segunda-feira, 26 de novembro de 2012

BENFICA


Guilherme Espírito Santo (30 de Agosto de 1919 - 25 de Novembro de 2012)


Com o falecimento de Guilherme Espírito Santo, o nosso Benfica fica de luto. Parte um dos seus atletas mais simbólicos e um dos homens que no passado muito ajudou a contruir o futuro do nosso Benfica. Que descanse em paz.

VIDEO

A.VISEU -2 TOURIZENSE - 0 - IMPORTANTE










Estádio do Fontelo, 25 de novembro de 2012
9ª Jornada da II Divisão, Zona Centro
Árbitro: Pedro Maia (Porto)

Ac. Viseu: Nuno Ricardo; Marco Almeida, Calico, Campinho e Rodolfo Simões; Ibraima, Bruno Loureiro e Luisinho (Tiago Gonçalves, 80); Hélder Rodrigues, Zé Rui (Pedro Ribeiro, 73) e David Nunez (Casal, 67). Treinador: Filipe Moreira.

Tourizense: Tiago Guedes; Fábio Lopes, Touré, Dalhata Soro e Daniel Gonçalves; Maurício, Alemão (Bernardo, 70) e Pana (Paulo Roberto, 65); Telmo, Jony (Cané, 65) e Perdigão. Treinador: André David.

Golos: Hélder Rodrigues 34 (1-0), Zé Rui 60 (2-0)

O Académico entrou forte, remetendo para o seu último reduto a equipa forasteira, e ainda o relógio não tinha chegado ao primeiro minuto já Luisinho sobre a direita rematava bem, com a bola a passar rente à barra de Tiago Guedes. O mesmo Luisinho, ao minuto 4 esteve prestes a inaugurar o marcador mas de cabeça, ao segundo poste, e após excelente cruzamento de  Zé Rui não conseguiu direcionar a bola para as redes do Tourizense, com esta a sair de novo por cima. Aos 12 foi Zé Rui que podia ter marcado mas na recarga a remate de Hélder Rodrigues – e após excelente trabalho de David Nunez – o cabo-verdiano atirou por cima. Aos 26 minutos aquela que foi – talvez – a perdida mais escandalosa da partida, Zé Rui – que jogo! – abriu na direita Marco Almeida cruzou, Luisinho falha o remate e bola sobra para David Nunez que com o guarda-redes no chão, e com tudo para fazer o golo, falha. Ao minuto 36 o golo do Académico de Viseu: cruzamento/remate de Zé Rui, com Tiago Guedes a largar a bola para a frente, onde surge Hélder Rodrigues oportuno a empurrar a bola para o fundo da baliza. Finalmente o golo merecido, com HR7 a fazer o quinto golo no campeonato desta época, o 17º enquanto jogador do Académico de Viseu.
A partir daqui o Tourizense, cresceu. Aos 38, 42 e 45 a jovem equipa de Touriz – muito jovem mesmo – com bons executantes levou calafrios à área academistas mas a vantagem, justa, manteve-se até ao intervalo.
A segunda parte iniciou-se como acabou a primeira, ou seja, com o Tourizense a ser a equipa mais, mas quase sempre sem apoquentar de forma efetiva a equipa de Filipe Moreira – muito forte a encurtar os espaços aos atacantes forasteiros – e aos 60 minutos, e após canto de Marco Almeida (foto), Zé Rui, de cabeça, ampliou a vantagem dos academistas. E assim continuou o jogo até ao fim, com o Tourizense a trocar muito bem a bola mas a ser pouco incisivo na hora de atirar à baliza – Nuno Ricardo só foi chamado a fazer uma boa intervenção – e com o Académico a espreitar sempre que possível o contra ataque. Numa dessas jogadas de entendimento, ao minuto 87, Rodolfo Simões, de fora da área atirou rente à barra, numa das melhores jogadas do desafio.
Uma vitória certa, da melhor equipa em campo, em mais uma boa exibição caseira.

Nota: Os academistas demonstraram uma vez mais – como se fosse necessário fazê-lo – que podem estar revoltados com muita coisa, mas não estão revoltados com o Académico. Porque o Académico somos nós, adeptos e sócios!

José Carlos Ferreira, sócio 325 do Académico de Viseu Futebol Clube.

domingo, 25 de novembro de 2012

OS MEU CLUBES



Juventus
Juventus F.C. Logo.png
NomeJuventus Football Club
AlcunhasJuve
La Fidanzata d'Italia
La Signora Omicidi[1]
La Vecchia Signora[2]
Le Zebre
Torcedor/AdeptoBianconero
MascoteZebra
Fundação1 de novembro de 1897 (115 anos)[3]
EstádioJuventus Stadium
Capacidade41.000
LocalizaçãoTurim
PresidenteItália Andrea Agnelli
TreinadorItália Antonio Conte
PatrocinadorEstados Unidos Jeep
Material esportivoEstados Unidos Nike
Competição
(Futebol)
Itália Campeonato Italiano
DivisãoScudetto.svg Serie A
Websitejuventus.com
Juventus Football Club (em latim: iuventus, pronunciado: juˈvɛntus), também conhecido como Juventus de Turim ou simplesmente Juventus, é um clube de futebol italiano.
Embora não se use no Italiano a letra "J", o clube tem seu nome começando com tal letra, pois a mesma existe e é bem usada em Piemontês.
Fundado no dia 1 de novembro de 1897, a Juventus é o clube de futebol mais bem-sucedido da Itália,[4] e históricamente, um dos clubes mais bem-sucedidos do mundo,[4] com 11 títulos internacionais e o quarto time europeu e sétimo no mundo com o maior número de conquistas internacionais reconhecidas pela UEFA e FIFA.[5][6][7] A Juventus é considerado pela IFFHS como o melhor clube italiano do século XX e segundo na Europa entre 1901 e 2000.[8]
A Juventus foi o primeiro clube a ter ganho todos os três troféus europeus de clubes, a Liga dos Campeões, a Copa UEFA, e aRecopa Europeia, uma façanha alcançada somente por mais dois clubes, o Ajax, dos Países Baixos, e o Bayern Munique, daAlemanha, e é atualmente a única equipe no mundo a ter ganho todos os campeonatos internacionais oficiais.[2][9]
Com base nos resultados de uma pesquisa da empresa conduzida Demos & Pi em setembro de 2011, a Juventus é a maior torcida na Itália, tendo ganho a preferência de 29,2% da amostra. [10] No nível continental, a Juventus é o decimo entre as equipes com mais torcedores na Europa, com cerca de 13,1 milhões, conforme demonstrado por um estudo publicado pela empresa alemã Sport+Markt, em setembro de 2010. [11]
A Juventus foi uma das fundadoras do extinto G-14, um grupo que representa os dezoito principais clubes da Europa, e também é um dos membros fundadores da Associação Europeia de Clubes que substitiu o G-14. O time foi eleito pela FIFA o 7° maior clube de futebol do século XX e o primeiro entre todos os clubes italianos.

A.VISEU,

BENFICA - 2 OLHANENSE - 0 - RELAXADA


Relaxada

Sexta vitória consecutiva para a Liga num jogo sem grande história, que se resumiu à superioridade do Benfica do princípio ao fim. A exibição foi bastante relaxada, já que nunca pareceu necessário carregar muito no acelerador para levar de vencida este Olhanense.


Carlos Martins e Rodrigo foram as novidades num onze que assumiu as despesas do jogo desde o apito inicial. Apesar do ritmo de jogo adoptado ser relativamente calmo, foi mais do que suficiente para remeter o Olhanense ao seu meio campo e controlar a posse de bola quase em exclusivo. Os algarvios nem sequer adoptaram uma táctica excessivamente defensiva, mas mostraram-se completamente incapazes para causar o menor incómodo ao Benfica, mesmo em contra-ataque, cabendo ao Artur o papel de mero espectador. A velocidade a que o Benfica jogava não dava para sufocar o Olhanense ou criar muitas ocasiões claras de golo, mas o Benfica ia-se acercando da baliza adversária, rematando e conquistando pontapés de canto em grande quantidade, que mostravam algumas fragilidades do Olhanense a defendê-los. Com vinte e cinco minutos decorridos o Olhanense acabou por facilitar-nos ainda mais a tarefa, ao cometer um penálti tão evidente quanto estúpido sobre o Maxi Pereira. O Cardozo encarregou-se de fazer o primeiro golo, marcando o penálti de forma exemplar, com a bola a entrar bem junto da base do poste (ao contrário da forma como tem marcado os penáltis ultimamente, com remates para o meio da baliza). O golo em nada alterou a tendência do jogo: a reacção do Olhanense foi nula (nem sei se terão chegado a fazer um remate que fosse durante a primeira parte), e foi o Benfica quem continuou a controlar o jogo como queria, deixando no ar a ideia de que o segundo golo acabaria por surgir mais cedo ou mais tarde, de forma perfeitamente natural.


Na entrada para a segunda parte o Olhanense pareceu vir mais decidido, tentando pressionar um pouco mais alto, e logo nos primeiros minutos obrigou o Artur à primeira defesa mais apertada, depois de um bom remate de fora da área na sequência de um canto. Mas isto não durou muito, e depressa voltámos ao cenário anterior, com o Benfica a dominar e até a criar oportunidades em maior número do que o tinha feito durante a primeira parte, obrigando o guarda-redes do Olhanense a bastante trabalho. A meio desta segunda parte o Benfica fez duas alterações, e as entradas do Lima e do Pérez para os lugares do desinspirado Rodrigo e do Carlos Martins trouxeram mais alguma animação ao jogo. Os pontapés de canto continuavam entretanto a aparecer, e o Olhanense a defendê-los de forma pouco convincente. Já depois do Garay ter estado muito próximo de marcar na sequência de mais um - só uma grande defesa do guarda-redes Bracali evitou o golo, ao décimo terceiro canto o Benfica marcou mesmo o golo da tranquilidade, num cabeceamento do Luisão, que surgiu solto no centro da área a cabecear de cima para baixo, não deixando possibilidade de defesa. Foi ao minuto setenta e dois, e com o jogo efectivamente resolvido o Benfica até final ainda desperdiçou várias ocasiões para ampliar o resultado, enquanto que o Olhanense se manteve inofensivo para a nossa baliza, o que nos permitiu terminar o quarto jogo consecutivo na Liga sem sofrer golos.


Num jogo sem grandes destaques individuais realço as exibições da dupla de centrais, seguríssima, e do inevitável Matic, que está a atravessar um óptimo momento de forma. O Ola John continua a justificar a manutenção da titularidade, parecendo-me que o plano do Jorge Jesus será fazer dele na equipa desta época aquilo que o Di María era na equipa de 2009/10. O Rodrigo continua a atravessar um momento de clara falta de confiança, e deve estar a precisar urgentemente de marcar um golo - embora me pareça que ele é prejudicado quando tem que jogar como segundo avançado.

Cumprida a obrigação de vencer, e com o bónus de o termos feito sem ter sido necessário despender um esforço considerável - pelo menos aparentemente - resta-nos agora esperar calmamente pelo resultado entre o actual segundo e terceiro classificado da tabela, com a certeza de que lucraremos com qualquer resultado que saia desse jogo - ou nos destacamos do Porto, ou o Braga ficará quase irremediavelmente afastado desta discussão.

P.S.- O Jorge Jesus completou hoje cem jogos na Liga aos comandos do Benfica. Nesses cem jogos, conquistou setenta e três vitórias. Goste-se ou não da personagem, do estilo ou do trabalho desenvolvido, na minha opinião estes números dizem muito, e revelam pelo menos uma estabilidade em termos de resultados e nível exibicional que poucos treinadores terão conseguido no Benfica nas últimas décadas.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

BENFICA - 2 CELTIC - 1 - FUTEBOL JUSTO



Missão cumprida! O Benfica venceu (e venceu bem), garantiu pelo menos o terceiro lugar e a verdade, por muito que pareça quase impossível, é que continua a depender de si seguir em frente. Não ficaram dúvidas na Luz sobre a qualidade das duas equipas nem sobre o talento individual dos jogadores encarnados, mas a verdade é que o empate em Glasgow e a derrota em Moscovo ainda colocam o conjunto de Jorge Jesus em dificuldades no apuramento.

Boa entrada, o pontapé de canto do costume e mais um grego feliz na Luz, com vista grossa de Viktor Kassai pelo meio, e o regresso do sofrimento até Luisão assistir Garay para o golo do triunfo. O Celtic esteve sempre focado nas compensações, tentando evitar desequilíbrios no seu meio-campo, esperançado num golpe de génio de Samaras, ou de uma bola perdida na desconcentração da defesa encarnada. Só que desta vez os deuses foram justos.

As contas eram simples. A vitória deixava tudo aberto para a última jornada, em Camp Nou e Celtic Park. O empate a zero era mau, obrigava a contas complicadas de se fazer devido ao valor das equipas; uma igualdade com golos ou a derrota apurava imediatamente os escoceses. 

Jesus manteve-se fiel às suas ideias, desenhadas na conferência de imprensa do dia anterior. Apostou em duas duplas de sucesso, Luisão-Garay e Lima-Cardozo, mas deixou André Almeida no lado direito da defesa, apesar de ter Maxi Pereira. Do outro lado, Lennon usou o «four-four-two» habitual com Samaras e Hooper na frente.

Salvio no início de quase tudo

O Benfica chegou ao golo aos sete minutos, libertando em cedo toda a ansiedade. Salvio, que esteve em quase todas as jogadas perigosas da equipa de Jorge Jesus, insistiu sobre uma bola que parecia perdida, arriscou o cruzamento e, apesar de Cardozo estar bem vigiado por Brown, o escocês tocou-a para a frente onde estava Ola John. O holandês rematou forte e Forster, que tantos milagres fez em Glasgow frente ao Barcelona, foi batido.

Aos 30 minutos, Cardozo teve nos pés o 2-0. Salvio a ganhar a bola duas vezes a adversários e, em zona frontal, a ter o discernimento ainda para um passe de morte para o paraguaio, que reagiu bem mas com pontaria um pouco desafinada, acertando nas malhas laterais.

Dois minutos depois, os escoceses festejaram um canto como se golo fosse. E tinham razão. Na mesma baliza onde Charisteas acabou com os sonhos do título europeu português, Samaras fez o empate. Pelo meio, Artur bem ergueu os braços, a protestar uma obstrução evidente, que tinha tornado, centésimos antes, o golo ilegal.

E, finalmente, acaba-se a resistência

Os jogadores do Benfica demoraram a reagir, ainda chocados por aquele erro de principiante de Viktor Kassai (exibição muito instável), mas quando respiraram fundo encostaram os escoceses bem lá atrás. O jogo pedia um golo antes do intervalo e Ola John esteve quase a fazer-lhe a vontade. Salvio novamente no início de tudo, com Lima a não chegar e Forster a negar com o corpo o bis ao rival.


A pressão intensificou-se, como seria de esperar, no segundo tempo. As jogadas de perigo sucediam-se. Matthews fez de Forster aos 53 minutos sobre a linha, após jogada enorme de Lima. Luisão atirou por cima aos 59. Salvio não chegou em zona frontal a um bom cruzamento da esquerda de Lima aos 70. E, adivinhava-se, o golo. Aos 71, quando Salvio trocava de caneleira - só assim pôde ficar de fora da jogada -, Matic cruzou para a área. Luisão ganhou às torres escoceses e colocou-a em Garay para o 2-1.

Sem conseguir matar o jogo, com Salvio a acertar na trave (80) e Cardozo a obrigar Forster às duas defesas da noite num livre direto (84) e numa jogada de génio já perto do fim (89), o Benfica correu riscos e teve de sofrer nos minutos finais para levar a decisão para a última jornada. Para já, segue com os mínimos garantidos: a Liga Europa já ninguém lhe tira.

sábado, 17 de novembro de 2012

MOREIRENSE - 0 BENFICA - 2 - JUSTA TAÇA


Incontestável

Eliminatória ultrapassada, num jogo em que a superioridade do Benfica foi notória e incontestável, muito por culpa da atitude competitiva e profissional sem mácula apresentada pelos nossos jogadores em noite de regresso do nosso capitão.


Muitas alterações no onze em relação ao último jogo, quer por opção, quer por indisponibilidades várias que se prenderam com lesões e compromissos pelas selecções. Na equipa inicial entraram hoje Paulo Lopes, Luisão, Luisinho, Bruno César, Nolito, Gaitán e Rodrigo. Mas todas estas mudanças em nada afectaram aquela que tem sido a postura da nossa equipa nos últimos jogos, e pelo contrário, ainda pareceram refiná-la. Não tive oportunidade de ver o jogo todo em directo (tive que ver a gravação mais tarde), e quando tive que interromper o visionamento após meia hora de jogo, foi com muita pena que o fiz, porque mesmo com o resultado a manter-se ainda em branco estava a dar-me um enorme prazer ver a nossa equipa jogar. O Benfica simplesmente espremeu o Moreirense para o seu meio campo, e nem lhe deu hipótese sequer de aspirar a fazer qualquer coisa no jogo. Jogámos com as linhas muito subidas, os jogadores muito juntos e em constante movimento, exercendo uma enorme pressão sempre que não tínhamos a bola, o que fez com que o Moreirense literalmente não conseguisse passar do meio campo - não fizeram um único remate durante a primeira parte. O Matic era figura de destaque, mas todos os jogadores merecem os parabéns pela forma como abordaram o jogo, trabalhando muito e lutando sempre pela bola - neste aspecto fiquei até surpreendido com jogadores como o Gaitán ou o Bruno César. Ao intervalo faltava apenas que o marcador exprimisse de forma justa a enorme superioridade do Benfica no jogo.


Superioridade que continuou sem grandes alterações na reentrada para a segunda parte. Não foram muitas as oportunidades claras de golo que o Benfica construiu, mas fazia a bola rondar constantemente as imediações da área do Moreirense, adivinhando-se que o golo poderia surgir a qualquer instante. Acabou por aparecer após um quarto de hora, e de forma duplamente justa, já que não só foi a recompensa para o domínio do Benfica, como por ter sido marcado pelo Matic premiava também aquele que estava a ser o melhor jogador em campo. Foi na sequência de um canto do lado direito do nosso ataque, com a bola a acabar por sobrar do lado oposto para um remate cruzado de primeira do Matic, tendo um defesa do Moreirense acabado por confirmar o golo quase sobre a linha. Feito o mais difícil para o Benfica, o Moreirense foi obrigado a arriscar mais e abandonou o esquema de três centrais, deixando mais espaço atrás. Mas apenas por uma vez, num cabeceamento após canto, o Moreirense criou uma jogada de perigo, enquanto que o Benfica continuou a mandar no jogo como queria, e esperava um segundo golo que acabasse com quaisquer dúvidas sobre o vencedor. Mas a doze minutos do final houve uma falha na iluminação que provocou um longo interregno no jogo, e quando este se reatou o Benfica já não conseguiu controlar tão bem a partida, tendo o Moreirense aproveitado para se aproximar um pouco mais da nossa área e tentar alguns remates, que embora sem causar grandes preocupações sempre obrigaram o Paulo Lopes a deixar de ser o espectador privilegiado que tinha sido até então. No suspiro final do jogo, o Gaitán entrou pela esquerda da área e assistiu o inevitável Cardozo (tinha entrado para o lugar do Lima) para o justo segundo golo.


Mais uma vez o Matic cotou-se como o melhor jogador em campo, e se dúvidas houvesse ainda fez questão de ser o autor do importante golo que desfez o nulo. Impondo o físico e jogando bem em antecipação, foi um dos principais responsáveis pela alta pressão que o Benfica conseguiu exercer sobre o adversário, tendo ainda estado bem a distribuir jogo. Muito bem também os nossos dois centrais, que jogaram quase sempre sobre a linha do meio campo e ganharam praticamente todos os lances aos adversários, matando à partida quase todas as jogadas de ataque. No geral gostei de toda a equipa, tendo-me agradado a atitude do Gaitán e do Bruno César (menciono isto não porque tenham estado melhor do que os outros, mas sim porque habitualmente costumam ser bem mais 'macios' na abordagem que fazem aos lances). Aliás, em relação ao brasileiro, até considero que conseguiu realizar uma exibição positiva na posição de médio centro, pelo menos no que diz respeito ao trabalho defensivo.

Profissionalismo e humildade seriam fundamentais para levar de vencida esta eliminatória, e foi isso que os nossos jogadores nos deram. Deixaram bem vincada a nossa superioridade e nem sequer a má arbitragem na primeira parte os abalou. Agora é altura de começar a preparar a recepção ao Celtic, e tenho a certeza de que se abordarmos esse jogo com a mesma mentalidade que exibimos hoje, teremos meio caminho andado para a vitória.

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terça-feira, 13 de novembro de 2012

A.VISEU-Filipe Moreira é o novo treinador do Ac. Viseu

Filipe Moreira é o novo treinador do Ac. Viseu 

Apenas algumas horas depois de abandonar o cargo de treinador do Sp. Covilhã, Filipe Moreira foi anunciado como novo técnico do Académico de Viseu, estando a apresentação marcada para a tarde de quarta-feira.

Com a entrada de Filipe Moreira, de 48 anos, para o cargo, a equipa de Viseu anunciou a saída de Carlos Agostinho, que até agora era o técnico da formação, que atualmente está no 7.º posto da Zona Centro da II Divisão.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

BENFICA - 2 D.KIEV - 0 - CARDOSO

Dois golos de Cardozo e uma segunda parte de alto nível deram ao Benfica a primeira vitória nesta Liga dos Campeões (2-0). Diante do Spartak de Moscovo, o paraguaio saltou do banco e tornou-se protagonista numa noite só estragada pelo resultado de Glasgow.

Com as ambições de Champions presas por um fio, depois do empate pouco ambicioso de Glasgow e da derrota tão evitável de Moscovo, o Benfica agarrou a boia de salvação que tinha pela frente. A vitória sobre os russos mantém em aberto a esperança de chegar a 2013 ainda a competir na Europa. Fica por saber em qual das provas, uma interrogação que a proeza do Celtic diante do Barcelona veio acentuar. Mas essas são contas para fazer mais para a frente. Por enquanto, o essencial está feito, com a primeira vitória da temporada europeia. Uma vitória que tem o nome de Tacuara Cardozo gravado em altíssimo relevo.

Benfica vs Spartak Moscow (LUSA)
O paraguaio não se limitou a marcar os dois golos que sentenciaram o jogo. Com 45 minutos quase perfeitos ¿ e este «quase» resulta do já habitual trauma dos penaltis - deu sentido e verticalidade a um jogo que o Benfica dominou praticamente desde o início, sem no entanto desatar os nós que o amarraram durante a primeira parte.

Não se sabe até que ponto o penalti flagrante sobre Garay, logo no primeiro minuto, a que o alemão Meyer fez vista grossa, poderia ter modificado esta história. Sabe-se, sim, que até à entrada de Cardozo o domínio encarnado foi relativamente estéril, com a dupla Lima-Rodrigo a sentir dificuldades de ligação e com Ola John apagado, deixando Melgarejo tornar-se contraponto solitário à dinâmica nem sempre lúcida de Salvio e Maxi na direita.

Os receios provocados por um meio-campo de recurso, esses, passaram cedo: Enzo Pérez, em grande forma, foi o complemento ideal para dar segurança a André Almeida, contido e seguro no papel de âncora. Só por uma vez o Spartak ameaçou a sério a baliza encarnada, mas aí valeu a atenção de Artur, outra personagem importante deste filme. Um filme que chegou ao intervalo com um punhado de meias oportunidades para o Benfica e a sensação gritante de que faltava uma referência fixa ao ataque encarnado.

Cardozo, sim, e Ola John também 
Benfica vs Spartak Moscow (LUSA)

Poucas vezes um jogo pediu de forma tão óbvia por um jogador. Menos óbvia foi a opção de Jesus, sacrificando um Rodrigo muito enérgico mas pouco preciso e mantendo o discreto Ola John em campo. O tempo deu-lhe razão: o holandês, contagiando pela presença de Cardozo no eixo, transfigurou-se na segunda parte e acabou por ficar ligado aos dois golos.

Antes, ainda houve tempo para Artur voltar a mostrar serviço, compensando perante Bilyaletdinov e Kiril Kombarov os espaços que o Spartak tentava explorar nas costas de Maxi. Mas os russos tinham já pela frente um Benfica diferente, mais concreto na zona de definição. Cardozo nãofoi o único responsável, mas foi omais óbvio. Coube-lhe iniciar o lance do 1-0, com uma abertura larga para Ola John. O holandês pareceu atrapalhar-se, mas recuperou o equilíbrio a tempo de lançar Melgarejo (55 m). O cruzamento para a cabeça de Cardozo selou a entente guarani e deu ao Benfica a sua primeira situação de vantagem nesta Champions.Benfica vs Spartak Moscow (LUSA)

À imagem de Ola John, mais confiante a cada novo lance, o Benfica passou a jogar com um sorriso nos lábios. O 2-0, fabricado pelo holandês e concluído pelo imparável Cardozo (69 m), era expressão justa para um jogo que parecia embalado para um final em apoteose. Mas coube a Cardozo, que estava decididamente em todas, arrefecer os ânimos conquistando e desperdiçando um penalti que deixou o Spartak com um homem a menos. Se o terceiro tivesse chegado, estariam reunidas todas as condições para uma goleada. Como não veio, o jogo foi perdendo intensidade e interesse, com o Benfica a namorar as redes da baliza de Rebrov, mas pelo lado de fora, e a controlar as operações até final, de forma menos vistosa.Benfica vs Spartak Moscow (LUSA)

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terça-feira, 6 de novembro de 2012

OS MEU CLUBES

FC Barcelona

FCBarcelona.svg
NomeFutbol Club Barcelona
AlcunhasBarça
Blaugrana
Més que un club
MascoteAvi del Barça
Fundação29 de novembro de 1899 (112 anos)
EstádioCamp Nou
Capacidade99.356[1]
LocalizaçãoBarcelonaCatalunha Espanha
PresidenteEspanha Sandro Rosell
TreinadorEspanha Tito Vilanova[2][3]
PatrocinadorCatar Qatar Foundation
Material esportivoEstados Unidos Nike
Competição
(Futebol)
Espanha La Liga
Espanha Copa do Rei
União Europeia Liga dos Campeões
DivisãoLa Liga
Websitefcbarcelona.cat
O Futbol Club Barcelona é um clube espanhol da cidade de BarcelonaCatalunha. Também conhecido como Barcelona ou Barça.
Os torcedores do clube são conhecidos como culés. Em 2010, uma pesquisa realizada pela empresa alemã Sport+Markt concluiu que a torcida do Barcelona é a maior da Europa, contando com cerca de 57,8 milhões de pessoas.[4] O Barcelona foi o primeiro clube espanhol a ganhar na mesma temporada o triplete, composto da Liga dos Campeões, da Copa do Rei da Espanha e da La Liga[5] O Barcelona é uma das marcas mais conhecidas do planeta.[6]
O Barcelona é fortemente identificado com a região catalã, da qual se proclamou como símbolo. Suas partidas são consideradas até como evento turístico para os forasteiros e rotineiramente locais de demonstração do nacionalismo - e separatismo - catalão. O depoimento um de seus mais famosos torcedores, o tenor Josep Carreras, convidado para cantar na festa de centenário do time, em 1999, exprime bem tal ideia: "Ser torcedor do Barça vai além do puramente esportivo. É o sentimento de raízes, de valores e de uma identidade de país: a Catalunha".[6] Outras expressões icônicas locais são a faixa de capitão do time, que normalmente reproduz a bandeira da Catalunha, e o lema més que un club, adotado em 1968.[6] Apesar disso, é o clube que mais cedeu jogadores à Seleção Espanhola de Futebol.[7]
A cidade de Barcelona é um caso raro de metrópole com dois clubes de futebol não-equiparados: enquanto o Barça, como é também conhecido, soma 21 títulos na Liga Espanhola, 25 Taças do Rei, 4 Ligas dos Campeões e 2 títulos noMundial de Clubes da FIFA, o outro time da cidade, o Espanyol, tem como títulos de expressão apenas 4 Taças do Rei. Tal desigualdade é um dos fatores que fazem os blaugranas sentirem maior rivalidade com um time de outra cidade, oReal Madrid, com quem divide a hegemonia no futebol espanhol. O sentimento é recíproco, com os blancos detestando mais ao Barcelona do que ao rival citadino, o Atlético de Madrid. A rivalidade entre Barça e Real é considerada uma das maiores do mundo.
O Barcelona, o seu arquirrival Real Madrid e o Athletic Bilbao são os únicos times espanhóis que jamais foram rebaixados à Segunda Divisão Espanhola. Por muito tempo também, o clube orgulhou-se de ser talvez o único time gigante no mundo a não utilizar logomarcas de patrocinadores em suas camisas de futebol; apenas em 2006 um logo passou a ser colocado na parte abdominal das blusas, e ainda assim demonstrando boas causas: o clube paga, ao invés de receber, para estampar o emblema da Unicef. A partir da temporada 2011/12, pelas dificuldades financeiras,[8] a tradição vai dar lugar ao maior contrato de patrocínio da história do futebol, em que o Barça receberá 30 milhões de euros anualmente por cinco anos para exibir, juntamente com a da Unicef, a marca da Qatar Foundation.[9]
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