segunda-feira, 30 de novembro de 2009

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A. VISEU - 0 OPERÁRIO - 1 - INFELICIDADE


Quem desperdiça não pode ganhar

O Académico de Viseu disse adeus a mais três pontos no Fontelo. Na recepção ao Operário dos Açores, que já se aguardava difícil, o resultado foi tudo menos positivo para os academistas que assim agravaram a sua posição na classificação. O conjunto de António Borges não consegue acertar com os bons resultados e a ansiedade aumenta à medida que as derrotas se acumulam. Neste capítulo, aliás, o Académico comprovou este domingo a estatística que lhe atribui (embora com mais 1 jogo) o título de pior equipa a jogar em casa. Ninguém como o Académico já leva 3 derrotas em casa e nenhum empate obtido. A pressão de jogar no Fontelo nota-se, mas não serve de desculpa, e nem os pedidos de Guima, na passada quinta-feira, fizeram os adeptos e sócios do clube puxar pela equipa. Aliás, nem por uma só vez apenas se ouviram os adeptos unir-se no apoio aos jogadores.

Desacerto na finalização
António Borges profetizou um bom jogo, muito táctico, e de resultado "apertado". Confirmou-se. Mas não como, certamente, o treinador academista pretendia. O Académico entrou bem no jogo, foi 'rei e senhor' da 1.ª parte mas não conseguiu bater Nuno Ricardo, atirando, na maior parte das vezes, ao lado da baliza açoriana.
Foi assim aos 12', com Fernando a rematar de livre ao lado, aos 18', com Rui Santos a cruzar de livre para novamente Fernando atirar de cabeça por cima do travessão, aos 30', com Álvaro a rematar forte e colocado mas uns centímetros ao lado do ângulo superior direito da baliza do Operário e aos 31' com Rui Santos a rematar de primeira ao lado apesar de ter colegas a desmarcarem-se pela esquerda. Muitas oportunidades falhadas que faziam antever o pior para os viseenses. Aos 39', o Operário deu o aviso mas Marco Aurélio, depois de deixar Tiago pelo caminho, acabou por ver o próprio número 5 academista a evitar o cruzamento perigoso para a área.
Em cima do intervalo, Rui Santos através de um pontapé de canto colocou o esférico na cabeça de Guima mas este executou mal o movimento nas alturas, atirando muito desviado.
Em tempo de descanso, o 'nulo' aceitava-se pelo desacerto ofensivo dos academistas que, ainda dominando o jogo e detendo mais tempo a bola, não usaram isso da maneira mais eficiente. O Operário, que cedo mostrou querer 'trabalhar' com o relógio, espreitou a 'espaços' a baliza de Augusto mas sem grande perigo.

Expulsão 'abençoada'
A segunda parte começou, praticamente, com a expulsão de Ruizinho. O 'trinco' açoriano, que já tinha amarelo, fez falta por trás sobre Rui Santos e acabou expulso após o 2.º amarelo. Da expulsão nada a dizer embora esta pareça ter tido o efeito inverso no Académico que, daí para a frente, e apesar de manter o domínio do encontro, atacou quase sempre de forma despropositada e aproveitando pouco ou nada a vantagem numérica.
Aos 51 minutos, ainda assim, um bom lance para os academistas. Rui Santos de canto e novamente Guima de cabeça a proporcionar a Nuno Ricardo defesa segura. Pouco depois Guima entrou novamente em acção com um remate forte à figura do guardião que já representou o S.L. Nelas. E como quem dá 2 dá 3, o avançado de Santa Maria da Feira tentou aos 56' o remate colocado com o pé esquerdo mas Nuno Ricardo voou para a defesa da tarde.
A partir daqui as coisas mudavam já que, aos 60', numa jogada rápida pela direita do ataque, o Operário, por intermédio de Hugo Santos, rematou cruzado para boa defesa de Augusto só que o esférico não saiu da zona de perigo e Amaral serviu o recém-entrado Costinha que rematou rasteiro para facturar, com Augusto a ver o lance impotente.
Caía o 'carmo e a trindade' sobre o Académico que, a jogar com mais um, sofria o golo e passava a ficar ainda mais pressionado psicologicamente. A falta de pontaria, essa, mantinha-se. Aos 64', Rui Santos tirou bem Luís Soares do caminho mas atirou em arco para muito longe.
Com o resultado de feição ao Operário, os açorianos começaram a fazer o jogo que mais lhes convinha e até tiveram uma pequena ajuda para 'matar' à nascença a reacção do Académico ao golo sofrido. Aos 69', Nuno Ricardo teve de sair lesionado mas o árbitro não fez questão de lhe recomendar a saída pela linha final, permitindo que este 'coxeasse' até ao banco de suplentes onde se assistiu ao cúmulo do guarda-redes suplente ter de 'roubar' a camisola de Nuno Ricardo. Momento crucial do jogo que poderá ter cortado aos academistas o ritmo que estes tentavam impor para dar a volta ao 'placard'.
Pior só mesmo um lance aos 71 minutos com queixas legítimas dos academistas. Hugo Seco passou por três contrários e foi derrubado na área. Para nós não ficam dúvidas mas para o árbitro houve. Augusto Costa hesitou e esperou pelo auxiliar até que assinalou pontapé de baliza. Primeira ideia: penálti claro. Segunda ideia: a não ser penálti o árbitro deveria ter admoestado Hugo Seco com cartão amarelo (seria o 2.º já que tinha visto o primeiro por simular, curiosamente, uma grande penalidade). Conclusão: o árbitro errou e expôs as dúvidas que teve no lance.
Os últimos minutos foram jogados mais com o 'coração' do que com a cabeça. Aos 82', de livre, Marcelo ainda atirou às malhas laterais e aos 83', Armindo aos 'papéis' quase comprometia. Ao minuto 95 (árbitro deu 7 de compensação), o Académico teve a última oportunidade de chegar ao empate. Tiago subiu no relvado para rematar potente à figura de Armindo. Este socou mal a bola e Zé Bastos na emenda falhou redondamente. Ainda assim o lance já estava anulado por fora-de-jogo.
No final, a conclusão a que se chega, mais uma vez, é que o futebol nem sempre é aquilo que parece e o Académico, apesar de dominar o encontro, acabou vergado a uma derrota que se considera injusta mas que premeia um Operário que, não jogando um futebol vistoso, foi mais pragmático e, sobretudo, mais prático, na hora de atingir a baliza de Augusto.
A sorte e os erros do árbitro acabaram também por beneficiar mais os açorianos.

sábado, 28 de novembro de 2009

SPORTING- 0 BENFICA - 0 - OS MINIMOS


Sporting e Benfica produzem 'derby' sem golos

Um electrizante Estádio José Alvalade recebeu o derby entre Sporting e Benfica.
Quinto empate consecutivo do Sporting na Liga, depois de uma derrota com o FC Porto; os mesmos onze pontos de atraso em relação ao Benfica, que poderão ser 13 para a liderança em caso de vitória do Sp. Braga. O Benfica soma um ponto em casa do rival e assume a liderança provisória até segunda-feira.
Consequências de um derby que teoricamente parecia colocar frente a frente dois adversários muito desnivelados, mas que acabou por mostrar um Sporting fresco, aguerrido, sobretudo na primeira parte. Excelente oportunidade de Miguel Veloso (57) para igual defesa de Quim, e logo a seguir de Moutinho, Polga podia ter marcado na primeira parte, Liedson também; Saviola atirou à barra, Ramires falhou um golo na boca da baliza, Cardozo atirou ao lado. De resto muito controlo defensivo e apenas o quarto 0-0 em Alvalade.

Ficha de jogo:
Estádio José Alvalade
Árbitro: Pedro Proença
Assistência: 45.880 espectadores

SPORTING: Rui Patrício; Abel(Pedro Silva, 44), Carriço, Polga e Caneira; Miguel Veloso, Adrien; João Moutinho, Matias (Pereirinha, 73) e Vukcevic (Postiga, 83); Liedson.
Suplentes: Tiago, Pedro Silva, Grimi, Saleiro, Caicedo, Postiga e Pereirinha

BENFICA: Quim; Maxi, Sidnei (Miguel Vítor, 77), David Luiz e César Peixoto; Javi Garcia, Ramires, Aimar(Rúben Amorim, 67) e Di Maria; Cardozo e Saviola (Fábio Coentrão, 85).
Suplentes: Júlio César, Rúben Amorim, Fábio Coentrão, Weldon, Nuno Gomes, Felipe Menezes e Miguel Vítor

Disciplina: Cartão amarelo a Polga (28), Adrien (51), Javi Garcia (69), David Luiz (76) 23:15 -

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

A.VISEU


No espaço de dias o plantel do Académico de Viseu encolheu substancialmente. De quase 30 jogadores passou para pouco mais de 20, numa acção que pretende, ao que o Diário de Viseu apurou, equilibrar a equipa qualitativamente e financeiramente.
Conforme já havíamos noticiado, Luís Costa, Gamarra e André Valente deixaram o Fontelo mas, agora, sabe-se também que os cabo-verdianos Pilé e Kelvin, assim como Zé António, seguiram o mesmo caminho.
Os dois africanos, que ingressaram no Académico na pré-temporada juntamente com Luisão e Renato, foram poucas vezes utilizados e não pareciam estar nos planos de António Borges.
Já Zé António é um caso 'sui generis'. O jovem avançado, que despontou no Lusitano de Vildemoinhos com exibições interessantes, transferiu-se no arranque da temporada anterior para o 'rival' do Fontelo mas, aí, foi raramente utilizado. Luís Almeida ainda o usou algumas vezes como suplente utilizado mas ao longo dos vários meses que esteve no Académico, nestas últimas duas épocas, Zé António somou muito poucos minutos com a camisola academista.
Questão de disponibilidadeAntónio Borges, em declarações ao Diário de Viseu, abordou o assunto das dispensas. Para o técnico, o Académico precisa de 'jogadores com disponibilidade' e sublinha a importância de reduzir o número de jogadores."Estas dispensas são motivadas pelo excedente de jogadores que temos no meio-campo e por motivações financeiras porque o clube já havia ultrapassado os limites há muito tempo.
Antes de eu chegar já o Académico estava a ultrapassar o orçamento e era necessário reduzir. Por outro lado, tem a ver com a disponibilidade dos jogadores.
Não está em causa, na dispensa destes jogadores, se eu gosto deles ou não, se têm qualidade ou não. O que está em causa é que, para preparar a equipa, com novas filosofias, com novos métodos, é preciso disponibilidade dos atletas e é extremamente difícil para alguém que trabalha de noite, por exemplo, que era o caso do Luís Costa, poder treinar connosco, ou como o Gamarra que fazia um esforço enorme para chegar a horas ao treino".
A saída destes jogadores não implica que sejam encontrados novos reforços, embora o treinador academista não feche a porta a essa possibilidade."Primeiro temos de saber se, financeiramente, é viável porque o orçamento estava a ser excedido e mesmo os jogadores que vieram acabaram por ser mais 'baratos'.
Fizemos o retoque no plantel que achávamos necessário para equilibrar a equipa e para que esta ganhasse uma identidade. Julgo que está mais consistente mas ainda lhe falta alguma agressividade e mobilidade ofensiva. Nisso temos uma desvantagem em relação aos nossos adversários, porque não temos esse trabalho de base feito".
António Borges, que revela 'acompanhar a equipa de juniores de perto', demonstrou ainda a importância da paragem do campeonato."Foi importante esta paragem para melhorar a equipa, sobretudo, nos seus níveis físicos. Os jogadores a 20 minutos do final não aguentavam e esse trabalho foi reforçado agora. Por outro lado tenho acompanhado os juniores de perto e todas as semanas temos 2 ou 3 jogadores a treinar connosco sendo que, numa eventualidade, teremos essa cobertura".
O Académico recebe no domingo, às 15h00, o Operário.

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A foto do dia...

Jesus garantiu a Pinto da Costa que ia ser campeão
A BOLA desvenda teor da conversa entre treinador do Benfica e presidente portista Encontro breve de apenas 30 segundos.Um encontro imediato que deixou o País surpreendido pelo seu carácter inédito. Jorge Jesus, treinador do Benfica, e Jorge Nuno Pinto da Costa, presidente do FC Porto, encontraram-se, anteontem, ao princípio da noite, no Auditório do Centro de Medicina Desportiva de Lisboa, onde o professor Manuel Sérgio lançou «Filosofia no futebol», obra que junta a vasta e prestigiada colecção, que o torna referência do desporto português, e no final Jorge Jesus e Pinto da Costa trocaram abraços e sorrisos.Ao evento acorreram personalidades de várias áreas - entre as quais o secretário de estado para a área do desporto, Laurentino Dias, Vicente Moura, presidente do COP, Joaquim Evangelista, presidente do Sindicato de Jogadores, além, naturalmente, de Pinto da Costa e Jorge Jesus - que quiseram dar um abraço a Manuel Sérgio.Durante os breves instantes de conversa com Pinto da Costa, Jorge Jesus disse, apurou A BOLA, em tom amigável, ao líder do FC Porto que era escusado tentar pois «esta época o campeão vai ser o Benfica». Pinto da Costa respondeu-lhe com um sorriso... Fica assim desvendado o teor do encontro breve - não terá durado mais de 30 segundos - entre o presidente do FC Porto e o treinador do Benfica.

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segunda-feira, 23 de novembro de 2009

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BENFICA - 0 V. GUIMARÃES - 1 - PROFUNDA DECEPÇÃO




O V. Guimarães eliminou o Benfica da Taça de Portugal e está já nos oitavos de final. O golo da vitória foi marcado por Lazaretti, após canto de Desmarets, ainda na primeira parte.Recorde aqui as incidências da partidaNum jogo em que o Benfica atacou mais, criou mais oportunidades, nota positiva também para a organização do V. Guimarães, que soube ir controlando o jogo e minimizando as diferenças evidentes de qualidade entre as duas equipas.Aos 26 minutos, Gustavo Lazaretti aproveitou a melhor oportunidade dos vimaranenses e cabeceou a bola para o fundo da baliza de Moreira, num pontapé de canto convertido por Desmarets.O Benfica, que já tinha desperdiçado algumas oportunidades, continou em busca do golo, mas a melhor oportunidade da primeira parte acabou por pertencer a Nuno Assis, que, de cabeça na pequena área, permitiu a defesa a Moreira.Na segunda parte Jorge Jesus arriscou tudo nas substituições, mas apesar das inúmeras tentativas a equipa encarnada não encontrou o caminho para o golo.As oportunidades sucederam-se para a águia, enquanto o V. Guimarães praticamente abdicava do ataque. Nilson, umas vezes, a falta de pontaria dos avançados, outras, impediram o empate.O V. Guimarães está nos oitavos de final da Taça. O Benfica falha o primeiro objectivo da época.

Estádio da Luz

Árbitro: Elmano Santos

BENFICA - Moreira, Ruben Amorim (Felipe Menezes, 84), David Luiz, Sidnei, Coentrão, Di María, Javi García, Aimar (Weldon, 67), Ramires, Saviola e Keirrisson (Nuno Gomes, 79).

Suplentes: Júlio César, Maxi Pereira, Weldon, Nuno Gomes, Felipe Menezes, César Peixoto e Miguel Vítor.

Treinador: Jorge Jesus

V. GUIMARÃES- Nilson, Andrezinho, Gustavo, Moreno, Sereno (Milhazes, 69), João Alves (Douglas, 89), Custódio (Alex, 77), Flávio Meireles, Desmarets, Targino e Nuno Assis.

Suplentes: Serginho, Roberto, Rui Miguel, Milhazes, Marquinho, Alex e Douglas.

Treinador: Paulo Sérgio

Cartão amarelo a Fábio Coentrão (70); a Gustavo Lazaretti (19), Desmarets (27 e 90+1), Moreno (43), Andrézinho (71)
Cartão vermelho a Desmarets (90+1)


Golo: Gustavo Lazaretti (24)
21:25 - 22-11-2009

sábado, 21 de novembro de 2009

A FRASE

Face Oculta chega ao futebol - ULTIMA HORA


ÚLTIMA HORA - PROCESSO FACE OCULTA.
Paulo Bento e Pedro Barbosa constituídos arguidos - Juíz considerou que andaram quatro anos a comprar sucata para o Sporting...

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BENFICA


Vídeo: Ricardo Araújo Pereira pede demissão de Jesus


"Acho que Jorge Jesus devia ser despedido" pediu um dos Gato Fedorento, Ricardo Araújo Pereira, no início do seu discurso no 21. aniversário da Casa do Benfica do Porto.
O motivo para pedir a cabeça do técnico encarnado é, para o popular adepto do Benfica, fácil de explicar, afinal "ele mentiu aos sócios ao dizer, no princípio da época, que o Benfica iria jogar o dobro do que tinha jogado no passado".Feitas as contas pensou "que o dobro não era assim tanto" quando aceitou fazer "um trabalho na SIC", explicou indignado o "Gato Fedorento", que durante seis semanas não conseguiu ver os jogos do Benfica: "Não vi o Benfica a dar quatro ao Belenenses porque estava a entrevistar o José Sócrates ou a fazer outra coisa qualquer sem importância nenhuma e agora vejo o Benfica a jogar o quádruplo do prometido por Jesus", constatou.A revolta de Ricardo Araújo Pereira é acentuada pela sua falta de forma física, uma vez que na vitória do Benfica por 8-1 diante do Setúbal levantou-se oito vezes e, por isso, "mais uma vez recrimino Jorge Jesus pois eu vou ao Estádio da Luz para ver bola e não para fazer aeróbica". Remédio santo agora só festeja "de três em três golos".Gato esmiúça jogos do Benfica
Sócio 17 411, Ricardo Araújo Pereira esmiuçou muitos jogos do seu Benfica na gloriosa década de 80. O futebol dos encarnados de agora faz lembrar o do passado e para os mais saudosos aconselha: "Quem tinha saudades do Benfica da década de 80 veja os jogados de agora, quem tem saudades do Benfica de 90, passe a ver os jogos do Sporting".Perante pouco mais de 70 sócios presentes no salão do café concerto do Teatro Rivoli, no Porto, não faltou a esperada referência ao rival da invicta."Há dias o presidente Pinto da Costa produziu uma declaração que, embora não sendo recorrente, cheia de razão", levantou os primeiros risos na plateia, para depois prosseguir com o seu raciocínio: "Disse que o principal adversário do FC Porto era o Braga. Houve benfiquistas que levaram a mal, eu achei que ele estava certo, porque é de facto o Braga o grande adversário do FC Porto na luta pelo segundo lugar", seguiu-se a ovação.Sporting é equipa pequenina
Ricardo Araújo Pereira estará em Londres à data do clássico com o Sporting e arranjou durante o jantar dos 21 anos da Casa do Benfica do Porto uma cunha para assistir ao encontro na filial londrina, apesar do "pouco interesse" da partida."É um jogo com o oitavo classificado, mas ainda assim eu gosto de ver sempre que o Benfica joga, porque essas equipas pequeninas agigantam-se quando jogam contra o Benfica", alertou.As "bicadas" ao adversário do outro lado da Segunda Circular só terminaram com o fracasso na contratação de André Villas-Boas à Académica."Queriam ir buscar o treinador do último classificado, mas não tiveram unhas para o fazer, no entanto foi muito bem pensado ir buscar o treinador da Académica. Sempre dá para destabilizar um adversário na luta directa para não descer", despediu-se perante palmas, flashes e uma aclamação que pôs em sentido o Rivoli.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

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A.VISEU

Dispensas no Ac. Viseu

Foram dispensados, esta semana, Luis Costa, Gamarra e André Valente. O Gamarra e o André foram contratados este ano pelo Luis Almeida. Luis Costa ajudou na subida com um excelente golo (o primeiro) frente ao famoso Ac. Viseu 2 vs 0 Anadia. Costa tinha sido contratado pelo míster Miguel Borges, no ínicio da temporada 2008/2009. Obrigado por tudo Costa!
Boa sorte aos três jogadores!

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

PORTUGAL - PARABÉNS



Um golo de Raúl Meireles, aos 55 minutos, carimbou o passaporte de Portugal para o Campeonato do Mundo de 2010, que será jogado na África do Sul.


A Selecção Nacional adaptou-se bem ao tenso ambiente que os adeptos bósnios criaram, adaptou-se também ao péssimo estado do relvado e respondeu de forma positiva ao grande momento que se lhe deparava.

O empate (ou mesmo uma derrota por um golo de diferença, desde que marcando um) chegava a Portugal, mas a equipa fez, com inteligência, o que Carlos Queiroz anunciara: controlou a partida, jogou pelo seguro e teve sempre os olhos na baliza da Bósnia.

Na primeira parte. Raul Meireles, na cara Hasagic, permitiu a defesa o guarda-redes bósnio. Estava dado o sinal de que a equipa portuguesa jogava mesmo para ganhar.

Os bósnios, apesar de todo o fogo de vista dos dias que antecederam a partida, sentiu sempre tremendas dificuldades para ultrapassar a solidária e bem organizada linha defensiva portuguesa e, mesmo com mais posse de bola, raras vezes se aproximou de colocar Eduardo em sentido.

Na segunda-parte e mantendo-se a tónica da partida, a equipa portuguesa aproveitou o facto de a Bósnia ter aberto mais espaços e foi com naturalidade que chegou ao golo, através de Meireles (55).

Antes já Nani obrigara Hasagic a defesa com os pés. Depois outras oportunidades surgiram e foram desperdiçadas.

Para a história fica uma importante vitória num terreno difícil.

Para o resto da noite a festa.

Portugal está no Campeonato do Mundo que se vai disputar na África do Sul no próximo ano.

BÓSNIA: Hasagic, Nadarevic, Jahic, Pandza, Bajramovic (Berberovic, 81), Pjanic, Ibricic, Salihovic e Medunjanin (Muslimovic, ao intervalo); Dzeko e Ibisevic.

Suplentes: Begovic, Mravac, Mirvic, Berberovic, Milenkovic, Damjanovic e Muslimovic.

PORTUGAL :Eduardo; Paulo Ferreira, Ricardo Carvalho, Bruno Alves e Duda; Pepe, Raul Meireles e Tiago; Simão (Deco, 79), Nani (Edinho, 72) e Liedson (Miguel Veloso, 89).Suplentes: Hilário, Miguel, Rolando, Miguel Veloso, Deco, Hugo Almeida e Edinho.

Cartão amarelo a Jahic (25), Dzeko (57), Nadarevic (36) e Berberovic (90); a Simão Sabrosa (26)Cartão vermelho a Salihovic (76)Golo: Raúl Meireles (55)


Evandro Brandão no Benfica até 2012


Amigo pessoal de Nani e Cristiano Ronaldo, o avançado chega ao Estádio da Luz a custo zero.Evandro Brandão, internacional português sub-18, ex-Manchester United, assinou um contrato de dois anos e meio com o Benfica (até Junho de 2012) e será integrado no plantel júnior dos encarnados, comandado por Diamantino Miranda..

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Campanha pede que Messi faça cabelo para imitar Maradona e vencer a Copa

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segunda-feira, 16 de novembro de 2009

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Milhares no Adeus a Enke

"More than 45,000 fans, friends and team mates have paid their last respects to Germany's national goalkeeper Robert Enke, who killed himself on Tuesday." - in BBC Sport

As cerimónias fúnebres tiveram lugar no Estádio do Hannover, com a urna do ex-jogador encarnado a ser deposta no centro do relvado, por entre um mar de flores. Fora do estádio, milhares de adeptos, vestidos de negro, quiseram também mostrar a sua dor pela morte de Enke, que foi mais tarde sepultado num cemitério junto a sua casa, na cidade de Empede, na campa ao lado da sua filha Lara, que morreu em 2006, com apenas 2 anos. O Benfica fez-se representar pelo guardião Moreira e pelo seu vice, Rui Gomes da Silva.

TÍTULOS


A Suiça é campeã mundial de sub-17

“Switzerland's Under 17 squad has beaten Nigeria 1-0 in the final of the World Cup in the Nigerian capital Abuja. (…) The Swiss started tensely however. Their opponents, spurred on by a packed stadium of 64,000 fans, turned on the pressure right from the whistle and the first quarter of an hour saw some frantic defending by the Swiss” - in Swissinfo


Em plena capital da Nigéria e perante cerca de 64 mil espectadores presentes no Abuja National Stadium, a Suíça conquistou o título de Campeão Mundial de Sub-17 ao derrotar a selecção da casa por 1-0 e mais uma vez com Haris Seferovic a brilhar ...

A.VISEU - O HINO

HINO DO ACADÉMICO DE VISEU

A Tuna Académica Infantuna Cidade de Viseu está a construir o hino do Académico de Viseu. Eis a proposta da letra. A sua gravação, integrada na música, também original, será oportunamente editada. Dê-nos a sua opinião.

Letra do Hino do Académico de Viseu
Coragem Académico
Honra a nobreza da gente
Deixa no campo a marca
De Viseu, povo valente

Tens em nós o escudo
Que te protege e te quer bem
Académico dá-nos vida
E alegrias também

Com a força de Viriato
E bravura sem temer
Faça chuva faça sol
Dá tudo para vencer

REFRÂO
Académico, Académico
Rasga o nosso coração
Com o V de Vitória
E Viseu, campeão, campeão

AROUCA -1 A. VISEU - 0 - CONTINUEM A ACREDITAR

Reforços não evitam derrota em Arouca
Numa tarde chuvosa, e com o relvado do Municipal de Arouca a mostrar algumas fragilidades, entrou melhor o Académico de Viseu, causando perigo logo aos 2 minutos de jogo, na sequência da marcação de um pontapé de canto mas respondeu bem o Arouca, obrigando Rui Santos a um corte providencial.
Aos 4 minutos, a bola entra na baliza de Augusto, mas o auxiliar do árbitro Hélder Pardal assinalou fora-de-jogo.
À passagem do quarto de hora, uma jogada de ataque do Académico, com alguma atrapalhação na área do Arouca, que causou calafrios nas bancadas.
Aos 21 minutos, o Arouca podia ter-se colocado em vantagem, numa jogada que começou no meio-campo, mas em que nem Bruninho nem Hélder Silva conseguiram acertar com a baliza.
A primeira parte terminou com o Arouca a pressionar mais e a criar várias jogadas de perigo na área dos visitantes, mas sem que a bola batesse nas malhas da baliza.
A 2 minutos do intervalo reclamou-se penálti por alegada mão de um defesa viseense, evitando o golo.
Nos primeiros minutos da segunda parte o Académico de Viseu podia ter marcado, de livre, mas Pedro Soares fez uma grande defesa.
Nos minutos seguintes os academistas voltaram a tentar a sua sorte, mas sem eficácia.
A partir dos 50 minutos, o jogo ganhou mais ritmo, com as duas equipas a fazerem de tudo para chegar ao golo.
Perto do minuto 70, o Arouca fez 3 remates seguidos à baliza adversária, numa jogada confusa, mas o resultado manteve-se inalterado.
Aos 76 minutos Hélder Pardal assinala grande penalidade castigando o Académico de Viseu por falta de Ruben na área.
Bruninho, na conversão, marca o golo do Arouca.
Jorge Leitão ainda fez um remate à baliza, depois de ter subido todo o campo adversário com a bola nos pés, mas Augusto negou de novo o golo, acabando o Arouca por vencer pela margem mínima em casa.

sábado, 14 de novembro de 2009

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BENFICA






E vão seis triunfos não-oficiais para o Benfica. A era de Jorge Jesus continuou vitoriosa também nos Açores, onde os encarnados regressaram sete anos depois para defrontar o Santa Clara, no troféu Pauleta. Na homenagem ao antigo ponta-de-lança houve muito desperdício dos açorianos, mas um belo golo de Keirrison embelezou uma partida de pouco ritmo, disputada num relvado pobre como algumas exibições.
O Benfica garantiu o triunfo nas grandes penalidades, depois do 1-1 no final dos 90 minutos, juntando este aos troféus do Guadiana, de Amesterdão, de Guimarães, da Eusébio Cup e da CNE Cup, esta última em Toronto, frente ao Celtic e já com a temporada a decorrer. O retorno ao continente foi feito com a bagagem mais pesada, com a taça nas malas, depois de Moreira ter defendido a «brincadeira» de Danilo Silva, nos penalties e de o jovem Jean ter confirmado o triunfo.
Keirrison num pontapé nunca antes visto
Para Jorge Jesus a deslocação aos Açores serviu para testes. Com muitas ausências, quer por compromissos com selecções, quer por opções, quer por lesões, o Benfica apresentou caras novas: Danilo foi o júnior que substituiu Javi Garcia, Roderick e Sidnei estiveram no eixo da defesa, com o segundo a ocupar o lado direito, posto de Luisão que foi operado e vai pode falhar compromissos importantes dos lisboetas, derby com o Sporting incluído. Mas foi Urreta que deu velocidade ao ataque, no qual Nuno Gomes jogava atrás de Weldon e Keirrison.
Com uma equipa tão pouco usual, não foi de estranhar as poucas rotinas apresentadas. Ainda assim, e mesmo com um relvado em más condições, o Benfica falhou passes e tomou algumas más decisões. Por isso, as grandes oportunidades até pertenceram ao Santa Clara. Só que Rincón era um todo ele um desperdício e o 0-0 mantinha-se.
Assim esteve até ao minuto 36, altura em que Keirrison reencontrou-se com os golos, num excelente pontapé à entrada da área, uma jogada nunca antes vista do brasileiro em campos nacionais. Terá, no entanto, reencontrado a confiança que fez dele um goleador temível no Brasil? O tempo o dirá. Uma coisa é certa. Com o 1-0, as decisões encarnadas foram melhores e o jogo serenou para os lisboetas. Até à segunda parte.
Empate e ineficácia
O descanso fez bem ao Santa Clara. E mal ao Benfica. Sobretudo, à defesa lisboeta. Se no primeiro tempo a velocidade do ataque açoriano tinha causado problemas, no segundo a rapidez teve consequências maiores. Sidnei e Roderick não se entendiam com as fugas dos avançados do Santa Clara e, numa delas, Tatu empatou, na cara de Moreira.
Jorge Ribeiro já estava no lugar de Danilo, Luís Filipe continuava permissivo, Urreta mantinha a quinta metida, mas andava em gincanas no relvado que a lado nenhum levavam. Com as trocas a sucederem-se, beneficiou o Santa Clara que teve ocasiões para chegar á vitória, mas, mais uma vez, a ineficácia veio ao de cima e o jogo seguia empatado até final. Vieram as grandes penalidades, Moreira não caiu na vez de Danilo Silva, que exagerou uma paradinha, e defendeu o penalty. O jovem Jean tinha entrado bem no Benfica e coube-lhe fazer o check-in do sexto troféu de Jorge Jesus.
FICHA DE JOGO
ESTÁDIO de São Miguel, em Ponta Delgada ÁRBITRO: Bruno Esteves, de Setúbal
SANTA CLARA: Matt Jones; Vítor Alves (Danilo Silva, 53), João Dias, Danilo Rocha e Stopira; Valter, Oliveira (Lico, 75) e Fofana (Feliciano, 53); Leandro Tatu (Netto, 63), Rincón (Renan, 63) e Nuno Santos (Tó Miguel, 75). SUPLENTES NÃO UTILIZADOS: João Botelho, Gonçalo e Nuno Sociedade
BENFICA: Moreira; Luís Filipe, Roderick Miranda, Sidnei e Shaffer; Danilo (Jorge Ribeiro, 46); Felipe Menezes, Nuno Gomes (Balboa, 57) e Urreta (Ruben Pinto, 75); Keirrison (Jean, 85) e Weldon. SUPLENTES NÃO UTILIZADOS: Douglas e Tiago Ribeiro
AO INTERVALO: 0-1 MARCADORES: 1-0, por Keirrison, 36m ; 1-1, por Tatu, 52m DISCIPLINA: Cartão amarelo a Tó Miguel (78m)

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

A.VISEU

Carlos Ferreira adjunto no Ac. Viseu

Depois dos maus resultados verificados no Nelas, Carlos Ferreira, o treinador principal, decidiu trocar o comando do Nelas pela tarefa de treinador adjunto no Académico.
Para além de Marco Almeida, Hugo Seco, avançado (não defesa como tinhamos referenciado) de 21 anos, e Marcelo Henrique, defesa esquerdo de 32 anos, também assinaram pelo Académico. Hugo Seco foi formado na Académica, foi emprestado ao Anadia na época de 2007/2008 e em 2008/2009 jogou no Nelas, Antonio Borges compara Hugo Seco a Rui Santos dizendo que "é um jogador capaz de jogar tanto na extrema esquerda como na direita". Marcelo Henrique, brasileiro, natural de São Paulo, estava a jogar no Oriental de Lisboa mas acordou a rescisão com o emblema lisboeta para assinar pelo Académico de Viseu. Tanto Hugo Seco como Marco Almeida já trabalharam com a dupla António Borges/Carlos Ferreira no Sport Lisboa e Nelas. Ambos os jogadores já treinaram ontem à noite e devem marcar presença no jogo treino de hoje, frente ao Oliveira de Frades, às 19:00.
Sejam bem-vindos e boa sorte a ambos!


Nome: Marcelo Henrique Dias Silva
Data de Nascimento: 12-09-1977 (32 anos)
Nacionalidade: Brasil
Naturalidade: São Paulo
Altura: 181 cm
Peso: 76 kg
Posição: Defesa Esquerdo

Nome: Hugo André Rodrigues Seco
Data de Nascimento: 17-06-1988 (21 anos)
Nacionalidade: Portugal
Posição: Extremo
Historial:

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Estilo ou necessidade? Veja alguns dos mais curiosos uniformes esportivos

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terça-feira, 10 de novembro de 2009

Robert Enke morreu nesta terça-feira, aos 32 anos,


Robert Enke morreu nesta terça-feira, aos 32 anos, vítima de acidente com comboio numa passagem de nível em Hannover, mas em circunstâncias ainda por confirmar.
O guarda-redes do Hannover, antigo jogador do Benfica entre 1999 e 2002, recuperou recentemente de uma infecção, que o afastou dos relvados até à passada semana.
«A polícia telefonou-me e disse-me que Robert Enke estava morto. Recebi a notícia da sua morte às 19.35 horas», disse o presidente do Hannover, Martin Kind.
Também as autoridades confirmam a morte do internacional alemão. «Houve um trágico acidente na passagem de nível de Neustadt am Rübenberge [no distrito de Hannover]», disse Stefan Wittke, director de comunicação da polícia de Hannover.
A polícia de Hannover emitiu, entretanto, um comunicado ao início da noite: «A vitíma é aparentemente o guarda-redes internacional alemão Robert Enke, do Hannover. As primeiras indicações apontam para suicídio.»
Jorg Neblung, amigo e empresário de Enke, não tem dúvidas quanto ao sucedido. «Posso confirmar que foi suicídio. O Robert despediu-se da vida pouco antes das seis da tarde. Será realizada uma conferência de imprensa em Hannover, na quarta-feira, com mais informações», disse o agente que colocou o guarda-redes no Benfica.
Em 2006 Enke perdeu a filha Lara, de dois anos, devido a problemas cardíacos. Uma morte que provocou grandes danos emocionais no guardião. Em 2008, adoptou Leila, então com dois meses.





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segunda-feira, 9 de novembro de 2009

BENFICA - 1 NAVAL - 0 - MUITA FÉ E GARRA

O Benfica demorou 89 minutos para encontrar o caminho do golo frente à Naval, mas conseguiu uma vitória que o coloca a par do Sp. Braga na liderança do campeonato.Recorde aqui as incidências da partida. No dia em que se celebra o 20.º aniversário da queda do Muro de Berlim um outro se ergueu no Estádio da Luz.Montado por Augusto Inácio, treinador da Naval, este muro, no entanto, durou apenas 89 minutos, altura em que Javi García materializou um jogo de intenso domínio do Benfica, com uma cabeçada vitoriosa para o fundo da baliza de Peiser.O guarda-redes titular dos navalistas, fez meia-dúzia de grandes defesas e negou o golo que parecia certo outras tantas, adiando até ao limite a justa vitória das águias.A avalanche ofensiva do Benfica durou praticamente do primeiro minuto até final e várias foram as vezes em que os mais de 41 mil espectadores presentes gritaram golo. Todas menos uma – a dos 89 minutos – foram falso alarme.Nuno Gomes, já na segunda parte, levou os adeptos ao desespero, quando desperdiçou uma recarga de baliza aberta aos 46 minutos, depois de um remate de Javi Garcia que Peiser defendeu para a frente.Sem arriscar um mílimetro para tentar o ataque, a Naval foi defendendo com a linha média colada à defensiva. Jorge Jesus bem tentou mudar a equipa com substituições, mas a bola não entrava. Um remate de Dí Maria ainda a levou a embater no poste, mas parecia escrito que o Benfica não havia de marcar.Parecia, apenas, pois o esforço dos encarnados acabou por ser recompensado na tal cabeçada de Javi García, já aos 89 minutos. Esse golo teve dois efeitos imediatos. Levar a Luz à loucura e acordar a Naval, que no minuto seguinte viu Michel Simplício rematar, em pontapé de bicicleta, muito perto do poste da baliza de Quim.O Benfica apanhou o Sp. Braga na liderança e aumentou em três pontos a vantagem sobre FC Porto, que continua na terceira posição, agora a cinco pontos.
Estádio da Luz
Árbitro: Lucilio Baptista
BENFICA - Quim; Maxi Pereira (Keirrison, 77), Luisão, David Luiz e Fábio Coentrão; Ruben Amorim, Javi Garcia, Aimar e Dí Maria; Nuno Gomes (Weldon, 58) e Saviola
Suplentes: Júlio César, Shaffer, Keirrison, Weldon, Luís Filipe, Filipe Menezes, Sidnei
Treinador: Jorge Jesus
NAVAL - Peiser; Gomis, Diego Ângelo e Daniel Cruz; Baradji, Carlitos, Alex Hauw, Godemeche e Camora; Marinho e Kerrouche (Michel Simplício, 67)
Suplentes: Jorge Baptista, Nkake, Michel, Davide, Bolívia, João Real, Zé Mário
Treinador: Augusto Inácio
Cartão amarelo a Maxi Pereira (37); a Gómis (10), Godemeche (28), Baradji (55)
Golo: Javi García (89)






A FRASE


"Sem Paulo Bento o Sporting rende logo o dobro. De 1-1 para 2-2!"

Arcebispada do Arcebispo de Cantuária para o Futebolartte

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A.VISEU


Marco Almeida no Académico de Viseu

A Area Academista apresenta a todos os visitantes a nova contratação do Académico de Viseu: Marco Almeida. Trata-se de um jogador que estava actualmente no desemprego e que foi formado no FC Porto, tendo tido uma passagem, enquanto juvenil, pelo Ac. Viseu. Já foi internacional sub-21 tendo realizado 37 jogos na selecção e feito 4 golos. O seu último clube foi o Fátima na época de 2008/09. Seja bem-vindo ao Académico, Marco.


Nome: Marco António Mendes de Almeida
Data de Nascimento: 15-04-1979 (30 anos)
Nacionalidade: Portugal

Naturalidade: Coimbra
Altura: 175 cm
Peso: 70 kg
Posição: Extremo Direito
Historial:
2008/2009 - IIB - Fátima - 1 jogo
2007/2008 - IIB - Portosantense - 28 jogos / 9 golos
2006/2007 - IIB - Portosantense - 14 jogos / 3 golos
2006/2007 - I China - South China
2005/2006 - IIB - Nelas - 20 jogos / 2 golos
2004/2005 - IIH - Portimonense - 7 jogos
2004/2005 - IIH - Ovarense - 1 jogo
2003/2004 - IIH - U. Madeira - 12 jogos / 2 golos
2002/2003 - IIH - Penafiel - 12 jogos / 3 golos
2002/2003 - I - Boavista
2001/2002 - IIH - Penafiel - 33 jogos / 8 golos
2000/2001 - IIH - Leça - 32 jogos / 8 golos
1999/2000 - IIB - FC Porto B
1998/1999 - IIH - Leça - 15 jogos / 1 golo
1997/1998 - JUN - FC Porto
1996/1997 - JUN - FC Porto
1995/1996 - JUN - FC Porto
1994/1995 - JUV - Ac. Viseu
1993/1994 - JUV - Ac. Viseu
1992/1993 - INI - Vale Açores

A.VISEU


A.VISEU- 1 PRAIENSE - 0 - JUSTISSIMO


Um Académico com novidades no 'onze', agressivo, criativo, dinâmico e consistente q.b. na primeira parte, derrotou um Praiense que vinha com estratégia de segurar o empate até poder e decidir a partida no erro do adversário.Com Paulo Gomes lesionado, António Borges colocou Álvaro a titular à frente dos centrais e o médio cumpriu com uma boa exibição. Calico estreou-se a titular no lado esquerdo da defesa, o mais problemático deste Académico 2009/2010 e, surpreendentemente ou não, revelou-se uma boa aposta, certamente para continuar nas próximas partidas.
Um 'central' de ouro
No que concerne ao encontro de ontem, o Académico entrou bem melhor no jogo, detendo a posse de bola e criando verdadeiras oportunidades de golo só não concretizadas porque a defesa açoriana aliviava ou porque se notaram ainda algumas deficiências no seu processo ofensivo.Aos 5' a primeira ocasião de perigo. Ruben, numa boa incursão pela direita (deviam ter sido mais constantes) cruzou largo para Tomé, ao segundo poste, cabecear ao lado. Aos 9 minutos, um contra-ataque rápido terminaria com Rui Santos, bem servido por Guima, a rematar forte às malhas laterais dando a ilusão do golo.Um minuto depois a pressão academista mantinha-se e o Praiense tremia na defesa com Rui Santos a cruzar para Fernando Ferreira atirar de primeira mas muito por cima.Novamente os academistas no ataque e por cima do jogo mas outra vez Tomé a rematar ao lado, desta vez com intervenção de um opositor.Os açorianos apenas responderam com maior perigo de livre directo mas Rudy não evitou defesa segura de Augusto.Ao minuto 39, um livre de Rui Santos encontrou na cabeça de Guima um desvio crucial mas o guarda-redes André, com uma sapatada, evitou o que seria um bonito golo.No entanto, os viseenses só tiveram de esperar mais seis minutos para festejar o 'tento' do Académico. Novamente Rui Santos, de livre, a colocar no 'coração' da grande área onde, após alguns desvios, o 'central' Jonas, quase 'colado' ao relvado, desvia com eficácia para o fundo das redes da baliza do Praiense. Um golo importante com dedicatória especial de Jonas e de toda a equipa ao treinador António Borges, numa prova de empatia especial.
Ao intervalo o resultado era mais do que adequado e fazia antever um Praiense diferente na segunda metade. Assim foi. José Carlos Santos colocou Aires em campo e a equipa, globalmente, libertou-se mais e abriu o jogo, dispondo a partir daí de mais ocasiões junto à baliza de Augusto. Por momentos, também, o Académico fraquejou e denunciou o muito trabalho que António Borges ainda tem pela frente já que a consistência que tão bem os jogadores academistas revelaram nos primeiros 45 minutos quase desaparecia no segundo tempo.Aos 57', desmarcação de Hugo nas costas da defesa para rematar à figura de Augusto e aos 71' magnífica jogada dos açorianos culminada com um remate fraco de Tiago para o guarda-redes academista defender sem problemas.O susto maior ainda apareceu aos 87 minutos mas Boubacar demorou a rematar e viu depois a defesa do Académico evitar males maiores.
Já em tempo de compensação, e com o guarda-redes André a fazer de ponta-de-lança, o Académico teve a única situação de perigo da segunda parte com o recém-entrado Renato a ganhar a bola a dois açorianos após um canto e a correr para a baliza deserta. O jovem cabo-verdiano só não marcou porque Toni, depois de tanto tentar, lá terá rasteirado o academista ainda a bons 30 metros da baliza. Cartão vermelho inevitável.Inevitável também a vitória do Académico de Viseu que se ajusta. A gestão que tentou fazer na segunda metade, ainda que por momentos 'forçada', acabou por dar três pontos preciosos e a primeira vitória do novo treinador que, pelo que se viu, já angariou a simpatia dos jogadores.Arbitragem positiva e sem comprometer o rumo da partida por parte de João Roque, de Portalegre.
Braguinha 'dispensado'Marco Almeida é reforço
Já houve alterações no plantel do Académico de Viseu. Braguinha, reforço de meio de época já foi dispensado e Marco Almeida, extremo direito de 30 anos, é reforço do grupo de António Borges. O técnico conhece-o bem dos tempos do Nelas, onde Marco também jogou. Na sua carreira conta ainda com passagens pelo FC Porto, Penafiel ou Boavista.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

PRESSE



Até ver, o melhor título

"Sporting dispara 6% em bolsa com saída de Paulo Bento" - no Diário Económico, às 11.40.

EVERTON - 0 BENFICA -2 - BOA RESPOSTA


Benfica vence (2-0) Everton e isola-se na liderança do grupo
O Benfica venceu o Everton por 2-0, em jogo da 4.ª jornada da Liga Europa disputado em Goodison Park, Liverpool. Saviola e Cardozo apontaram os golos dos encarnados que se isolam na liderança do Grupo I.Recorde aqui os principais lances da partida.

Primeira parte bem disputada, a um ritmo elevado, com ambas as equipas viradas para o ataque mas a caber ao Everton a iniciativa do jogo, querendo limpar a imagem deixada após a goleada (5-0) sofrida na Luz, há duas semanas.

Com cinco minutos de jogo, os guarda-redes já haviam sido colocados à prova. Primeiro, Júlio César segurou remate traiçoeiro de Fellaini, na resposta, Howard aplicou-se para desviar disparo de Saviola. Sempre balanceado no ataque, o Everton pressionou bastante o Benfica mas a melhor oportunidade de golo – cabeceamento de Cahill (32m) - «morreu» nas mãos de Júlio César.A ocasião mais flagrante de golo pertenceu, no entanto, ao Benfica, com Cardozo (40m) a cabecear ao poste após cruzamento de Fábio Coentrão. Na recarga, Saviola obrigou Howard a grande intervenção.

Na segunda parte, já com Maxi Pereira em campo após a saída de Ramires (lesionado), o ritmo manteve-se elevado, passando para o Benfica a iniciativa do jogo.Depois dos remates de Rúben Amorim (47 e 54m) e Fábio Coentrão (53m) ao lado, Di María (55m) fez o mais difícil quando apareceu isolado na área do Everton – após grande passe de Cardozo – e atirou por cima. Pouco depois, novo remate do argentino, desta feita para defesa difícil de Howard.

O golo surgiu com naturalidade, aos 63 minutos, novamente com Di Maria na jogada, o argentino deixou para o compatriota Saviola, que entrou na área, passou por um adversário e, depois de ganhar um ressalto, atirou rasteiro e colocado, junto ao poste esquerdo da baliza de Howard.

O Benfica foi à procura de um resultado mais confortável, o que acabou por acontecer aos 76 minutos. Saviola entrou na área pela direita e deixou de calcanhar para Rúben Amorim que rematou contra um defesa do Everton. A bola sobrou para Cardozo que, de primeira, atirou para o poste mais distante, longe do alcance de Howard, que nada pôde fazer para evitar o segundo golo do Benfica.O Everton mostrou-se incapaz de responder aos golos do Benfica e quase não criou perigo durante a segunda metade da partida.

Os encarnados deram um importante passo rumo aos 16 avos-de-final, respondendo da melhor forma à derrota (2-0) sofrida diante o Sp. Braga para o campeonato.

Ficha de jogo:Estádio Goodison Park, em Liverpool

Árbitro Said Ennjimi (França)

EVERTON: Howard; Hibbert, Distin, Yobo e Baines; Rodwell, Goslin (Jô, 68m), Bilyaletdinov e Fellaini; Cahill e Yakubu (Agard, 80m) .

Suplentes: Nash, Coleman, Baxter, Wallace e Duffy.

Treinador: David Moyes.

BENFICA: Júlio César; Rúben Amorim, Luisão, Sidnei e David Luiz; Javi Garcia, Di María, Fábio Coentrão (Aimar, 60m) e Ramires (Maxi Pereira, 45m); Saviola (Felipe Menezes, 86m) e Cardozo.

Suplentes: Quim, Shaffer, Nuno Gomes e Weldon.

Treinador: Jorge Jesus.

Disciplina: Cartão amarelo para Yakubu (19m), Rodwell (50m), Hibbert (78m), Júlio César (87m).

Golos: 0-1, Saviola (63m); 0-2, Cardozo (76m).

Ao intervalo: 0-0.

Resultado final: 0-2.

A.VISEU - LUIS ALMEIDA


Luís Almeida
“Também fui permeável a pressões”


Foi a última vítima da vontade que o novo Académico de Viseu tem em chegar aos campeonatos cimeiros do futebol nacional. O Clube foi glorificado na última época, ao subir da III para a II Divisão Nacional.
Apesar de ser pública a ambição de subir mais um degrau, esta época a equipa soma maus resultados no início do campeonato.
Luís Almeida tem 53, anos é natural do Porto, mas já viveu mais anos em Viseu do que na invicta. O Futebol Clube do Porto foi o clube onde se estreou como jogador.
É treinador há 18 anos. “O primeiro clube que se treina nunca se esquece: foi o Vouzela”, acrescenta. Já treinou a maioria dos clubes do distrito de Viseu e por alguns deles já passou mais que uma vez, foi o caso do Académico, onde diz que “a água passou duas vezes por baixo da ponte”, mas, desta vez, encontrou muitos obstáculos, relatados em mais uma conversa para o Jornal do Centro e para a Rádio.
O que o alicia na vida de treinador, sempre dependente de resultados que não pode controlar do desempenho de onze atletas?
Eu ando no futebol há muitos anos e sempre adorei o futebol, como jogador e como treinador. O futebol é o futebol, sempre dependente de resultados. Nem sempre há hipótese de os controlar, mas trabalhando bem, tendo jogadores capazes, bons homens, nós treinadores temos sempre a esperança de fazer bons campeonatos e comigo ao longo de todos estes anos as coisas têm corrido como gosto que elas corram.

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terça-feira, 3 de novembro de 2009

Um Olhar Mais Atento ao Túnel

PRESSE


Eterno Larson
Eu já quis ser como Henrik Larson. O Larson dos longos dreadlocks, dos inúmeros golos pelo Celtic, idolatrado pelos seus adeptos, respeitado e temido pelos adversários. Aquele Larson que na noite de 21 de Maio de 2003 quase fez cair o sonho portista de se tornar finalista vencedor da taça UEFA, dos sucessivos fins de carreira ao mais alto nível e da inabalável capacidade de inverter um jogo a favor da sua equipa.Hoje, Henrik Larson é muito mais do que os golos, as assistências ou o suor que deixou em campo. É um verdadeiro exemplo de profissionalismo, honestidade e honra. E com a promessa cumprida que voltaria ao seu país natal para terminar uma imensa carreira desportiva, Henrik Edward Larsson despediu-se do futebol.Lycka till Henke!

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domingo, 1 de novembro de 2009

MONSANTO - 1 A. VISEU - O - FORÇA ACADÉMICO LEVANTEM-SE

GDR Monsanto 1 - 0 Ac. Viseu FC

A estreia do novo técnico academista António Borges, não foi de todo feliz. Uma derrota no terreno do Monsanto por 1-0, foi o resultado final. Num jogo que fica marcado pela estreia de Tiago Gonçalves, o primeiro onze do novo treinador foi o seguinte:Augusto, Ruben, Tiago Gonçalves, Tiago Jonas e Filipe; Álvaro (Gamarra), P. Gomes (Costa, 84min.), F. Ferreira (Guima, intervalo); Tome, Rui Santos e Zé Bastos.Numa primeira parte que fica marcada pelo golo do Monsanto, através de Mendy, aos 37min., o Académico teve algumas dificuldades para fazer o seu jogo. Talvez alguma ansiedade, impediram que os viseenses expusessem o seu futebol.No segundo tempo, o Académico melhorou, esteve mais “solto”, mas não foi capaz de chegar à igualdade. A melhor ocasião de golo, foi mesmo num pontapé-de-canto, onde Bastos teve perto do golo. Filipe, aos 80min., foi expulso, após entrada mais ríspida sobre um adversário. Mesmo no fim, um livre de Rui Santos passou ao lado. Foi pena, esta derrota, estamos cientes que muito trabalho será necessário para o novo técnico, de modo a recuperar esta equipa animicamente. Com mais um jogo sem pontuar, os academistas afundam-se mais um pouco na classificação. Vitórias precisam-se, e confiamos que será para breve. Força Académico!

A história repete-se, como farsa ou tragédia

O que é que une os dois árbitros dos últimos dois jogos do Benfica?
Ambos pertencem à Associação de Futebol do Porto. Ambos são árbitros bem relacionados no “sistema” do futebol português.
O que é que os divide? Um, Vasco Santos, está a iniciar uma promissora carreira na arbitragem. Pelo seu mérito e competência? Nada disso. Pela sua vulnerabilidade aos poderes ocultos, ou será “faces ocultas”?, que dominam os bastidores do nosso futebol há mais de duas décadas.
O outro, Jorge Sousa, é já um árbitro reconhecido, com provas dadas e considerado um dos melhores da actualidade. Pelo seu mérito e competência? Nada disso. Pela sua “experiência” em prejudicar o Benfica.
Jorge Sousa já é da velha guarda e não se deixa cair em “roubos” à luz do dia, isso fica para os mais ingénuos, como Vasco Santos. Sousa tem mais habilidade, por isso os maiorais do “sistema” elegem-no como o melhor.
Golo do Benfica? Nada disso. O olho de lince de Jorge Sousa descortina um levezinho toque da mão de Cardozo na camisola do defesa do Braga e, zás, há que anular o golo. Quem se atreve a contestar as elucidativas imagens.
E os amarelos escolhidos a dedo? Fábio Coentrão, claro, para inibir logo o lateral esquerdo adaptado e permitir que o Braga entre por ali. Amarelo a Javi, pois claro, para não permitir que o espanhol seja o tampão que tem sido para as equipas adversárias. E amarelo também a David Luiz e a Luisão, para vulnerabilizar o centro da defesa do Benfica. Três defesas, três amarelos, mais um amarelo para o médio defensivo.
É esta ciência de arbitrar que faz os melhores. João Pereira, no início da segunda parte, varre Di Maria junto à área, falta marcada, mas onde estava o segundo amarelo e a expulsão do defesa direito do Braga? No bolso de Jorge Sousa, pois então.
Confusão à entrada do túnel do Braga. O que se vê? Agressão de Mossoró e de outro jogador do Braga a Cardozo. Expulsos? Nada disso. Jorge Sousa expulsa Leone e Cardozo, a arma mais letal do Benfica. Lá está, isto é de árbitro de primeira.
Jorge Sousa é um “exemplo” para a arbitragem portuguesa. Sabe tudo. Ele é o digno sucessor de Calheiros e Martins dos Santos. O seu colega Vasco Santos, que validou aquele excelente golo do Nacional na Luz, ainda tem muito que aprender, mas chega lá. São dois árbitro com um mesmo destino – prejudicar o Benfica.
Homem do jogo: o árbitro Jorge Sousa
Benfica melhor em "quase" tudo

O Braga venceu o jogo quente da nona jornada, por claros 2-0, o que reforça a expressão de que quem ganha é quem marca e é líder isolado. Segundo as estatísticas, o Benfica foi superior em quase tudo, menos no que garantia os três pontos.

O Benfica correu mais, sprintou mais, mas acertou na baliza as mesmas cinco vezes que o Sporting de Braga, muito mais eficaz, diz a estatística do jogo de sábado em que os minhotos se isolaram na liderança da Liga de futebol.
Com 91,128 quilómetros percorridos o Benfica fez mais 1808 metros do que o Sporting de Braga (89,320 km), com Ramires a ser o maratonista do jogo do Municipal de Braga - o único jogador a superar a barreira dos 10 km (10 337 metros).
Numa partida que ficou marcada pelas expulsões de André Leone e Cardozo ao intervalo, só oito jogadores superaram a barreira dos nove quilómetros percorridos, quatro de cada equipa.
No Benfica, além do já citado Ramires, Maxi Pereira (9982 metros), Saviola (9350) e Fábio Coentrão (9030) foram os mais esforçados, enquanto no Braga os jogadores que mais correram foram Vandinho (9800), Hugo Viana (9520), Paulo César (9519) e Alan (9219).
Curiosamente, até ao intervalo e até às expulsões foi o Braga a equipa que mais distância percorreu, com um total de 48,410 km, contra 48,324 km do Benfica.
Num jogo intenso do ponto de vista emocional e disputado debaixo de chuva foi no número de sprints que o Benfica se destacou, com quatro jogadores a superarem a barreira das dez acelerações, com destaque para o lateral uruguaio Maxi Pereira (20), bem à frente de Ramires (13), Pablo Aimar (13) e Fábio Coentrão (12), enquanto do lado do Sporting de Braga só Hugo Viana chegou às dez.
Com 58 ataques no total, mais do dobro dos 27 do Braga, o Benfica também se superiorizou nos remates (15 contra 11), mas ao volume ofensivo não correspondeu a qualidade, tendo as duas equipas acertado as mesmas cinco vezes na baliza, com a vantagem que fez toda a diferença de em duas delas os minhotos terem feito golo.