sábado, 28 de fevereiro de 2009

VIDEO



BENFICA - 2 LEIXÕES - 1 - SUADINHO...


Benfica vence Leixões trabalhador

O Benfica derrotou o Leixões por 2-1 e fica provisoriamente a um ponto do FC Porto. Numa primeira parte repartida, os encarnados adiantaram-se com um auto-golo de Elvis. Nuno Gomes aumentou a vantagem aos 67 minutos, mas o golo do Rodrigo Silva e a lesão de Carlos Martins colocaram emoção na partida. As águias sofreram 15 minutos de pressão, mas conseguiram conquistar os 3 preciosos pontos.O Benfica entrou mais forte no jogo e foi a equipa mais perigosa nos primeiros minutos. O golo surgiu à passagem do minuto 16 quando Reyes furou pela esquerda e centrou forte para Cardozo, no entanto foi Elvis que se antecipou ao paraguaio e teve a infelicidade de abrir o marcador. Poucos minutos volvidos, e foi o central Luisão, que festejou o jogo nº 200 com a camisola das águias, que quase foi feliz num pontapé de bicicleta que passou a escassos centímetros do já batido Beto.Com o passar dos minutos o Leixões foi subindo no terreno e repartindo o domínio do jogo. Destaque para o bom futebol praticado por ambas as formações que optavam frequentemente pelo passe curto e pelo ataque organizado. As jogadas perto das balizas não se concretizavam em remates perigosos graças a algum acerto defensivo de ambas as partes. Ruben Amorim abandonou o encontro lesionado sendo rendido por Carlos Martins. O intervalo chegou com vantagem encarnada no marcador, mas com um grande equilíbrio na posse de bola.Na segunda metade o jogo caiu em qualidade, mas aumentou bastante em emoção. O recém-entrado Nuno Gomes aproveitou bem um cruzamento do lado direito de Cardozo para, com um cabeceamento feliz, bater Beto e aumentar a vantagem dos encarnados. O jogo parecia controlado pelos encarnados e Quique colocou Balboa no lugar de Di Maria. Passados 4 minutos tudo mudou. O extremo espanhol teve uma corte infeliz que isolou Rodrigo Silva e o brasileiro rematou por baixo do corpo de Moreira.Os encarnados seguraram a vitória a muito custo e conseguem assim aproximar-se do FC Porto. A diferença é de apenas um ponto e o Benfica fica a aguardar o desfecho do clássico entre dragões e leões.


Original Video - More videos at TinyPic

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

CARTOON


S.J. VER - 1 A. VISEU -1 - SEM PALAVRAS



Dominar não chega para vencer


O Académico de Viseu escorregou "devagarinho" até ao sexto lugar, após o empate cedido, ontem, em S. João de Ver. Frente ao último classificado, a formação orientada por Luís Almeida dominou territorialmente, não permitiu que o adversário pusesse o pé em ramo verde, mas ficou-se por ai.Os visitantes obtiverem 16 pontapés de canto, contra nenhum do adversário, o que mostra o pendor ofensivo dos viseenses. Todavia, apesar disso, contam-se pelos dedos de uma só mão as oportunidades flagrantes de golo, conseguidas.Luís Almeida surpreendeu com algumas mudanças que, de certo modo, alteraram de forma estrutural a equipa. Alex apareceu no lugar de Calico, Leandro reocupou o lado contrário da defesa, enquanto que Álvaro surgiu no lugar habitualmente ocupado por Rui Lage. De resto, a habitual dupla de centrais, com Luís Costa no lado esquerdo do meio campo e Rui Santos a regressar à titularidade na ala direita. Por sua vez, Fernando aparecia nas costas da dupla de avançados habitual.Com este esquema, Luís Almeida via a sua equipa pressionar mais alto, procurando, desde o início, criar situações de desequilíbrio no último reduto contrário. Só que as intenções do treinador não se traduziram na produção da equipa. Durante largos períodos alugava-se meio campo, mas ficou-se por aí a equipa viseense. Com a linha média a complicar o que, aparentemente, era fácil, disso se ressentiu o ataque, que raramente teve oportunidade de alvejar com êxito a baliza de David. Por sua vez, a defesa teve que se mostrar atenta a Tchocomar e companhia, mas a baliza de Augusto não passou por qualquer momento de aflição. Diríamos que o jogo teve, quase sempre, sentido único, mas a formação, orientada por Luís Almeida, falhou, claramente, no capítulo da finalização.Viseenses entram bem na partidaO início antevia uma boa partida por banda dos viseenses. Logo no primeiro minuto, Fernando Ferreira recuperou uma bola à saída do seu meio campo, cavalgou até à entrada da área contrária, dando a bola para Rui Santos, que atirou por cima do travessão da baliza de David.Era um bom tónico para os viseenses, que mantinham o adversário manietado e sem espaço para lograr criar quaisquer dificuldades a Augusto. O perigo volta a rondar a baliza de David, mas Zé Bastos, em clara crise de confiança, não acerta no alvo.À passagem do primeiro quarto de hora fica clara a intenção de ambos os conjuntos. Os locais procuram tapar todos os caminhos para a sua baliza, deixando Tchocomar "entalado" entre a dupla de centrais academistas, para quem se tornou "presa" fácil.Os viseenses mantinham o domínio da partida, mas são inconsequentes no ataque. Luís Costa e Rui Santos não conseguiam abrir pelas alas, enquanto que Zé Bastos e Everson andavam sempre longe da área, com este último a ter, muitas vezes, que vir buscar jogo atrás.Aos 32 minutos, os viseenses voltaram a estar perto do golo, mas David, com uma grande defesa, negou o golo a Zé Bastos. Até ao intervalo, o cariz do jogo manteve-se, com os viseenses a lograrem obter oito cantos a seu favor, mas que de nada valeram.Domínio inconsequente no segundo tempoPara a segunda metade, os locais apareceram mais afoitos no ataque, mas foi sol de pouca dura, pois o jogo, aos 10 minutos, estava como no primeiro tempo. A equipa, orientada por Luís Almeida, dominava técnica e territorialmente o jogo e o adversário, numa das tardes mais tranquilas de Augusto.A ocasião mais flagrante e clara de golo surgiu aos 23 minutos, com Sérgio a acertar no travessão, na sequência de mais um pontapé de canto.À entrada do último quarto de hora, Luís Almeida mexeu na equipa, com a entrada de Lopes para o lugar do estafado Fernando Ferreira. Logo a seguir Paquete é expulso, deixando a equipa da casa reduzida a 10 unidades para os derradeiros minutos do encontro.As entradas de Valdo e Filipe Figueiredo, para os lugares de Luís Costa e Rui Santos, em nada mudaram o jogo. Aliás, estranhamente nenhum destes jogadores apareceu a dar profundidade ao futebol academista, pelo que o nulo final é um castigo para a ineficácia atacante dos viseenses.No final, Luís Almeida considerou que, apesar de tudo, a sua equipa até teve uma boa prestação, destacando que dominou o jogo em casa do adversário, mas admitiu que falhou no capítulo da finalização.Numa tarde primaveril, mas de futebol "sonolento", salvou--se o trio de arbitragem do Porto, claramente a melhor equipa em campo.l

VIDEO

Lehmann atirou bota de adversário para trás da baliza

Jens Lehmann é conhecido pelo seu mau feitio. Mas desta vez o guarda-redes alemão diz que foi movido por uma preocupação de segurança. E você, o que pensaria se perdesse uma bota em pleno jogo e o guarda-redes adversário a atirasse para trás das costas?
Foi o que aconteceu no jogo entre o Estugarda, actual clube de Lehmann, e o Hoffenheim, neste fim-de-semana. Sejad Salihovic perdeu a bota e esta ficou perto do guarda-redes, que a atirou por cima do ombro, fazendo-a aterrar sobre a rede da baliza. Salihovic teve de andar à procura do sapato, para poder voltar ao relvado.
Ralf Rangnick, o treinador do Hoffenheim, não gostou nada da atitude de Lehmann, acusando-o de conduta anti-desportiva. Mas o guarda-redes defende-se. «É triste ver que ele nem sabe as regras. Normalmente, o árbitro pára o jogo e manda o jogador para as laterais até ele ter voltado a calçar a bota. Neste caso o sapato ficou no relvado e seria um obstáculo», afirmou Lehmann ao jornal «Bild».

domingo, 22 de fevereiro de 2009

CARTOON


PRESSE


Reacções dos derrotados
"Mas quem é que quer a merda do 2ºLugar? Epá...por favor...com este plantel...enfim!" - aqui
"obrigado DAVID LUIZ! nao te esqueças: quando quiseres brincar usa a pilinha.nao jogámos a ponta dum corno, para nao variar.nao entendo como continuam sem conseguir fazer 3 passes seguidos, nao entendo como nao contrataram um def esquerdo em dezembro e tb nao entendo como se pode ganhar um jogo se o meio campo simplesmente nao existe nem a atacar nem a defender.o titulo já está entregue. se antes do campeonato ja estava entregue agora entao... " - aqui
"Exibição ridícula dos "pagos a peso de ouro" Suazo, Aimar e Reyes.David Luiz a servir de auto-estrada, e depois as azelhices do costume; falta de garra, jogadores perfeitamente susceptíveis ao ambiente nas bancadas e completa e total falta de pulso no banco.E por fim, o papão Liedson do costume. Pode ser etíope, pode ser levezinho, mas uma coisa é certa: mete o Suazo, o Nuno Gomes, o Cardozo e o Mantorras no bolso de trás.Vitória justíssima e a confirmação, para mim, de que em termos de título estamos arrumados." - aqui
"quantos anos vou eu esperar novamente para ver o meu BENFICA campeao? " - aqui
"Grande banho de bola que levámos na 2ª parte. Até dá pena ver este Benfica ter de assumir o jogo contra equipas maiores.Só sabemos jogar em contra-ataque como as equipas medianas.Agora que o porto descolou, resta-nos lutar pelo 2º lugar...ano após ano é sempre o mesmo, e a trupe do poleiro continua por lá pouco falta para fazer uma década e, ganhar que é bom, nada, cimento e apitos é que eles gostam! " - aqui
"Só tenho mais a dizer o seguinte:Suazo? Anedota...Aimar? Anedota...D.Luiz? Anedota...Katsouranis? Onde estava? a jogar? hummm nao me lembro...Cardozo no banco? o avançado k tem mais golos e k tem menos tempo da equipa e k raramente falha? ANEDOTA!! Quique? Anedota..." - aqui

SPORTING-3 BENFICA -2 - SEM PEDALADA...


Esperava mais do Benfica, admito. Principalmente devido ao facto de sabermos que só uma arbitragem manhosa impediu que uma grande exibição no Dragão significasse a vitória e a liderança na Liga Sagres. O Benfica de hoje foi fraco. Muito fraco, aliás. Talvez o Sporting de hoje também tenha sido muito forte. Foi um misto das duas coisas, provavelmente. Ou muito me engano ou o guarda-redes do Sporting não terá esboçado uma única defesa durante a partida, e isso diz tudo do futebol praticado pelos encarnados. O resultado final até dá a sensação de algum equilíbrio, algo que não aconteceu em Alvalade. O resultado, analisando friamente, até me parece escasso.Continuo sem perceber a insistência de Quique Flores em David Luiz a lateral-esquerdo, quase sempre uma calamidade, e muito menos compreendo a ausência do 11 inicial do melhor goleador do Benfica, Óscar Cardozo. Opções do treinador serão sempre opções do treinador, é um facto, mas não deu já para ver que não resulta? Na primeira-parte ainda há uma bola ao poste de Yebda, muito apagado hoje. Depois do descanso é um completo marasmo de ideias, uma pobreza desconcertante que só o golaço de Óscar Cardozo minimiza. Pedia-se mais. A malta que foi a Alvalade apoiar a equipa exigia mais. Não percebo.
E o grande destaque de mais um derby vai todo para Liedson, novamente. Um jogador colossal, como todos sabemos. Dois golões, dois verdadeiros hinos ao futebol espectáculo. Do lado do Benfica, Luisão foi o mais regular, pertencendo a Óscar Cardozo o melhor momento de futebol da equipa. O golo, claro está. Olegário Benquerença não teve influência no resultado, ainda que não esteja isento de críticas. Como erros mais graves, destaco dois penaltys não assinalados... um para cada lado. Há um agarrão a Pablo Aimar dentro da área, um minuto e picos antes do golo inaugural, e há, também, uma mão na bola de Maxi Pereira – até é um cotovelo –, que devia ter sido sancionado. Derlei também me pareceu poupado à expulsão por duplo amarelo.
À 19ª jornada, o Campeonato parece-me praticamente decidido. No próximo fim-de-semana, apenas com 10 jornadas para disputar até ao final, é provável que já haja uma ideia mais vincada. Qualquer resultado que saia fora de uma hipotética vitória do Sporting no Dragão, significará, evidentemente, aquilo que todos temos visto mais vezes nas últimas décadas. E conhecendo como se apita em Portugal, quando um determinado clube está em campo, tudo fica ainda mais claro. Ainda há muitos jogos e rebéubéu, como se costuma dizer nestas alturas. Discurso tipicamente de quem vê as coisas muito "pretas". Não tenhamos ilusões nessa matéria, como diria o outro.
NDR: Acho vergonhoso, o trabalho de realização das transmissões televisivas futebolísticas. Porque razão, aquando dos golos, não se mostra de imediato quem os aponta, e se fazem planos supérfluos ou com os treinadores, ou com os presidentes dos clubes, ou com os adeptos? O espectáculo do futebol são os golos, indiscutivelmente. Não fazer grandes planos de quem os consegue parece-me ridículo. Verdadeiramente irritante é escolherem-se imagens da equipa que acaba de sofrer, ao invés da que acaba de marcar. E isto enquanto o festejo decorre. Deplorável. É assim há anos, em (quase) todas as televisões. Pudor? Incompetência? Ser diferente?Ficha do Jogo:
19ª Jornada da Liga Sagres 2008/09
Estádio de Alvalade, em Lisboa
Árbitro: Olegário Benquerença (AF Leiria)

SPORTING CP: Tiago; Pedro Silva, Daniel Carriço, Anderson Polga e Leandro Grimi; Fábio Rochemback, Marat Izmailov (Tonel, 90+1 m), João Moutinho e Simon Vukcevic (Pereirinha, 74 m); Liedson e Hélder Postiga (Derlei, 26 m).

Treinador: Paulo Bento.

SL BENFICA: Moreira; Maxi Pereira, Luisão, Sidnei e David Luiz; Rúben Amorim (Nuno Gomes, 79 m), Katsouranis, Hassan Yebda (Di María, 58 m) e José Antonio Reyes; David Suazo (Óscar Cardozo, 65 m) e Pablo Aimar.

Treinador: Quique Flores.Disciplina: Amarelos a Yebda (5 m), Polga (36 m), Aimar (44 m), Derlei (48 m), Amorim (61 m), Rochemback (66 m), Reyes (76 m) e Sidnei (77 m).

Golos: 1-0, Liedson (11 m); 1-1, Reyes (37 m de g.p.); 2-1, Derlei (47 m); 3-1, Liedson (82 m); 3-2, Cardozo (90+1 m).

sábado, 21 de fevereiro de 2009

BLOG


PRESSE

Tempo de Ser Benfiquista

É num momento particularmente importante da época do Benfica que vos escrevo este post. Estamos em segundo, a apenas um ponto do líder, o FC Porto, e com três pontos de avanço sobre Leixões e Sporting, com quem jogaremos o grande derby deste sábado. O campeonato segue já na segunda volta, mais precisamente com 18 jornadas decorridas. Foi mais ou menos por esta altura que, há exactamente quatro anos, 6 milhões em Portugal acreditaram que era possível voltar a ganhar. Sem querermos, ou sabermos, dissemos Yes, we can!, e sem darmos por isso, levámos o Benfica ao colo rumo ao título. Poderá este ano ser novamente assim? Eu acho que depende de nós. Nessa medida, o futuro parece animador, apesar das dificuldades que se estão para vir. Depois de devidamente superadas as contrariedades na Taça de Portugal e na UEFA, resta-nos a prova rainha, o Campeonato, e a Taça da Liga, que apesar de não considerar uma competição muito importante, penso que dever-se-ia investir nela esta época visto que o plantel é extenso e já não tem muitos jogos a fazer. Será uma final a realizar no Estádio do Algarve com o nosso eterno rival, o Sporting. Relembro que é a primeira vez em quatro anos que o Benfica se encontra numa final, e acredito que a conquista desta mesma poderá ter um efeito catalisador para o futuro, tornando esta equipa numa equipa ganhadora, tal como aconteceu com a famosa base de Camacho. Além disso, o que os adeptos querem são vitórias, são títulos, é um futebol bonito, e isso leva mais gente aos estádios, não só da Luz, mas também ao dos nossos adversários, que têm medo de jogar contra um mar vermelho, à semelhança do que aconteceu em 2005, na altura do título de Trap. Lutaremos claro, porque “somos de um clube lutador”, contra aqueles que se coloquem à nossa frente e que tenham por intenção impedir que cheguemos à promised land: Xistras, Lucílios, Henriques, Gomes, Elmanos, Olegários, Proenças, todos. Fomos beneficiados em poucos jogos, mais precisamente em um, contra o Sporting de Braga, é verdade, por um dos filhos do Apito Dourado, o Paulo Baptista, mas a quantidade de vezes que fomos prejudicados é muitíssimo maior. Como ficou provado frente ao Nacional, ao Setúbal, ao Porto, ao Leixões, etc, por vezes não é só contra os nossos adversários que temos de jogar. É também contra “os outros”. Mas dizia que para que tal sonho se volte a realizar, é preciso primeiramente que os benfiquistas se unam (pois, por vezes, somos o nosso pior inimigo), que olhem todos para diante, isto sem nunca perder o espírito crítico positivo em relação à estrutura e funcionamento daquele que acreditamos ser o maior e melhor clube do Mundo e sem também deixar passar em branco todos os actos incorrectos e que infringem com as leis e com o bom funcionamento do futebol português, desde à passividade de uns que se escondem e se tornam subservientes daqueles que na realidade deveriam ser os seus rivais também, aos actos de corrupção de outros, ou até mesmo os salários em atraso de terceiros. E é precisamente revendo a nossa própria História que nos encontraremos connosco mesmos: teoricamente, nunca fomos, desde início, o clube que iria ganhar a tudo e a todos. Não começámos com muito dinheiro. Não começámos com as melhores instalações. Não tínhamos sequer campo próprio, ou banhos de água quente para os atletas. Não planeámos a formação de um clube nos salões de Lisboa, nem em grandes jantares. Não. Foi numa simples farmácia de Belém. E apenas com o querer de um grupo de 24 homens, entre os quais se destacava Cosme Damião. Desde início foram tantas as dificuldades: os nossos campeonatos eram propriedade dos ingleses que faziam o que queriam de nós: jogavam quando queriam, como queriam e ganhavam de qualquer das maneiras. Mas nós reagimos. Mas nós revoltámo-nos. E montámos aquela que seria a primeira equipa a derrotar os ingleses. E assim fomos seguindo o nosso caminho. Ganhámos os campeonatos de Lisboa, o Campeonato Nacional, a Taça de Portugal, a Supertaça, a Taça dos Campeões Europeus, a Taça Latina e muito mais. Palmarés vastíssimo o do nosso ecléctico clube. Os ingleses foram-se, mas hoje, o nosso futebol está novamente minado de outros ingleses, cuja bandeira é a da corrupção. Tal como no início do século XX, eles jogam quando querem, pedindo o adiamento dos seus jogos ou provocando os outros clubes a adiar as suas partidas, e acham que os meios que utilizam para chegarem aos fins que pretendem são adequados e justos. Mas, tal como no passado, reagiremos e lutaremos. Mas dizia que esse sentimento crescente de esperança, de união e de vitória que se conseguiu, pouco a pouco, foi alastrando a uma sociedade inteira, tanto que nos anos 40, 50 e 60, mesmo num país dividido política, social e economicamente, havia um denominador comum a muita gente: o Benfica. Era o Benfica que unia um país dividido. Era o Benfica que dava esperança a quem não a tinha. Quem não sabe como as pessoas paravam para ver o Benfica na televisão? Quem é que não sabe que quando o Benfica jogava, se perguntava “por quantos é que ganhámos?” e não “hoje ganhámos?”? É esse o Benfica que queremos hoje. Queremos o Benfica que tinha o estádio sempre cheio, que tinha uma dimensão europeia intocável e que ganhar 8-0 a uma equipa de outro país não era uma meta impossível. Queremos dentro de campo figuras míticas como Eusébio, Coluna, Humberto, Rui Costa. E, para que tal suceda, é preciso criar as condições necessárias. E foram efectivamente criadas! O Benfica recuperou da pior crise financeira de sempre, consolidou as contas, montou uma equipa ganhadora, maioritariamente composta de portugueses, construiu um novo estádio, mobilizou milhares de não-sócios tornando-os sócios, construiu um complexo de treinos, o Caixa Futebol Campus, modernizou o seu Jornal, revelou uma nova revista e foi pioneiro no lançamento do primeiro canal televisivo de um clube em Portugal. Mas, mais importante que tudo, salvámos as modalidades: do Basquetebol ao Andebol, passando pelo Hóquei em Patins, o Benfica estava numa situação miserável. E foi tudo reabilitado. No Basquetebol, hoje temos a melhor equipa portuguesa, indiscutivelmente (21 vitórias em 21 jogos); no Andebol, acabámos com uma agonia de 18 anos sem sermos campeões graças ao mágico Aleksandr Donner; no Voleibol, voltámos a ser campeões e a ganhar a Taça; no Hóquei, que esteve à beira do fim, voltámos a ombrear com o FCP, fazendo sempre frente ao Sistema que continua instalado nesta modalidade; o Râguebi tornou-se mais forte; o Futsal é de impor respeito a qualquer um, depois de tantas taças e campeonatos ganhos nos últimos anos; o Atletismo, o Triatlo, o Ciclismo, o Judo, o Ténis de Mesa, todos estão claramente a progredir. Tivemos uma prestação soberba nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008, o que fez com que o nosso clube trouxesse mais medalhas que o nosso próprio País. Já passámos por tanto ao longo da nossa história... desde a deserção de oito jogadores para um clube que lhes oferecia banho de água quente no final dos jogos, à derrota em seis finais europeias, aos 7-1 infligidos pelo Sporting, a sucessivos desfalques e roubos de um dos nossos presidentes, aquele que em primeiro lugar se prontificou a lutar contra o clube da nova ditadura (futebolisticamente falando) em Portugal, e, até mesmo à morte de um dos nossos em campo. O que hoje vivemos, comparado com o que viveram os grandes benfiquistas do passado, não é nada. Se nos deitarem abaixo, devemos reagir, levantar. Se nos baterem outra vez, reagiremos novamente, seguiremos caminho. E ganharemos. Olhemos para o passado para aprender de novo. O que não nos mata, torna-nos mais fortes. Louvo por isso a equipa técnica do Benfica, especialmente Quique Sanchez Flores, homem de ideias firmes, coerente e que acredito saber o que quer para o Benfica, com realismo e com serenidade. Amado por uns, criticado por outro, Quique sabe o que é melhor para o Benfica. Quando elogia, dá motivação. Quando critica, consegue espicaçar os jogadores, feri-los no orgulho, tornando-os mais fortes de jogo para jogo. Não lhe peçam para ser consensual. Nunca ninguém o conseguiu ser. Também congratulo Rui Costa, administrador da SAD e director desportivo do nosso clube, um filho da casa, o meu ídolo no futebol, um homem de valores e que zela pelo nosso clube, pondo-o sempre à frente dos seus interesses pessoais, como foi sabido aquando da sua transferência para Florença e não para o dream team de Cruiff, em Barcelona. E, por fim, também devo dar uma palavra de apoio, de confiança e de gratidão a Luís Filipe Vieira, presidente do Sport Lisboa e Benfica, o homem sob o leme do qual voltámos a conquistar todos os títulos a nível nacional, se bem que tenham sido poucos, é verdade, mas com o qual começámos a reestabelecer a dignidade, a força e a mística quase perdidas com João Vale e Azevedo. São nove anos de Benfica que Luís Filipe Vieira leva, seis deles enquanto presidente e três como segunda figura, mas que sabemos bem que era ele que mandava e não Vilarinho. É dos mandatos mais longos da história do nosso clube, apenas ultrapassado por Bento Mântua, o que é sinal de estabilidade e não de estagnação. Escrevo isto sem esquecer os jogadores, em especial aqueles que têm mais anos de Benfica e que por isso conseguem entender perfeitamente a mística do clube. Falo de Nuno Gomes, capitão, jogador de equipa, máximo marcador do campeonato português em actividade e ser humano de grandes qualidades, defendendo aquilo que acha ser o mais justo: desde a paralisação do campeonato por salários em atraso, às críticas internas sobre o facto de não deixarem os jogadores do Benfica trabalhar com tranquilidade e até mesmo as críticas a pseudo-treinadores de futebol cuja função de apanhar e distribuir pinos era feita na perfeição, mas comandar um grupo de homens é tarefa muito árdua. Falo de Carlos Queiroz. Por alguma razão Nuno Gomes está excluído da “selecção de todos nós”, (ou seja, portugueses e brasileiros também). Continuando nos jogadores, o meu “obrigado” a Luisão, capitão sem braçadeira, o homem que, se for preciso, dá o murro na mesa. Que estes dois exemplos inspirem Miguel Vítor e Rúben Amorim entre outros jogadores e futuros atletas do Benfica, mas especialmente estes dois que referi, pois possuem uma qualidade intrínseca que mais nenhum jogador do Benfica (posso estar enganado) possui: são realmente benfiquistas, desde pequeninos. Que a sorte e a coragem os acompanhe para daqui a vinte anos os recordarmos juntamente naquela restrita galeria dos eternos. Por fim, uma palavra também para a blogosfera benfiquista. Sim, para vocês que nos lêem e que se calhar até têm um blog como nós: temos muito mais força do que aquilo que pensamos. Não sabemos é utilizá-la. Experimentem colocar todos o mesmo post, no mesmo dia, com a mesma mensagem de apoio ou de ida ao Estádio da Luz. Estou certo que os resultados seriam altamente gratificantes. Este texto é também um teste à vossa resistência e paciência: se o leram integralmente até este ponto em que vos escrevo, sei que apoiarão o Benfica, seja na Luz, em Alvalade, no Dragão, em Braga, em Setúbal, onde for preciso. Porque eu acredito. Porque eu tenho na alma a chama imensa.
“Esta é a nossa oportunidade de responder a esta chamada. Este é o nosso momento.” É por isso que eu digo que é tempo de Ser Benfiquista. Um por todos. E Pluribus Unum

CARTOON

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

VIDEO


Images d'enfant malsaines
Non, il ne s'agit pas par ce titre d'attirer l'attention du public chti, mais de saluer le nouveau buzz du foot tendance pré-pubère. Et l'on s'emballe pour le minot algérien Madin Mohammed, 6 ans, déjà sacré little Zizou dans des vidéos multivisionnées sur Youtube. Dans le Sun de mercredi, on apprend qu'il serait d'ores et déjà sur les tablettes du Real et de Chelsea. Et c'est vrai qu'il tripote à mort, le mioche de Roubaix, avec un sens de la roulette certain…



PRESSE


Começa a fervilhar...

...digam o que disserem, mas este é que é o verdadeiro clássico, derby, confronto! Como muito bem explicou o ndrangheta, é muito mais do que futebol, muito mais do que bola, muito mais do que 22 gajos a correr atrás da bola.
Moutinho quis disfarçar o seu Benfiquismo com a vontade de nos marcar um golo, mas eu não o queria ver chorar...
Ontem revi, no youtube, a despedida de Rui Costa e imaginei que no último jogo da temporada talvez pudéssemos voltar a erguer aquela faixa gigante que dizia: OBRIGADO RUI!

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

PRESSE


Emir Kusturica e Diego Maradona
"Maradona por Kusturica" é a história de um dos maiores, senão mesmo o maior futebolista de todos os tempos, num documentário que tem a marca muito pouco discreta do realizador da Bósnia Herzegovina.
Emir Kusturica filma-se a si próprio a acompanhar o quotidiano do antigo jogador argentino. O realizador diz que chega a sentir-se na pele de um paparazzo... Estranhamente, o filme começa com um concerto dos No Smoking, banda de Kusturica, que também não se coíbe de incluir no documentário excertos de alguns dos seus filmes, como "Gato Preto, Gato Branco". A euforia e excentricidade parecem ser pontos de encontro entre o jogador e o cineasta.
Imagens de arquivo, que reconstituem o percurso de Maradona, são acompanhadas pelos encontros e conversas entre os dois. Falam sobre o futebol, o fascínio que 'El Pibe de Oro'(alcunha ganha nos relvados pela estrela argentina) continua a causar, sobre o ódio a George W. Bush e dos seus encontros com Chavez e Fidel Castro. E, é claro, da maldita cocaína.
Maradona diz que sempre soube que seria um grande jogador de futebol, só não fazia ideia de que a droga também iria marcar o seu destino.

VIDEO



terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

CARTOON


BENFICA -3 PAÇOS FERREIRA - 2 - PORQUÊ ?



Crónica 18ª Jornada - Salvos pelo Poste!
Provavelmente haveria uma grande injustiça no marcador, caso o remate de Kelly tem entrado, ao invés de bater no poste da baliza de Moreira. Foi aos 90+3 minutos, a poucos segundos do apito final de Cosme Machado. O espectro de mais um decepcionante empate caseiro foi aterrador! Num jogo sem casos de arbitragem, o Benfica regressou às primeiras-partes dispensáveis e entrou após o descanso ainda com tudo por fazer. Que tal, agora em tempos de crise, começar a vender bilhetes só para o segundo tempo? Quique Flores poupou o MVP do Dragão nas vésperas do derby com o Sporting – Yebda continua tapado com amarelos –, e aquele que se tinha mostrado em grande forma nos últimos tempos, acabou por ser o flop benfiquista da 18ª jornada. Falo de Carlos Martins, evidentemente.
A história faz-se dos golos, pois claro. Cássio ajudou a desatar o nó, e o falhanço humilhante no golo de Cardozo é castigo divino para o anti-jogo apalhaçado e constante, enquanto que uma bomba do benfiquista Rúben Amorim parecia dar alguma tranquilidade a um coração habituado a sofrimentos desmedidos. 2-0? Descanso, finalmente! Nada mais errado. O ímpeto do Paços, e a risível desconcentração defensiva caseira, deram a sensação que bastava acelerar um bocadinho para um Moreira em bom plano poder entrar em pânico. Ao contrário de 99,9% das ocasiões, Di María entrou muitíssimo bem e foi “a” peça-chave em mais uma vitória suadinha. Uma vitória à Quique Flores, portanto. Algum demérito de Cássio nesse tal 3-1 – por onde anda o excelente Peçanha? – mas há que destacar o belo estoiro do #20 do Benfica. Um golo de bandeira, em qualquer lugar.
NDR: Fábio Coentrão contra tudo e contra todos no Dragão. O hilariante é que até houve colegas de equipa indignados com o puto.

Ficha do Jogo:

18ª Jornada da Liga Sagres 2008/09

Estádio da Luz, em Lisboa

Árbitro: Cosme Machado (AF Braga)

SL BENFICA: Moreira; David Luiz, Luisão, Sidnei e Jorge Ribeiro; Rúben Amorim, Katsouranis, Carlos Martins (Di María, 55 m) e José Antonio Reyes; Pablo Aimar (Mantorras, 89 m) e Óscar Cardozo (Nuno Gomes, 78 m).
Treinador: Quique Flores.

FC PAÇOS FERREIRA: Cássio; Danielson, Ricardo, Kelly e Jorginho (Chico Silva, 83 m); Dedé; Ferreira, Rui Miguel e Pedrinha; Edson (André Pinto, 76 m) e Cristiano (Leandro Tatu, 26 m).
Treinador: Paulo Sérgio.

Disciplina: Amarelos a Danielson (37 m), Pedrinha (44 m), Jorginho (60 m), Cássio (64 m), Chico Silva (83 m), Reyes (85 m) e Di María (86 m).

Golos: 1-0, Cardozo (69 m); 2-0, Rúben Amorim (73 m); 2-1, Ferreira (75 m); 3-1, Di María (86 m); 3-2, Chico Silva (90+2 m).






Benfica-Pacos 15-02-09

PRESSE



Segundo se sabe Fábio Coentrão foi instigado por um boby ou tareco do futebol corrupção do porto por causa das suas declarações no final do jogo. É mentira que o penalti seja inventado? Não! É mentira que Farias esteja com as duas mãos em cima do jogador do Rio Ave? Não! Houve quem estivesse no estádio do ladrão, na bancada, e considerasse falta...mas é óbvio que o antero, aquele em que Paulo Assunção não confiou, aquele do "pato" veio mandar umas bocas porque, afinal, eles não conseguem deixar de pensar na sua razão de viver...
Falando do que interessa, é óbvio que aquele golão de Fábio Coentrão e a forma intensa como festejou cria algum azia mas é a vida...




Ladrões, ladrões, ladrões...

A minha amiga Li Pimentas mandou-me o seguinte email:
Sabem porque é que o FC Porto não tem ciclismo ?
- Porque é o único desporto que não tem árbitro!
Sabem quem é o melhor marcador do FC Porto ?
- É o Vidoso. Em quase todos os jogos do FC Porto há um golo do Vidoso!
- Diz o Pinto da Costa ao filho, que lhe pede dinheiro:Nem penses !! Nem que viesses vestido de preto e com um apito na boca...
O que significa ANTAS ?
- Associação Nacional de Todos os Árbitros Subornados.
Qual é o concelho com mais portistas ?
- É o conselho de arbitragem.
O grande problema é que estas coisas deveriam ter piada de tão inconcebíveis que seriam, percebem? As piadas costumam ser um exagero da realidade, o problema é que vamos ter de começar a arranjar piadas que figurem num patamar ainda mais elevado do que o nível da corrupção que se verifica todas as jornadas nos jogos do futebol corrupção do porto e principalmente no estádio do ladrão. Eu sei que vai ser difícil superar a ladroagem que semanalmente assistimos mas vamos lá tentar...
P.S: Eu conheço vários portistas meus amigos e que partilho com eles alguns valores morais, também sei que alguns deles vêem de vez em quando este blog, como tal, deixo-vos a questão: "vocês que levam o futebol a sério, como eu, dormem descansados? Ou custa-vos a adormecer todos os finais-de-semana?"
Digo isto porque depois do Benfica - Braga eu senti esse mal-estar, que fará se fosse todos os jogos...

Academico de Viseu 0-1 AD Valecambrense - FRUSTAÇÃO EM CASA


Foi uma tarde negra para o Académico de Viseu.
Na recepção ao Valecambrense, numa tarde de sol (coisa rara nos últimos tempos), os viseenses não se deram bem com o bom tempo. Frente a uma equipa que mudou sete jogadores em relação ao jogo da primeira volta, o Académico de Viseu acabou por sofrer um golo, a que não conseguiu responder. Apesar da resposta do banco de Luís Almeida, a proceder à primeira alteração, à meia hora de jogo, com a entrada de Rui Santos, a formação viseense mostrou sempre uma estranha apetência por complicar o que até parecia fácil. Diríamos que o resultado final acaba por castigar a forma complicativa como os viseenses tentaram abrir espaços de remate na área contrária, raramente conseguindo jogar pelas alas, apesar das entradas de Rui Santos e Lopes.
Início prometedor
O Académico de Viseu começou bem o encontro, provocando algumas dificuldades ao último reduto contrário. Logo aos quatro minutos, Álvaro, com um remate cruzado, fez a bola passar rente ao poste esquerdo da baliza de Bairrada. No minuto seguinte, foi Everson que, com um remate do meio da rua, fez abanar o travessão da baliza de Bairrada.A entrada em jogo dos viseenses não antevia o que vinha logo a seguir. Aos oito minutos, a formação orientada por Manuel Matias conseguiu cinco pontapés de canto consecutivos, com a defesa academista a denotar algumas dificuldades em tirar a bola das redondezas da área de Augusto.Só que, aos dez minutos, os visitantes chegaram ao golo, com Santiago a subir pela direita, a ganhar a Filipe e a cruzar para a área, onde Ricardo Pina apareceu a desviar, ao primeiro poste, para a entrada de Nuno Preto fazer o resto. Os viseenses reagiram de pronto, mas denotaram, desde logo, estranhas dificuldades em jogar em ataque continuado, optando pelo futebol directo que dava vantagem à possante defesa contrária, onde pontificavam Nuno Mota e Sérgio, com Marcelo a ser o primeiro grande obstáculo dos viseenses, mas Bairrada a ser o maior de todos.Aos 34 minutos, a turma de Luís Almeida conseguiu criar perigo, com Fernando Ferreira a converter um livre que Bairrada desviou para canto. A entrada de Rui Santos deu maior velocidade ao ataque, mas foi inconsequente. Ainda assim, aos 35 minutos, tentou um canto directo, mas o travessão desviou a bola pela linha final.
Dois lances polémicos no segundo tempo

A etapa complementar começou com o primeiro lance polémico, aos três minutos, com Zé Bastos, dentro da área, a tentar escapar a um adversário e a ser tocado (?) em falta. O juiz da partida nada assinalou.Com os visitantes cada vez mais remetidos ao seu meio campo, os viseenses porfiavam, optando pelos remates de meia distância. Aos 20 minutos, Álvaro arrancou uma bomba que saiu rente ao poste.Aos 24 minutos, veio o lance mais polémico, com Nuno Farelo a tocar a bola com a mão, na área de rigor, com o juiz da partida longe do lance e o auxiliar a nada assinalar, ficando por marcar uma grande penalidade que poderia inverter o rumo do encontro.Até final, mais três lances merecem destaque. Aos 27 minutos, uma boa jogada de Rui Santos, flectindo da esquerda para o meio, a arrancar um remate que Bairrada susteve para canto. O mesmo aconteceu aos 43 minutos, com Rui Santos na conversão de um livre. Calico, em tempo de descontos, testou a pontaria do meio da rua, mas Bairrada respondeu com uma grande defesa.Em jeito de resumo, diríamos que a sorte bafejou a equipa visitante, perante um Académico que porfiou, mas falhou na capacidade de abrir espaços pelos corredores, o que os visitantes souberam fazer para apontar o único tento do encontro. Nota para a estreia de Valdo, um jogador a rever noutras circunstâncias.Tarde irregular do trio de arbitragem de Coimbra.
in Diário de Viseu

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

VIDEO

DICAS DO FOOT MONDIAL


Ranking das torcidas de clubes na Europa
Barcelona tem maior torcida da Europa em estudo realizado pelo instituto Sport+Marka,.
Nesta última segunda-feira foi divulgada uma pesquisa realizada pelo instituto Sport+Marka, edição do “Fútbol Top 20”, indicando o Barcelona como o clube de maior torcida da Europa. Duas informações têm grande destaque na pesquisa. A primeira e segunda colocação dos espanhóis Barcelona e Real Madrid, 44,2 e 41 milhões de torcedores respectivamente na lista, e a quinta posição, ocupada pelo Zenit São Petersburgo, da Rússia, com quase 24 milhões de torcedores.
A pesquisa ouviu mais de 9.600 torcedores, entre 15 e 69 anos, em 16 países do continente. As informações são do jornal espanhol "Sport". Mesmo estando na primeira posição, o Barcelona perdeu torcedores desde a última vez em que a pesquisa foi realizada. O mesmo aconteceu com o clube madrilenho e principalmente com o Sevilla, quem teve a maior queda.
O Manchester United, que aparece em terceiro lugar, soma quase 38 milhões de torcedores. Para conseguir tais números, os clubes europeus se baseiam nos fãs estrangeiros. No somatório, os ingleses aparecem na frente dos espanhóis. E a Itália decepciona. O Milan, com 21 milhões, é primeiro clube italiano na lista e aparece somente após os dois maiores clubes espanhóis, os 4 maiores times ingleses atualmente e um clube russo.



Real Madrid se mantém como time de futebol mais rico do mundo
O Real Madrid continua a ser o clube de futebol que gera mais receitas no mundo, segundo o último relatório Football Money League, da consultora Deloitte.Nesta quarta-feira, a empresa de auditoria Deloitte divulgou sua pesquisa anual sobre receitas no mundo do futebol. Pelo terceiro ano consecutivo, o Real Madrid segue no topo da pesquisa à frente do Manchester United, já que os ingleses sofrem a desvalorização da libra, após vários anos de crescimento ininterrupto.Os clube espanhol teve um crescimento de € 15 milhões. Manchester United e Barcelona também mantiveram suas posições. O clube inglês acabou em segundo, com quase € 325 milhões, € 10 milhões a mais do que em 2006/07. O Barça segue em terceiro, com € 309 milhões, uma alta de € 19 milhões.Os clubes ingleses dominam as 20 primeiras colocações do estudo, chamado "Football Money League". Além do Manchester United, também representam o país Chelsea, Arsenal, Liverpool, Newcastle, Manchester City e Tottenham.Atualmente é a Premier League inglesa que recebe os maiores direitos de transmissões televisivas em todo o mundo. Apesar da difícil conjuntura econômica, o Campeonato Inglês garantiu um valor recorde para os direitos de televisão na Inglaterra para as temporadas de 2010/11 a 2012/13.O Milan lidera entre os clubes italianos (€ 210 milhões), mas está somente em oitavo na tabela geral. Os rossoneri são seguidos por Roma (€ 175 milhões), Internazionale (€ 173 milhões) e Juventus (€168 milhões).Entre os 20 clubes mais ricos, há quatro alemães (Bayern de Munique, Schalke 04, Hamburg e Stuttgart), dois franceses (Lyon e Olympique de Marselha) e um turco (Fenerbahçe).Alan Switzer, Diretor do Sports Business Group, afirma: "O Bayern de Munique foi o clube que mais subiu no top 10, alcançando a quarta posição. Apesar de não ter participado na Liga dos Campeões, as receitas aumentaram devido ao fato de ter adquirido a totalidade do seu estádio, o Allianz Arena.Todos os clubes da pesquisa com a exceção de dois, obtiveram um aumento das receitas em 2007/08, sendo que todos os vinte clubes incluídos na lista conseguiram receitas superiores a 100 milhões de euros. Abaixo segue a lista da última lista divulgada com a pesquisa. Após a lista atual, você também encontra duas listas anteriores, referentes a 2005/06 e 2006/07.

TÍTULOS


Adebayor é eleito melhor jogador africano de 2008

Adebayor leva prêmio de melhor jogador, mas Egito fatura o maior número de conquistas em 2008.

Nesta terça-feira, na entrega de prêmios concedida pela Confederação Africana de Futebol (CAF), o togolês Emmanuel Adebayor recebeu a maior honraria. O atacante do Arsenal foi eleito Melhor Jogador de 2008 no continente africano, em cerimônia realizada na cidade nigeriana de Lagos. Adebayor sucede o malês Kanouté, do Sevilla, Melhor Jogador em 2007.O jogador dos Gunners superou, na final, nomes como Mohamed Aboutrika, do Al Ahly, e o volante ganês Michael Essien, do Chelsea. Adebayor, que completará 25 anos este mês marcou 30 gols em 49 pelo Arsenal ano passado, 24 só na Premier League. Nas eliminatórias, marcou quatro vezes em três jogos.- Dedico este prêmio a minha mãe, que me sempre me apoiou. Infelizmente, meu pai não está aqui para acompanhar este momento, mas onde quer que esteja, deve estar orgulhoso de seu filho - disse.O Al Ahly, quatro vezes campeão da Liga dos Campeões da África (sendo, inclusive, o atual campeão da competição), foi o clube mais premiado da noite. A equipe egípcia ganhou os prêmios de Melhor Clube, Melhor Torcida e Melhor Meia, com Aboutrika. Já o Egito faturou a categoria de Melhor Seleção, enquanto o atacante marfinês Salomon Kalou, do Chelsea, foi eleito a revelação do ano.PREMIAÇÕES DA CAF 2008:CAF Melhor Jogador do Ano: Emmanuel Adebayor - Togo/ArsenalAF Melhor Jovem: Salomon Kalou - Costa do Marfim/ChelseaCAF Melhor Jogador do Ano: Alice Matlou - África do SulSeleção do Ano: EgitoMelhor Treinador: Hassan Shehata - EgitoMelhor Clube: Ahly - EgitoMelhor Jogador Nacional: Mohamed Aboutrika - Al AhlyJogador Legendário: Christian Chukwu - NigériaSELEÇÃO AFRICANA DE 2008:Goleiro – Carlos Idriss Kameni (Espanyol e Camarões).Zagueiros – Wael Gomaa (Al-Ahly e Egito), Ismail Taye Taiwo (Olympique Marseille e Nigéria), Joseph Yobo (Everton e Nigéria), John Mensah (Lyon e Gana).Meias – Mohamed Aboutreika (Al-Ahly e Egypt), Michael Essien (Chelsea e Gana), Yaya Toure (Barcelona e Costa do Marfim), Sulley Muntari (Inter e Gana).Atacantes – Samuel Eto’o (Barcelona e Espanha), Emmanuel Adebayor (Arsenal e Togo).

PRESSE


Em qualquer momento de qualquer temporada»
Digam lá se é má-vontade minha, vá. Este imbecil não sabe falar, este coninhas não sabe treinar, este cretino não sabe onde está, mas sabe para onde quer ir. Em qualquer momento, será tarde, muito tarde. Aliás, o clube sabe que este desbocado, que gosta tanto da palavra «estabilidade», já comentou com amigos que, quer a coisa corra bem, quer a coisa corra mal, não está inclinado a fazer a segunda época na Luz (graças a Maradona, ufa!), pelo que estamos a perder tempo. E... glup... se o substituem pelo outro burro, dá-me uma coisinha má, sou mesmo capaz de me virar de vez para a aquacultura, nem quero pensar nisso... toc-toc-toc, o diabo de Gaia seja cego, surdo e mudo... brrr... livra!

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

PRESSE


Le 69 et le 88, deux numéros pas forcément gagnants

En Allemagne, un footballeur croate vient de se voir interdire de porter le 69, tandis qu'en Belgique, un joueur de Genk pourrait se voir retirer le numéro 88, car ce dernier fait référence au nazisme.
Pas de 69 dans le dos de Dino Drpic (Karlsruhe)...
Le Croate Dino Drpic, récemment transféré du Dinamo Zagreb à Karlsruhe, n'est pas Bixente Lizarazu. Lorsqu'il évoluait au Bayern de Munich, ce dernier avait eu le droit de porter le numéro 69 sur son maillot, en référence à son année de naissance ainsi qu'à sa taille (1969 et 1m69).
Or, la Ligue allemande vient de refuser cet «honneur» à l'international croate, arguant qu'il est trop compliqué à lire. Selon Drpic, c'est plutôt la connotation érotique qui explique le refus de la Ligue. Il faut dire que l'épouse du footballeur, mannequin-chanteuse de son état, a récemment fait scandale en révélant avoir fait l'amour avec son époux sur le terrain du Dinamo Zagreb, raison du transfert du joueur en Allemagne. La Ligue a donc estimé que la demande du footballeur n'était pas assez honnête pour être acceptée.
Référence à Hitler
En Belgique, c'est le numéro 88 du Hongrois de Genk Daniel Tozser qui fait polémique. Dimanche dernier, un écrivain flamand avait déclaré être choqué que son club l'ait autorisé à porter ce numéro.
Pourquoi un tel scandale? Dans les milieux d'extrême droite, le 88 fait référence à Adolf Hitler: la 8e lettre de l'alphabet est le H. 88 donne HH, Heil Hitler.
«Cela n'a rien à avoir avec la politique ou avec Hitler», conteste Daniel Tozser. «Ma maman a choisi ce numéro, que je porte depuis cinq ans, parce que, selon elle, il porte chance», rapporte le site dhnet.be. Reste que les dirigeants du club de Genk pourraient bien désormais contraindre le joueur a opter pour un numéro plus consensuel

VIDEO



segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

CARTOON


O jogador chave

PORTO -1 BENFICA -1 - ROUBADOS




FC Porto - 1 (?); Benfica - 1 (17ª Jornada).
A vergonha enlutou mais uma vez o futebol português.

No Dragão, hoje à noite, escreveu-se mais uma página negra do nosso futebol. Fica como uma das maiores nódoas dos últimos anos, a grande penalidade assinalada por Pedro Proença.
O árbitro, aliás, mostrou ao que vinha, quando chega ao estádio do FC Porto equipado a rigor, com a gravata imaculadamente azul. O hábito faz o monge. Mas talvez que Proença não seja o principal culpado.
Vítor Pereira, presidente da Comissão de Arbitragem, deve ser imediatamente colocado em causa devido à nomeação deste árbitro, cuja dificuldade em ser rigoroso com o Benfica é notória, como seu passado indica.
A mentira que foi este resultado, com o Benfica a sair gravemente prejudicado, é um espelho do futebol português dos últimos 20 anos, nomeadamente nos jogos nas Antas/Dragão, onde, ao longo dos anos, se passaram coisas dramáticas para a verdade desportiva e para a credibilidade do futebol.
O livro negro do futebol nacional guardará um lugar de relevo para o lance que deu a grande penalidade contra o Benfica e o golo do empate do FC Porto. Um verdadeiro mergulho de Lisandro, que o árbitro, a um metro do lance, resolveu assinalar.
Este não é um erro de análise. Este é um erro premeditado e propositado. Proença deve ser imediatamente afastado do futebol e da arbitragem. É um homem sem coragem, sem carácter, sem um pingo de vergonha.
Aliás, Proença vinha com a lição estudada. No primeiro quarto de hora não assinalou uma falta sobre Suazo, junto á área do FC Porto, para marcar uma sobre Hulk, num lance idêntico, junto á área do Benfica.
Raul Meireles passou incólume sem amarelo, depois de passar todo o tempo a protestar. Lisandro devia ter sido expulso depois de agressão a Katsouranis. Bruno Alves devia ter sido expulso depois de um pontapé nas costas de Suazo. Proença não viu fora-de-jogo de Lisandro que podia ter dado golo.
E a cereja em cima deste bolo foi o cumprimento discreto entre Lisandro e o fiscal de linha na altura da substituição do avançado do FC Porto. Esta é a revolta que me consome. Lamento pela coragem dos jogadores do Benfica, pela coragem dos adeptos do Benfica que estiveram no Dragão.
Gostava de ter utilizado este espaço para elogiar Aimar – que grande exibição -, Katsouranis, Yebda, David Luiz, todos eles, todos aqueles grandes jogadores vestidos de vermelho. Tenho orgulho neles, os benfiquistas têm orgulho neles.
E temos orgulho em ser Benfica. Mas o futebol português não merece. Aproveito para relembrar a proposta do Sporting de Braga: árbitros estrangeiros nos jogos entre os grandes. E também as novas tecnologias já e em força. Para que não tenhamos mais 20 anos de mentiras. Obrigado Benfica!
Estádio do Dragão (Porto)
FC Porto – 1 (?); Benfica – 1
Benfica: Moreira; Maxi, Luisão, Sidnei, David Luiz; Yebda, Katsouranis, Ruben Amorim e Reyes (Nuno Gomes); Aimar (Carlos Martins) e Suazo (Di Maria)
Golo: Yebda (45 min.)

Milheiroense 1-2 Académico de Viseu - IMPORTANTE



Vontade de vencer superou dificuldades

O Académico de Viseu foi vencer a Milheiros de Poiares e deu um passo importante para garantir o acesso à fase final da 3ª Divisão que garante a subida à 2ª Divisão Nacional.Num campo quase impraticável, os viseenses entraram a perder, com Wellington, logo aos três minutos, a surpreender Augusto. Todavia, depois de Zé Bastos ter perdido duas boas ocasiões para empatar a partida, Sérgio, ainda no primeiro tempo e Fernando Ferreira, na etapa complementar, deram a volta ao marcador.Com o estado lamentável em que o campo se encontrava, bem se pode dizer, parafraseando Luís Almeida, que a vontade de vencer superou as dificuldades que o terreno de jogo e o adversário criaram aos viseenses. O jogo foi disputado, dentro dos condicionalismos do terreno, a um ritmo elevado, rijo e leal, com um árbitro que fez um trabalho quase irrepreensível, deixando jogar e apontando as faltas que entendeu por bem assinalar e, diga-se, quase sempre bem.Luís Almeida cumpriu a promessa e manteve o mesmo esquema táctico que tinha ensaiado frente à Desportiva de Sátão. A novidade foi a adaptação de Filipe ao lado esquerdo da defensiva, mantendo os restantes elementos do sector recuado. Rui Lage surgiu no vértice mais recuado do losango e Fernando Ferreira, no lado oposto, com Álvaro à direita e Costa à esquerda. Zé Bastos e Everson eram as unidades mais adiantadas dos viseenses.Mas Zé Bastos foi mesmo o jogador em maior evidência no ataque viseense. Esteve quase sempre no sítio certo, mas falhou o golo por três vezes, o que poderia ter dado outra expressão ao marcador.Chapéu surpreendeu AugustoA turma da casa entrou bem na partida, com os viseenses a sentirem algumas dificuldades de adaptação ao estado do terreno. Com alguma surpresa, a turma da casa adiantou-se no marcador, com Wellington, sobre a direita, a surpreender Augusto com um chapéu, com a bola a entrar no ângulo superior direito da baliza viseense. De nada valeu a estirada do guarda-redes academista.O golo animou o jogo, com os viseenses a adaptarem-se melhor ao estado do terreno e à chuva miudinha que caiu durante todo o encontro. Aos 16 minutos, Zé Bastos teve a primeira grande ocasião para empatar. Aproveitando uma bola perdida pelos centrais contrários, tirou Armando do caminho e, com a baliza escancarada, rematou ao lado do poste. Iam decorridos 16 minutos de jogo, numa fase de claro domínio da turma de Luís Almeida.Com a turma da casa a tentar segurar a vantagem, os viseenses carregavam sobre o meio campo contrário. Aos 25 minutos, num contra-ataque rápido, que começou em Fernando Ferreira, a bola passou por Zé Bastos, que a endossou a Costa. Este, com alguma dificuldade, conseguiu cruzar, para Zé Bastos arrancar um pontapé de primeira, com a bola a ser devolvida pelo poste da baliza de Armando. O empate, no entanto, surgiria aos 33 minutos, com Sérgio a aparecer na área contrária a responder bem a um livre apontado por Fernando Ferreira.Na etapa complementar, a turma da casa voltou a entrar melhor na partida, mas sem criar grandes dificuldades a Augusto. O golo da vitória chegou aos 63 minutos, com Fernando Ferreira a surgir bem na esquerda, a entrar na área e, com um remate cruzado, bateu Armando pela segunda vez.Carlos Santos procedeu, de imediato, a duas alterações que não surtiram o efeito desejado. Do outro lado, Luís Almeida apostava na estreia de Ricardo, que surgiu neste encontro com a camisola do capitão viseense. O brasileiro esteve bem, no terreno muito pesado, jogando prático, procurando fazer as coisas de acordo com aquilo que o técnico lhe tinha pedido.O jogo entrou numa fase onde imperou o físico, ainda com tempo de Zé Bastos voltar a aparecer na cara de Armando, mas desta vez o guarda-redes local desviou para canto.Nos minutos finais, a equipa da casa optou por bombear bolas para a área viseense, onde Sérgio, Tiago e companhia foram dando conta do recado, fazendo com que Augusto não tivesse passado por grandes sustos.Em resumo, diríamos que o Académico foi uma equipa pragmática, que acabou por se adaptar melhor ao estado complicado do terreno, averbando uma vitória justa, que coloca os viseenses em boa posição para garantir um dos seis lugares que dão acesso à fase final da prova.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

TÍTULOS



Manuel José vence Supertaça africana e bate novo recorde
Manuel José conseguiu, nesta sexta-feira, mais um feito, no comando técnico do Al Ahly. O técnico português conduziu a equipa egípcia à quarta vitória na Supertaça africana, algo que mais nenhuma equipa conseguiu. A final, disputada no Cairo, foi conquistada ao CS Sfaxien (2-1).
O angolano Flávio foi a figura do encontro, ao apontar os dois golos do Al Ahly. O primeiro aos 46 minutos, e o segundo aos 70. Pelo meio a equipa tunisina tinha empatado, por intermédio de Blaise, jogador da Costa do Marfim.
O Al Ahly tinha três Supertaças africanas, tal como o Zamalek, mas agora, com Manuel José no comando, ultrapassou o registo do rival.

VIDEO

PRESSE


Foda-se, mas ninguém cala o cabrão do espanhol?
Comigo, ia logo geneticamente para a puta que o pariu. In-su-por-tá-vel.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

TAÇA DA LIGA - BENFICA - 2 V. GUIMARÃES - 1


Final(mente)!
Benfica – 2; V. Guimarães – 1 (Meia-Final da Taça da Liga).
A edição deste ano da Taça da Liga teve aquilo que podemos chamar de “happy end”. É certo que ainda não foi disputada a final – pelo que o final feliz apenas será uma realidade se o Benfica for o vencedor -, mas, depois de tanta trapalhada, tantos “casos” e tantas tentativas de desvalorizar a prova, ter uma final Benfica – Sporting deixa qualquer um feliz.Hermínio Loureiro, presidente da Liga, pode assim considerar-se um homem com sorte. A 22 de Março, em local ainda a designar, vai disputar o “clássico dos clássicos”, o Benfica – Sporting.Na Luz, perante um Vitória de Guimarães na máxima força, a quem uma ida à final seria uma tábua de salvação de uma época que começa a ser frustrante, o Benfica jogou o quanto baste. Fiel à sua filosofia de jogo, Quique montou um 4-4-2, onde as peças nucleares eram Katsouranis e Aimar.O argentino, num terreno pesado, mostrou que está a caminho da plenitude da sua forma, dando razão a Rui Costa, que, em jantar privado, em Outubro passado, e onde tive o privilégio de estar presente, disse que Aimar seria o grande jogador da segunda volta e que iria levar o Benfica ao título.Mais recentemente, disse que Aimar não foi contratado para 4 meses, mas para 4 anos. Rui Costa sabe do que fala. El Mago mostrou, ontem, que em forma física, como a que mostrou durante 90 minutos, é o playmaker que o Benfica precisa para o resto de campeonato.O médio grego é o pêndulo da equipa. Brilhante a defender, brilhante a atacar, brilhante no passe curto e no passe comprido – o lançamento para o segundo golo, de Aimar (o primeiro ao serviço do Benfica) é o momento do jogo.No plano oposto, Reyes e Di Maria. O espanhol andou escondido durante quase todo o jogo, e esperamos que Quique não lhe tenha de dar outra reprimenda – deseja-se que o Dragão veja o verdadeiro Reyes. Di Maria continua muito individualista – nota-se que quer fazer tudo e fazê-lo bem, mas tem que ter mais concentração e jogar mais para a equipa.Estamos na final, o mais importante. Agora vamos procurar preparar bem o jogo de domingo, contra o FC Porto (que foi esmagado em Alvalade, na outra meia-final da Taça da Liga, por 4 – 1). Este foi um treino em condições de grande intensidade de competitividade. Quique fez uma excelente gestão do plantel, e, felizmente, não há lesões a registar (apenas um pequeno susto para Sidnei).Com o moral em alta, vamos ao Dragão para ganhar. Ninguém pára o Benfica!
Ficha do jogoEstádio da Luz (Lisboa)

Árbitro: Artur Soares Dias (AF Porto)

Benfica: Quim; Miguel Vítor, Luisão, Sidnei (Maxi) e David Luiz; Katsouranis, Carlos Martins (Yebda), Reyes e Ruben Amorim; Aimar e Cardozo (Di Maria).

Golos: Gregory (pb) e Aimar

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

VIDEO


De Graafschap-PSV Superboer geeft bodycheck 2009


Bruno Mendes derruba Arbitro Auxiliar (Serafim Nogueira)

PRESSE



Top 10 - As piores coisas do futebol moderno
10- Áreas técnicas
O que tem de tão técnico sobre um pouco de grama e algumas linhas brancas, afinal? Um lembrete para todos os técnicos modernos. Sentem e fiquem calados.
9- Janela de transferências
Imagine se você pudesse fazer compras apenas duas vezes por ano - uma em Janeiro e outra em Junho, Julho e Agosto. O que aconteceria? Você teria um freezer cheio de cerveja e ficaria sem papel higiênico. Não funcionaria na vida real e não funciona no futebol.
8- Números dos jogadores
Lembra daqueles tempos em que o melhor jogador era o número 10 e os goleiros eram o número 1? Não mais. Agora os jogadores podem usar o número que quiserem. Ronaldinho é o camisa 80 do Milan, e William Gallas é o número 10 do Arsenal. Por quê?
7- Transferência sem o valor revelado
Se eu vou gastar um pouco do meu dinheiro suado com ingressos para assistir o time que comprou um jogador que nunca ouvi falar, quero saber quanto ele custa. Eu não estou interessado em projeções ou detalhes adicionais. Eu só quero um número. Qualquer um serve.
6- Declarações oficiais
Será que Robinho realmente disse “Eu estou comprometido em ajudar o Manchester City a se tornar a força que os donos do clube me garantiram que ele se tornaria”, como o clube divulgou? Talvez um de seus agentes tenha digitado isso em seu Blackberry, já que ele não sabe falar inglês.
5- O quarto árbitro
Sem sentido.
4- Kaká
Se ele não está interessado em dinheiro, por que o Milan tem que pagá-lo com 173 mil euros por semana?
3- Opiniões
Nós vivemos no tipo de mundo em que “Todo mundo dá um título para a sua opinião” e, quando se trata de futebol, todo mundo tem uma. Rafa Benítez é Deus. Rafa Benítez é um idiota. Beckham é passado. Não, ele não é. Como Kaká pode valer 100 mi euros? Sim, mas você paga 45 euros para vê-lo jogar. Gerrard e Lampard não podem jogar juntos. Mas eles são os melhores que a Inglaterra tem. Não podemos calar a boca e assistir o jogo?
2- Brasil
A melhor seleção do mundo se tornou uma espécie de Harlem Globetrotters do futebol. Ronaldinho e cia. Disputaram apenas um amistoso no próprio país nos últimos dois anos e meio. Nesse meio tempo, eles montaram seu show em Oslo, Kuwait, Estocolmo, Londres (quatro, quase cinco vezes), Basel, Gotemburgo, Dortmund, Montpellier, Chicago, Boston, Dublin, Seattle e Boston. Din-din!
1- Televisão
O monstro que engoliu o futebol.
* A lista completa contém 50 itens, e foi elaborada pelo jornal britânico The Times, as 10 acima foram selecionadas e traduzidas pelo Yahoo Brasil.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

CARTOON


A.VISEU - 5 SATÃO - 0 - GOLEADA


Luís Almeida muda sistema e obtém goleada
A vitória do Académico de Viseu não sofre contestação, numa partida fraca, sob o ponto de vista técnico, onde se lutou muito num terreno empapado, fustigado pela chuva que caiu durante todo o encontro. A Desportiva de Sátão acabou por cometer erros que lhe foram fatais. Com Filipe Figueiredo, Rui Santos e Milford lesionados e Leandro castigado, Luís Almeida fez uma pequena revolução no xadrez da equipa, assim como no esquema táctico, apresentando um 4x4x2, sem extremos, com dois pontas de lança (Everson e Zé Bastos), num meio campo em losango, com Filipe mais recuado, Álvaro sobre a direita, Luís Costa à esquerda e Fernando Ferreira nas costas dos avançados. A alteração do sistema táctico, pela primeira vez experimentado por Luís Almeida, tornou a equipa mais consistente e deixando-a mais confortável. Destaque para Cabido, que se estreou a lateral esquerdo e cumpriu a tarefa a preceito. Por sua vez, Carlos Marques optou por reforçar o meio campo, deixando o ataque entregue a Geyson e Reinaldo, num claro 4x4x2 mais defensivo.
Viseenses entrama todo o gás
O Académico iniciou a partida com uma boa dinâmica, imprimindo um ritmo elevado ao jogo, o que dificultou a tarefa à formação orientada por Carlos Marques. Logo aos três minutos, Everson perdeu a primeira grande ocasião dos viseenses para inaugurar o marcador, mas tentou uma finta ao guardião Tó Lopes, num terreno encharcado.Com a equipa visitante acantonada na sua defesa, os viseenses não baixaram o ritmo e decorrida a primeira dezena de minutos já tinham conseguido oito pontapés de canto. Álvaro, aos 11 minutos, com uma bomba do meio da rua, obrigou Tó Lopes à defesa da tarde, numa altura em que a Desportiva de Sátão tentava sacudir a pressão e a intensidade do jogo dos donos da casa. Só aos 15 minutos Augusto foi chamado a intervir sem dificuldade.Até ao intervalo, a formação de Luís Almeida deteve o comando da partida, mas não mais voltou a criar dificuldades a Tó Lopes e companhia. O esquema montado por Carlos Marques passava por jogar no erro do adversário, para o tentar surpreender. Só que a equipa de Sátão raramente criou dificuldades a Augusto, que teve uma das tardes mais tranquilas da época.
Golo a abrir a segunda metade
A segunda metade não podia começar melhor para a formação viseense. Zé Bastos cruzou da direita, Everson cabeceou sem perigo, mas Tó Lopes e Chico (?) atrapalharam-se, com a bola a sobrar para Álvaro, que só teve que empurrar para a baliza deserta.O mais difícil, para os donos da casa, estava feito, com os visitantes a passarem por algum desacerto após o golo. Tó Lopes, aos 49 minutos, aplicou-se para negar o segundo aos academistas.À passagem do primeiro quarto de hora da etapa complementar, assistia-se a uma partida atípica, com muita luta a meio campo. O melhor momento do encontro chegou aos 68 minutos, com Costa a cruzar da direita e Zé Bastos a fazer um golo de calcanhar, de belo efeito.Sem necessidade de acelerar muito o jogo, o terreno também não o permitia, os viseenses iam conseguindo levar a água ao seu moinho. A equipa de Carlos Marques foi quase inofensiva, mesmo quando o marcador já lhe era desfavorável. Aos 78 minutos, na sequência de um canto apontado por Álvaro, Tiago fez o terceiro golo para os donos da casa, com Lopes, a quatro minutos do final, a fechar o placard, num lance que começou em Álvaro. O médio academista esteve menos em jogo que em Anadia, mas marcou um e esteve em mais dois golos da sua equipa.O trio de arbitragem, dirigido por Luís Ramos, foi a melhor equipa em campo. Bem fisicamente, acompanhou os lances de perto, tendo, talvez, exagerado na amostragem de um ou dois cartões amarelos. Diga-se, em abono da verdade, que os jogadores não complicaram a sua tarefa, mas o juiz de Nelas deixou correr o jogo, intervindo o estritamente necessário.Reacções:Luís Almeida:"Mudei o sistemana hora certa"Pela primeira vez utilizei este sistema, que já tínhamos experimentado nos treinos. Mudei na hora certa, porque o Académico foi uma equipa forte, de acordo com o que pretendo, com todos os jogadores a lutarem pela posse da bola e a mostrarem que querem ganhar o jogo. Se continuarmos assim, atingiremos os objectivos que pretendemos, que é a subida de Divisão.O treinador academista e os novos reforçosRicardo Gomes, um médio de ataque, e Valdo, extremo, são os novos reforços do Académico de Viseu. Sobre os novos jogadores, o treinador academista já teve ocasião de os analisar. "São dois bons rapazes, com alguma qualidade, que vêm ajudar o grupo de trabalho".Carlos Marques: "Fomos uns passarinhos"Pagámos caro os erros que cometemos. Não está em causa a vitória do Académico, que foi superior, jogando um futebol prático que o terreno de jogo permitia. Demorámos a entrar na partida, mas conseguimos equilibrar depois do primeiro quarto de hora. Entramos desconcentrados no segundo tempo. Fomos uns "passarinhos" em três golos. Os erros pagam-se caros, mas houve jogadores que se esqueceram de jogar para a equipa, mas sim para a bancada.
José Luís Araújo