseu no início desta época, foi negociada terça-feira, de forma amigável. O técnico já não orientou o treino desta quarta-feira, que marcou o regresso do plantel ao trabalho, após dois dias de folga. A sessão esteve entregue aos restantes elementos da equipa técnica.

A contestação dos adeptos a Alex Costa aumentou de tom nas últimas jornadas, na sequência de uma série de resultados negativos no campeonato - dois empates e quatro derrotas - e também pelo afastamento na Taça da Liga, frente ao Belenenses. Por definir, ainda segundo a mesma fonte, estará o futuro dos restantes membros da equipa técnica, sendo possível que algum possa ainda continuar ligado ao clube e acompanhar o novo técnico.

Alex Costa deixa o Ac. Viseu na 21.ª posição da 2.ª Liga, com 15 pontos, apenas um acima dos lugares de descida. A estreia do novo treinador, a ser apresentado nas próximas horas, será a 23 de novembro, em jogo antecipado da 17.ª jornada da 2.ª Liga, no Fontelo, frente ao Santa Clara.

domingo, 9 de novembro de 2014

A.VISEU - 0 UNIÃO - 2 - DESASTRE

Ac. Viseu FC 0-2 CF União


O Académico saiu novamente derrotado dum jogo caseiro, sendo desta feita o U.Madeira o contemplado. 0-2 foi o resultado final.

O mister Alex Costa fez alinhar um onze idêntico ao dos desafios anteriores, com a inclusão de J.Carneiro em detrimento do castigado Dalbert.
Estádio do Fontelo, 9 de novembro de 2014
15ª Jornada da Liga 2
Árbitro: João Pinheiro (Braga)

Ac. Viseu: Ricardo Ribeiro; Tomé (Paulo Roberto, 74), Pedro Santos (c), Clodoaldo e João Carneiro; Alphonse, Alex Porto (Tiago Almeida, 65) e João Coimbra; Luisinho, Tiago Borges (Clayton, 74) e Sandro Lima. Treinador: Alex Costa.

União da Madeira: Trigueira; Chico, Zarabi, Roberto e Stéphane; Soares (André Vinicius, 68), Rúben Andrade e Zé Luís; Kisley, Calé (Diogo Coelho, 63) e Miguel Fidalgo (Élio Martins, 68). Treinador: Vítor Oliveira.

Expulsão: Stéphane 59

Golos: Miguel Fidalgo 34 (0-1), Élio Martins 87 (0-2)

A história do jogo é simples de contar. O U.Madeira teve uma eficácia a roçar os 100%. Dois ataques, dois golos. Um no primeiro tempo, através do experientíssimo Miguel Fidalgo e outro por Élio já perto do fim da partida.

O Académico até entrou bem e fez uma primeira metade conseguida (em comparação ao ultimo jogo em casa frente ao Feirense), mas o golo forasteiro, acabou com qualquer hipótese de os comandados de Alex Costa chegarem aos golos e aos pontos. Faltou arte e engenho para isso, com os jogadores academistas a demonstrarem ansiedade e muita cerimónia na hora do remate.

Em suma e porque nada mais nos apraz escrever sobre o jogo de hoje, o Académico está no limite da linha de água, a UM PONTO do último lugar. Há cada vez menos gente no estádio desde as eliminações das “taças”. Algo terá de ser repensado…até à próxima partida dia 23 do presente mês frente ao adversário direto Santa Clara.

Nota final para João Coimbra que saiu lesionado da partida. As rápidas melhoras.

NACIONAL - 1 BENFICA - 2 APERTADO

Benfica escapa com sucesso na Choupana

O Benfica foi esta tarde à Choupana conquistar um suado triunfo sobre o Nacional, por 2-1, e recuperou a liderança perdida na sexta-feira para o Vitória de Guimarães. Salvio e Jonas deram a vitória aos encarnados.
Benfica: Lima e Jonas fazem dupla na
Foto: PATRICIA DE MELO MOREIRA
Jonas fez o golo da vitória encarnada
Durou pouco mais de 24 horas a liderança do Vitória de Guimarães na Liga, com o Benfica a ir vencer, por 2-1, o Nacional à Madeira e assim reaver a liderança do campeonato. Tudo acabou em bem para os campeões nacionais, mas o início do jogo mais pareceu um filme de terror.
Com efeito, ainda o jogo não tinha cumprido o seu primeiro minuto e já o Nacional estava a ganhar. O remate colocado de Edgar Abreu surpreendeu o guardião Júlio César e recuperou os ‘fantasmas’ de um terreno tradicionalmente difícil para os encarnados. A bola voltava ao centro e desta feita já o Benfica estava em desvantagem.
Todavia, o Benfica conseguiu refazer-se rapidamente do susto sofrido. Aos sete minutos, Salvio respondeu da melhor forma a um cruzamento atrasado de Gaitán e cabeceou para o golo do empate, num lance em que o guarda-redes Rui Silva “saiu mal na fotografia”. Estava corrigida a entrada em falso na Choupana.
Os alvinegros não se deixaram intimidar e voltaram a deixar novo aviso (9’), mas desta feita Júlio César reagiu com uma grande defesa ao remate de Marco Matias, que parecia ter “selo de golo”. Se mais alertas fossem necessários, o Benfica acordou em definitivo e consumou a reviravolta aos 19’.
O brasileiro Jonas finalizou com um remate já em plena pequena área para o 2-1, depois de uma assistência de Luisão na sequência de um canto. Os encarnados viam-se finalmente a ganhar, ultrapassando o arranque titubeante e que prenunciava mais um deslize, depois de a última saída fora da Luz ter terminado em desaire (Braga).
Tal não se verificou e o Nacional também acusou a reviravolta. A formação de Manuel Machado não mais conseguiu baralhar os encarnados e criar grandes ocasiões de perigo até ao intervalo.
No segundo tempo, o Benfica assumiu de forma inequívoca a gestão do jogo, com um ritmo mais sereno e apostando na posse de bola como defesa da vantagem. Assim, os encarnados foram menos perigosos, mas também souberam controlar a exposição às investidas madeirenses.
No entanto, o Nacional podia ainda ter imposto novo empate ao Benfica, caso um fora de jogo mal assinalado a Marco Matias não cortasse uma ocasião de golo iminente e pouco depois a falta de eficácia de Rondón a comprometer nos derradeiros minutos. Jorge Jesus já lançara Samaris, Derley e Pizzi, mas o Benfica não mudou a sua postura mais passiva e pragmática, acabando por ter alguma sorte no triunfo.
Com a vitória desta tarde, o Benfica supera uma das deslocações mais difíceis desta 1ª volta e recupera a liderança, empurrando agora a pressão para FC Porto e Sporting, que jogam ainda este domingo.